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Considerada uma das melhores séries de comédia produzidas pela Netflix, Disque Amiga para Matar conta com humor perverso em meio a ironia, exageros e muita sinceridade. O enredo do seriado é centrado na história de Jen Harding – papel interpretado por Christina Applegate – que perdeu o marido em um trágico acidente de carro e que, em meio a tanta desordem, conhece Judy Hale (Linda Cardellini), uma simples mulher que guarda segredos sombrios a respeito de seu passado.
“Esta não é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, ou eventos reais, é intencional.”. É com esse recado que se iniciam todos os episódios de Enxame, o novo acerto do Prime Video. Das mentes de Janine Nabers e Donald Glover, que trabalharam juntos na aclamada Atlanta, o curto seriado com sete episódios é mais um projeto ousado e provocante para o par, que decidiu explorar uma temática que pisa no calo de muitas pessoas, com assassinato, sexo, música e… Beyoncé?
A narrativa acompanha a distorção da realidade na mente de uma fã obsessiva, a jovem Dre, interpretada pela excepcional Dominique Fishback. A obra discute a organização e atividade de fandoms (grupos de fãs), sobretudo na internet, e as relações parassociais nocivas que podem se formar a partir desse engajamento com alguém, essencialmente, desconhecido.
Salém, Dia das Bruxas e uma noite de lua cheia. Nessa receita de poção mágica, faltam somente dois ingredientes para que as irmãs Sanderson voltem à vida: alguém virgem, que acendesse uma vela de chama escura. Na noite de 31 de Outubro de 1993, dentro de um casebre abandonado, Max Dennison (Omri Katz) faz todos os passos do ritual, achando que nada iria acontecer. Dessa forma, as três bruxas retornam do mundo dos mortos, à procura de crianças e adolescentes para devorar. A história de Abracadabra (1993) termina com Winifred (Bette Midler), Sarah (Sarah Jessica Parker) e Mary Sanderson (Kathy Najimy) virando pó com o raiar do Dia de Todos os Santos, para a alegria dos protagonistas.
Porém, 29 anos depois, uma nova narrativa começa. Abracadabra 2 traz – de forma nostálgica e musical – as bruxas mais comicamente assustadoras de volta. Cheio de feitiços, piadas e risadas maléficas, o segundo longa homenageia o original, tentando superá-lo, mas não conseguindo. Em uma outra noite de Dia das Bruxas, com a lua cheia brilhando no céu, uma vela de chama escura é acendida. Seria isso um acidente? O que as irmãs Sanderson vão aprontar dessa vez?
A TV é um território onde não se pode errar, mesmo com as produções desastrosas sempre existindo, inclusive na história recente. Nesse sentido, criou-se um lugar seguro de gêneros em que se pode transitar. Tais segmentos definem uma moda em seu respectivo tempo: os anos 2000 foram férteis para as séries de ‘casos da semana’ com House, Supernaturale CSI nadando de braçada; atualmente, as antologias tem seu lugar ao sol com o sucesso estrondoso de Black Mirror e seus filhos como Love, Death & Robots.
Porém, toda moda, na verdade, é cíclica. As antologias retomam Além da Imaginaçãoe Contos da Cripta, enquanto o que moldou a Televisão no início deste século bebe de Columbo, série dos anos 1970 que catapultou o gênero de investigação como o conhecemos. Respeitando o intervalo de, pelo menos, duas décadas entre tendências, assim como a estética y2k, Poker Face promete ser a precursora de um possível movimento de retorno.
A metalinguagem é uma das formas de se contar histórias no audiovisual. A partir dela, discussões sobre a arte dentro da arte são inúmeras e não possuem uma maneira específica de abordagem. Por exemplo, em Pânico 3, os personagens gravam um filme slasher enquanto vivenciam o subgênero em suas vidas pessoais. As narrativas autorreferenciais são importantes porque tiram o foco do exterior e priorizam o processo de criação em detrimento à finalidade dele. É nesse lugar que O Vazio de Domingo à Tarde, dirigido por Gustavo Galvão, se encontra.
