25 anos depois, Jurassic Park não precisa poupar despesas

(Foto: Reprodução)

Maria Carolina Gonzalez

Quando somos confrontados a realizar um desafio, todo nosso conhecimento é colocado a prova. Você pode ser um grande paleontólogo e conhecer toda a estrutura óssea de um Tiranossauro Rex, mas e se fosse preciso fugir de um? Ou você pode ser um renomado cineasta com vários filmes premiados na carreira, mas e se você fosse desafiado a trazer para as telas animais extintos há 65 milhões de anos?

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CHVRCHES está de volta e o amor está morto

Jho Brunhara

“Você alcançou tudo o que queria fazer?” Assim ecoa um dos primeiros versos do novo álbum da banda escocesa CHVRCHES, com a faixa “Graffiti”. Love Is Dead, lançado dia 25 de maio, retoma o synthpop tão conhecido pelos fãs. Formado por Lauren Mayberry, Iain Cook e Martin Doherty, o novo trabalho do grupo aborda relacionamentos,  além de refletir o atual cenário político do mundo, um olhar da banda sobre o caos do século XXI.

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Os rótulos de Unbreakable Kimmy Schmidt

Em um absurdismo cômico, o seriado extrapola metalinguagem e a inversão caricata de papéis (Foto: Reprodução)

Vitor Evangelista

Com o buzz político das denúncias de abuso de Hollywood, passando pelas declarações polêmicas do presidente Donald Trump, a primeira parte da 4a temporada de Unbreakable Kimmy Schmidt discute feminismo e atualidades com propriedade. Calcada num roteiro ácido e com timing cômico impecável, a série de Tina Fey mais uma vez diverte mas sem nunca fazer deixar de refletir.

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João Rock 2018: A procura de uma reação

“Mas as pessoas na sala de jantar / Estão ocupadas em nascer e morrer”: o Tropicalismo completa 50 anos em 2018 (Foto: Reprodução)

Camila Araujo

A edição do João Rock 2018 homenageou o movimento tropicalista, que surgiu no final dos anos 60 representado, na música, por nomes como Tom Zé, Os Mutantes, Gilberto Gil, Caetano Veloso, entre outros. O movimento surgiu no auge da ditadura, em que a censura era uma frequência social. A turma da Tropicália clamava por sensibilidade, resistência e luta. Utilizavam-se de metáforas, performances, e diversos mecanismos para burlar o sistema. Não é por menos que Caetano e Gil foram exilados para a Inglaterra, além de muitos outros nomes a época.

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A Barraca do Beijo: entretenimento fácil tem seu charme

O filme pode ganhar uma continuação, dado o sucesso que tem feito (Divulgação)

Hanna Queiroz

Quando John Hughes roteirizou e dirigiu Clube dos Cinco (1985), ele não imaginava que o longa se tornaria uma referência para a onda de filmes high school posterior. Com o intuito estereotipar e discutir as questões que surgem na adolescência, Hughes criou personagens caricatos que passavam pela difícil fase do Ensino Médio. A Barraca do Beijo (2018) é o novo filme da Netflix e pretende nos transportar para essa época — e justamente atingir o público adolescente.
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Han Solo: Uma História Star wars e a reconstrução de um personagem clássico

Esse texto contém spoilers, mas daquele tipo que só vão te deixar com mais vontade de ver o filme e não estragar a sua experiência!

(Foto: Reprodução)

Fellipe Gualberto

É uma ótima época para ser fã de Star Wars. Em um ano temos um filme da nova trilogia acrescentando narrativas que se passam após a saga original, e no ano seguinte temos um spin off contando histórias que se situam entre a trilogia prequel e a clássica, tem sido assim desde 2015. Mas será que é realmente uma época boa para ser fã de Star Wars? As novas produções do universo de George Lucas, como de costume, são carregadas de muito hype e inevitavelmente vão ter um exército de apoiadores e um exército de opositores. Quando fui assistir “Han Solo: Uma História Star wars” um dia após a estreia pensei que ia encontrar poucas cadeiras vagas no cinema. A sala estava praticamente vazia.

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Melhores discos de Maio/2018

Egberto Santana Nunes, Gabriel Leite Ferreira e Leonardo Santana

Isso é uma cilada, Bino! O mês de maio não foi dos mais empolgantes. Apesar do barulho feito pela trupe de Alex Turner e da mais nova rivalidade do rap, o holofote ficou para a preocupante doideira em que o Brasil se encontra. Pra acalmar a alma, o Persona vem com o pouco que deu pra enxugar dentre os últimos lançamento do mundo da música. PS.: ouçam Daddy Yankee.
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O Túmulo dos Vagalumes e Meu Vizinho Totoro: na tristeza e na alegria

Os protagonistas de ambas animações: as crianças, o Totoro e os vagalumes (Foto: Nerdist)

Egberto Santana Nunes

As animações do Estúdio Ghibli sempre foram conhecidas por terem em seu escopo mundos de fantasia que aparentemente são infantis, quase sempre protagonizados por crianças, mas com um fundo de dramaticidade que afasta os pequenos. Não chega a ser uma regra, mas grandes clássicos como A Viagem de Chihiro e Princesa Mononoke carregam discussões problemáticas que nos deixam fascinados e até mesmo assustados. Bem nos primórdios da companhia, Isao Takahata e Hayao Miyazaki lançaram Meu Vizinho Totoro e O Túmulo dos Vagalumes, uma estreia dupla que trouxe um clássico dominado por toda a cultura pop e um drama de sobrevivência que emociona até hoje.
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George Harrison e a busca pelo transcendente em Living in the Material World

 

(Foto: Reprodução)

Raul Felipe

Quando se fala em rock, talvez a figura mais óbvia que nos venha em mente seja a da banda britânica Beatles. Os meninos de Liverpool esbanjavam talento e arrastavam multidões, mas todo começo possui um fim. O quarteto se separou em 1969 e seus integrantes seguiram carreira solo. O texto de hoje vai tratar sobre George Harrison, o mais talentoso dos Beatles. Habilidoso e criativo, era o terceiro na linha de sucessão do Fab Four, mas ofuscado por Paul e Lennon: o beatle quieto tinha dificuldades de convencer os parceiros a gravar suas músicas. Quando a banda acabou, seu talento foi exposto ao público na carreira solo, tornando-se com o passar do tempo sólido e atrativo.

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A desmistificação da verdade em 13 Reasons Why

Segunda temporada da série original Netflix explora ainda mais os traumas dos adolescentes protagonistas (Foto: Netflix)

Vitor Evangelista

Calcada em polêmicas e no retrato problemático de transtornos e distúrbios psicológicos: foi assim que 13 Reasons Why veio à tona. Após uma estreia provocativa e um final aparentemente fechado, o seriado retorna para um segundo ano na esperança de contar a versão de cada um dos “porquês” que levaram ao suicídio de Hannah Baker (Katherine Langford).
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