Mesmo 35 anos depois, Harry e Sally: Feitos um para o Outro continua impecável

Cena do filme Harry e Sally : Feitos um para o outro , na imagem temos duas pessoas sentadas lado a lado, a esquerda, temos Harry, um homem com cabelo curto que utiliza um suéter preto sobre uma camisa azul claro com gravata. Ele olha para a mulher ao lado essa mulher é Sally, que possui cabelos loiros e cacheados, usando uma blusa branca de mangas compridas cruzadas no peito. Eles parecem estar em um momento de conversa descontraída, com expressões amigáveis e olhares carinhosos. O fundo tem um papel de parede suave, sugerindo um ambiente aconchegante.
Harry e Sally: Feitos um para o Outro foi o filme que moldou a fórmula de sucesso das comédias românticas das décadas de 1990 e 2000 (Foto: Columbia Pictures)

Rafael Gomes 

Harry e Sally: Feitos Um para o Outro estreou em Julho de 1989 mundialmente. No Brasil, o filme demorou mais alguns meses para ser lançado, em Dezembro de 1989. O longa abriu as portas para a Comédia romântica em Hollywood na década de 1990, voltando a cativar o grande público através de títulos de enorme sucesso como: Sintonia de Amor, Quatro Casamentos e Um Funeral, Um lugar chamado Notting Hill e O Casamento do Meu Melhor Amigo. Na contramão do gênero, Harry e Sally mostra que o amor de verdade é sempre imperfeito, sendo necessário uma boa dose de tolerância para encontrar o par ideal.

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Desacelere e aproveite A Perfect Love Story (Where Nothing Goes Wrong or Does It…?)

Cena do filme A Perfect Love Story where nothing goes wrong or does it…?Na imagem, os personagens principais estão abraçados enquanto observam o horizonte. O homem está abraçando a mulher por trás, passando os braços pela barriga dela, onde ambos apertam as mãos. O cenário ao fundo é de morros com vegetação e ao lado direito deles dá para ver o para-brisa de um carro. Ele é um homem adulto, de pele clara e cabelos escuros. Está vestindo uma camiseta branca. Ela é uma mulher adulta, de cabelos longos e escuros. Está vestindo uma regata branca e no rosto usa um óculos de sol em formato de coração na cor rosa.
No Brasil, o filme não teve exibição no circuito comercial de cinemas e chega direto para aluguel em plataformas digitais (Foto: Emina Kujundžić)

Davi Marcelgo

Quais as formas existentes para explicar uma personagem? O que pode ser usado para defini-lo? Talvez, dizer que Andy (Anne Hathaway) de O Diabo Veste Prada (2006) é uma assistente e Woody (Tom Hanks) de Toy Story (1995) é um brinquedo. Afinal, em um mundo capitalista, narrativas e identidades são construídas por meio de profissão e utilidade. Em A Perfect Love Story (Where Nothing Goes Wrong or Does It…?) – (Uma História de Amor Perfeita Onde Nada dá Errado ou Dá…?, em tradução livre) –outras características vão definir as personagens desta história. Dirigido, produzido e escrito por Emina Kujundžić, o longa bósnio ganhou vida por meio de financiamento coletivo e doações privadas. 

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O que os 15 anos de Que Chegue a Você: Kimi ni Todoke têm a ensinar sobre a natureza humana?

Cena do anime Que Chegue a Você: Kimi ni Todoke. Sawako, à esquerda da foto, tem o cabelo preto em um coque e está vestida com uma blusa branca de manga longa e uma calça da cor vinho. Ela tem os olhos bem abertos e uma feição surpresa. O Kazehaya de cabelo preto, à direita, usa uma blusa de manga longa da cor azul, calça preta e segura um filhote de cachorro da cor branca na direção da garota. Ele está sorrindo e com os olhos fechados. As duas personagens têm pele branca. Ao fundo, há uma paisagem rural, com poucas casas. O céu é um degradê de azul e tem algumas nuvens acinzentadas e douradas.
A adaptação foi inspirada em experiências pessoais de Shiina Karuho e levanta discussões atemporais (Foto: Production I.G)

Maria Clara Alves

Desde Outubro de 2009, o curso da história dos animes foi alterado com a estreia da primeira temporada de Que Chegue a Você: Kimi ni Todoke, que ganhou vida em 2d a partir do estúdio de animação Production I.G. O título de Shiina Karuho inaugurou um jeito novo e leve de contar histórias sobre suas personagens com um romance inocente, além de ter esclarecido, de uma vez por todas, que não há nada de errado em não ser perfeito. O ritmo do enredo guia o espectador a oscilar entre os sentimentos de leveza e frustração, e a constância desses conflitos na animação envolve o suficiente para maratonar o dia todo. Não à toa, a série, baseada no mangá Kimi ni Todoke, é sinônimo de nostalgia nos corações do público que experienciou as fases da adolescência junto com o elenco, além de ser uma opção de anime de conforto para todas as horas. 