O longa, que estreou na seção Mostra Brasil da 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, acompanha a história de Mônica (Gisele Frade), uma atriz conturbada com a sua carreira e vida pessoal, que se entrelaçam e a tornam uma só. Tendo como ponto de partida a sua relação com o trabalho, a personagem trava uma batalha interna entre o seu eu pessoal e o lugar de prestígio que ocupa no imaginário daqueles que a admiram. Nesse sentido, ao mesmo tempo em que a protagonista passa por essa jornada, Kelly (Ana Eliza Chaves), uma adolescente que almeja o estrelato, possui a artista como inspiração e fará de tudo para entrar no mundo da atuação.
Estude muito, leia livros de negócios, invista em você mesmo, tenha educação financeira, trabalhe enquanto eles dormem. Com a proliferação dos coachs tal qual uma doença moderna, o discurso (e a falácia) da meritocracia estão cada vez mais em voga e iludindo milhões que acreditam que, ao invés de degenerar, o trabalho dignifica o homem.
No papel, nas palestras e nos podcasts, ele é lindo, mas também demonstra como uma certa parcela está totalmente descolada e alheia à sociedade da qual faz parte e das mazelas que ela carrega. É a partir desse cenário que Uma Vida de Ouro, documentário presente na 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, busca traçar um estudo de como a busca por uma vida melhor funciona na prática em uma região devastada pela miséria.
Reencontrar sentido em seus recomeços. É o que a sinopse de A Sobrevivência da Bondade propõe. Na trama, exibida na seção Perspectiva Internacional da 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e vencedora do Prêmio da Crítica do Festival de Berlim, uma mulher negra é abandonada no deserto dentro de uma jaula. Conseguindo milagrosamente escapar depois de dias, ela cruza a paisagem árida em busca de salvação, para encontrar ainda mais barbárie na civilização.
A sinopse busca por recomeços, mas, a cada novo cenário apresentado, essa ideia parece mais distante. BlackWoman – como a protagonista é chamada nos créditos finais, uma vez que o longa-metragem praticamente não tem diálogos – cruza campos arenosos sem sinal de vida, cidades abandonadas por uma suposta guerra e trilhas em ambientes hostis, com o inimigo caminhando poucos metros à frente. A mulher não tem outro objetivo senão a sobrevivência e, para o espectador, o tom é contemplativo. O que estaria acontecendo ali? E, acima de tudo, o que isso significa?
Do Lixo ao Tesouro: Transformando Negativos em Positivos é um documentário que mostra como a Arte pode ser uma forma de resistência, transformação e empoderamento de uma comunidade. O filme acompanha a trajetória de diversos artistas do Lesoto, um pequeno país nas montanhas da África do Sul, que usam o lixo como matéria-prima para suas obras, além de muitas outras atividades sociais. Através da criatividade, da reciclagem e principalmente da paixão pelo que fazem, eles criam peças e projetos que expressam suas identidades, culturas e lutas em um cenário que por muitos seria considerado infértil.
Mania Akbari é uma força da natureza. Não à toa, a cineasta iraniana escolhe os traços das folhas e flores para tatuar em seu corpo ao longo do documentário Como Você se Atreve a Desejar Algo Tão Terrível, selecionado para integrar a seção Perspectiva Internacional da 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Conhecida por abordar os direitos das mulheres de seu país de origem em suas produções, Akbari, dessa vez, propõe o que define como “o diálogo do corpo com a sua memória pictórica”.
Aviso: o texto contém alguns spoilers da maior série da atualidade
Guilherme Veiga
Peças brancas. Bispo em C4, dama em H8, posteriormente em A8, depois em A4, peão em F4, rei em C1, finalizando com dama em A7. Essa foi a sequência final de Garry Kasparov, que culminou na desistência de Veselin Topalov, naquela que ficou conhecida como A Imortal, uma das partidas mais brilhantes da história do xadrez, que ocorreu em um campeonato na Holanda, em 1999.
O esporte, símbolo do elitismo e da estratégia, não é acessível à maioria dos públicos, principalmente por conta de sua complexidade. Porém, recentemente, a também imortal Succession foi responsável por emular o xadrez em sua magnitude para as telas. Nesse tabuleiro televisivo, as coordenadas são um pouco diferentes. “L em OG/ Dude be the OG/ A-N…” foram algumas das jogadas, e a produção da HBO jogou como a profissional que é e, em quatro temporadas, entregou uma das maiores obras-primas da história da Televisão.