Hugh Jackman e a trilha sonora do ano em O Rei do Show

Pedro Fonseca E. Silva

A história de Hollywood não pode ser contada sem o marco dos grandes musicais. Mamma Mia!, Grease


– Nos tempos da brilhantina, Footloose e muitas outras obras viraram símbolos de algumas gerações. Essas obras, porém, costumam passar por um problema muito grande: a reação do público.  São poucas as que conseguem subir aos holofotes, e mesmo quando são bem sucedidas, geralmente acabam dando um passo em falso nas suas sequências. Continue lendo “Hugh Jackman e a trilha sonora do ano em O Rei do Show”

Cineclube Persona – Dezembro/2017

Luke Skywalker e Johnny, de The Room: uma boa metáfora do que foi 2017

Apesar de tenso, o ano de 2017 encerrou com saldo positivo na sétima arte. Para iniciarmos 2018 com o pé direito, nada mais justo do que prosseguir com o Cineclube Persona no mesmo tom, atento ao que acontece de mais impactante no mainstream e também no underground. Estes foram as alternativas escolhidas para quem não quis passar o fim de ano na praia:

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Melhores discos de Dezembro/2017

Mano Brown acidentalmente ativa um filtro fofo no Instagram: um resumo da estranheza de 2017 (Folha/Reprodução)

E finalmente 2017 acabou. Para jogar a pá de cal em cima de um dos anos mais bizarros e tensos da década, os registros que marcaram presença em nossas playlists de natal e virada do ano: Continue lendo “Melhores discos de Dezembro/2017”

Os melhores álbuns de 2017

Quando decidimos que nossas listas de melhores do ano seriam compostas por escolhas pessoais, em vez de votações e colocações, o objetivo era atingir uma maior multiplicidade de gostos. O que não esperávamos era que alguns dos maiores figurões das listas de toda a imprensa ficassem de fora da nossa. Desculpa, Lorde e Kendrick Lamar.

Mas também, qual a necessidade de bater na tecla dos consensos quando temos outras tantas obras interessantes para ouvir? Do rock ao hip hop, passando pelo eletrônico, esses são nossos destaques de 2017:

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As melhores séries de 2017

Até mesmo depois de ampliarmos as listas de final de ano para 10 itens e deixar a cargo de cada participante escrever sobre o seu destaque pessoal, a lista de séries surpreendeu pela variedade: apenas uma obra permaneceu da lista de 2016.

Muita coisa boa ficou de fora, inclusive a animação que ilustra o post (e que proporcionou um dos melhores memes do ano). Mas nossas escolhas refletem um ano cheio de produções promissoras, ótimas temporadas de séries antigas e fortes traços autorais.

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Os melhores filmes de 2017

Não é exagero dizer que o cinema teve um ano de renovação em 2017. Velhas franquias tiveram coragem de ignorar os fãs mais chatos e propor ideias novas. Os cinemas comerciais receberam com amor e ódio diretores antes relegados a nichos. Até o tão estagnado cinema de terror recebeu um polêmico prefixo “pós”, tamanha a diferença das temáticas abordadas nos filmes.

As escolhas pessoais dos participantes do Persona refletem esse ânimo por discutir cinema nas mais distintas áreas. Continue lendo “Os melhores filmes de 2017”

Um assassinato e a revitalização de um legado

capa do filme em revista

Apesar de pecar em alguns pontos, adaptação de “Assassinato no Expresso do Oriente” mostra de forma competente o universo da autora ao público contemporâneo

Guilherme Hansen

Agatha Christie é uma das autoras mais aclamadas da literatura policial. De Miss Marple a Hercule Poirot, seus quebra cabeças atraem leitores do mundo todo, mesmo passados 41 anos de sua morte. Logo, é esperado que quando alguma de suas obras é adaptada para o cinema, o resultado seja correspondente ao nível de sua literatura. E, sem dúvida, Assassinato no expresso do Oriente, escrito originalmente em 1934 e lançado em 2017 sob a direção de Kenneth Branagh (Thor, Cinderela), que também interpreta o detetive Belga, traduz bem o que foi escrito pela britânica.

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KONGOS: a África do Sul no rock americano

Gabriel Chaves

Esse ano a banda KONGOS completou 10 anos do lançamento de seu primeiro álbum homônimo. De início, foi lançado na África do Sul, um dos países onde cresceram, pois segundo os próprios integrantes eles queriam primeiro testar a qualidade num mercado menor, antes de tentarem o sucesso nos Estados Unidos. Em entrevista, dizem que tinham medo de sofrer o que se vê em shows de talento na TV, onde a banda acredita de verdade ser boa, a família apoia, mas na verdade são horríveis, por isso a precaução do mercado menor. Continue lendo “KONGOS: a África do Sul no rock americano”

Faith: George Michael cresceu

Leonardo Teixeira

Na última noite de Natal, uma triste notícia interrompeu o clima festivo: George Michael morrera em sua casa, aos 53 anos de idade. Fechando um 2016 cheio de enormes perdas na música, o adeus veio amargo depois das tretas que o britânico travou para manter sua imagem nas últimas décadas de vida. O falecimento, no entanto, aconteceu poucos meses antes dos 30 anos de Faith (Columbia Records, 1987), seu primeiro álbum solo. O aniversário nos lembra que o fim complicado pouco importa, considerando o percurso de um artista que já começou próspero. Continue lendo “Faith: George Michael cresceu”

Tonight’s The Night: uma carta de overdose

Gabriel Rodrigues de Mello

No começo do mês, o músico canadense Neil Young disponibilizou toda sua discografia em um serviço de streaming exclusivo, temporariamente gratuito. O site Neil Young Archives conta com mais de 50 álbuns de estúdio, concertos, bootlegs, tudo para ser ouvido em alta qualidade. O veterano, famoso por suas exigências, sempre rejeitando a qualidade do formato mp3, afirma: “não é que o formato digital seja ruim ou inferior, é que a forma como ele está sendo usado não faz jus à arte.”. Desse modo, o site funciona como uma biblioteca de discos virtual para quem quiser ouvir as gravações em sua forma mais pura. Continue lendo “Tonight’s The Night: uma carta de overdose”