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Já faz 30 anos que Novo Pesadelo – O Retorno de Freddy Krueger deixa Hollywood sem dormir

Cena do filme O Novo Pesadelo – O Retorno de Freddy KruegerNa imagem, o personagem Freddy Krueger está centralizado, fazendo uma pose de mau. Ele está mostrando a parte de cima da mão direita, que possui garras e está em carne viva e ossos aparentes. Seu rosto está também ferido, com carne e pele clara se misturando. Seus olhos são verdes. Ele veste um suéter de frio com listras vermelhas e verde escuro.
Na versão original, o nome do autor aparece antes do título do filme, Wes Craven’s New Nightmare (Foto: New Line Cinema)

Davi Marcelgo 

Franquias em Hollywood não faltam, tem para todo tipo e gosto. Mas o que acontece quando elas, ou até mesmo um gênero, se tornam um pesadelo? Quando em 1984, o primeiríssimo A Hora do Pesadelo estreou, mal sabia Wes Craven que, dez anos mais tarde teria, que desconstruir sua maior criação: Freddy Krueger. O Novo Pesadelo – O Retorno de Freddy Krueger (1994) completa 30 anos em 2024 com muita coisa a ensinar ao Cinema, principalmente ao de super-heróis. 

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5 anos atrás, Todd Phillips escavou a filmografia de Scorsese na construção do Coringa

No centro está o Coringa, com cabelos verdes, a cara pintada de branca, a boca pintada de vermelha, assim como a ponta no nariz. Os olhos estão pintados de azul e acima deles há um risco em vermelho. O personagem está com uma roupa vermelha e está de lado para a câmera, com um olhar de irritação.
Joaquin Phoenix ganhou o Oscar de Melhor Ator por seu papel em Coringa (Foto: Warner Bros. Pictures)

Guilherme Moraes

Ainda que o Cinema de blockbusters não esteja tão aberto a olhar para o audiovisual e sua história como matéria prima, isso é algo essencial na construção de um filme. George Lucas idealizou Star Wars (1977) a partir das obras de samurai japonesas do meio do século XX; Tim Burton se inspirou no expressionismo alemão para dar vida a Batman (1989). Enquanto isso, na atualidade, as grandes franquias e as superproduções se sentem satisfeitas em apenas utilizar suas referências como um artifício de satisfação pessoal para o público que irá entender o significado, além de que, normalmente, eles se auto-referenciam, não explorando o que há de melhor na arte. Por sorte, Todd Phillips entendeu o quão rico pode ser vasculhar a história da linguagem e dialogar com ideias originais. Dessa forma, há cinco anos, ele escavou a filmografia de Martin Scorsese e construiu sua própria versão do Coringa.

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Há 25 anos, as irmãs Wachowski entravam para a história de Hollywood com Matrix

No centro está Neo. Ele está de frente para a câmera, com o braço estendido e a mão aberta. Em direção a ele estão indo 8 balas, que deixam marca no ar quando passam.
“Minha previsão te revelou o futuro ou os fatos ocorreram em influência do que eu previ?” (Foto: Warner Bros. Pictures)

Guilherme Moraes

No final do século XX, Lily e Lana Wachowski criaram um universo onde a humanidade foi dominada e escravizada pelas máquinas que buscavam fazer a manutenção de seu poder e sua existência. Com roupas pretas, realidade simulada, pensamentos filosóficos, temas bíblicos e bullet time, Matrix entrou para a história do Cinema hollywoodiano e consagrou duas diretoras que iriam se rebelar contra o sistema.

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20 anos atrás, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban dava início ao lado sério e sombrio da saga

Na parte superior esquerda, mais próxima a câmera, está uma luz branca que sai da varinha de Harry Potter. Harry está no centro da tela, um pouco mais ao fundo da luz. No fundo, o cenário é de uma floresta escura
Expecto Patronum, traduzido do Latim, significa “desejo um protetor” (Foto: Warner Bros. Picture)

Guilherme Moraes

Dois anos após o lançamento de Harry Potter e a Câmara Secreta, o terceiro filme da saga chegava aos cinemas, dessa vez, mostrando a outra face desse mundo mágico. Se nos dois primeiros longas-metragens, em especial no primeiroChris Columbus apresentou o lado fascinante e alegre desse universo, em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, Alfonso Cuarón introduz o lado sério e sombrio que irá tomar conta da saga a partir daqui.

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Há 5 anos, Norman Fucking Rockwell! consagrava Lana Del Rey como uma das melhores compositoras do século XXI

Na imagem da capa do álbum 'Norman Fucking Rockwell!', vemos a cantora Lana Del Rey ao lado de Duke Nicholson. Ambos estão em um barco com o mar e o céu azul ao fundo. Lana veste uma blusa verde neon e estende a mão para frente, com uma expressão esperançosa olhando para a frente. Duke, vestido com uma camisa preta e calças brancas, está ligeiramente à frente, estendendo o braço em direção ao horizonte, como se estivesse apontando algo à distância. Atrás deles, uma bandeira americana está parcialmente visível, flamulando no vento. Ao fundo, também é possível ver uma cidade em chamas, provavelmente Los Angeles. O título do álbum está posicionado no canto superior esquerdo em um estilo que lembra uma explosão de quadrinhos, e as iniciais 'LDR' (Lana Del Rey) estão no canto inferior direito, em um estilo semelhante.
Na capa de Norman Fucking Rockwell!, Lana Del Rey e Duke Nicholson, neto do ator Jack Nicholson, navegam em direção ao horizonte, fugindo da nostalgia norte-americana em chamas (Foto: Interscope Records)

Arthur Caires

Caramba, moleque/Você me fodeu tão gostoso que eu quase disse ‘Eu te amo’” é a primeira frase que Lana Del Rey diz em seu sexto álbum de estúdio, Norman Fucking Rockwell!. A letra faz parte da faixa-homônima do disco, cujo nome é referência ao famoso pintor do século XX, conhecido pela sua representação do American Dream. Em meio a uma bela produção orquestral, Del Rey canta sobre esse homem prepotente, autodepreciativo, tóxico emocionalmente e, bem, um homem. É a forma brilhante que a artista encontra de introduzir a temática que irá se estender: uma reflexão sobre o mundo contemporâneo sob suas lentes melancólicas, ambientalizada na Califórnia da década de 1960.

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GUTS World Tour: um encontro entre jovens mulheres

Foto da artista cantando uma de suas composições, pretty isn’t pretty, do álbum guts. Suas dançarinas, em figurinos rosa para mostrar a feminilidade da mulher, se encontram formando um círculo em volta da intérprete, em um figurino preto para se distinguir e mostrar diferenças físicas em comparação a outras mulheres, com espelhos ilustrativos, escondidos por uma estampa como uma metáfora a impossibilidade de enxergar a mulher que são, virados para si enquanto luzes rosas iluminam o palco
pretty isn’t pretty, escrita e produzida junto de Daniel Nigro e Amy Allen, define a essência de suas músicas desde o início de sua carreira (Foto: Olivia Rodrigo Store)

Livia Queiroz 

Quem nunca teve uma paixão forte por alguém que terminou em uma decepção ainda maior? Ou uma queda de autoestima por se comparar com outras pessoas que enxergamos como mais bonitas? Uma obsessão por uma ex do seu atual, por inveja, talvez? E a vontade de entrar em uma aventura de um amor errado? São esses tipos de situações, recorrentes na vida de uma jovem, que Olivia Rodrigo trata em seu último álbum, GUTS (2023), e em sua versão extendida, GUTS (spilled) (2024): a controversa ‘girlhood’. Percebendo o tremendo sucesso da morena, a Netflix fez um filme-documentário de uma de suas performances da sua primeira turnê mundial, a GUTS World Tour, para os fãs sentirem a vibe sem sair de casa. Continue lendo “GUTS World Tour: um encontro entre jovens mulheres”

Na Short n’ Sweet Tour!, Sabrina Carpenter choca a crítica e fãs com performances intensas

A fotografia mostra a cantora Sabrina Carpenter, em que aparece deitada de lado sobre um fundo rosa. Ela tem cabelos loiros longos e ondulados, maquiagem com destaque para olhos levemente delineados e batom rosa claro. Ela está vestindo uma roupa de tecido delicado com alças finas, transmitindo uma aparência suave e glamourosa.A Short n’ Sweet Tour! é a primeira turnê de arena da cantora (Foto: Sabrina Carpenter)

Marcela Jardim

Com os hits Espresso, Please Please Please e Taste, o sexto álbum da cantora Sabrina Carpenter ganhou uma turnê mundial com prováveis datas na América Latina. Short n’ Sweet foi lançado em Agosto de 2024 e conta com 12 faixas cuidadosamente produzidas, revelando uma maturidade artística impressionante. O single Taste teve um videoclipe muito bem executado, protagonizado pela artista junto a atriz Jenna Ortega, e conta com mais de 100 milhões de visualizações no Youtube em menos de três meses de lançamento. Continue lendo “Na Short n’ Sweet Tour!, Sabrina Carpenter choca a crítica e fãs com performances intensas”