Os 5 anos de The Good Place nos deixam uma pergunta: o que devemos uns aos outros?

Cena da série The Good Place. A imagem mostra os seis personagens principais dentro de um balão, eles sorriem e olham para a câmera.
Seis narrativas diferentes que trazem uma história única (Foto: NBC)

Gina Zapparoli

Nunca é esperado que alguém tome notas de ações boas e ruins que fazemos durante o tempo em que as pessoas passam na Terra, correto? Talvez colar em uma prova importante a qual você queira muito passar ou comprar uma “mistura de margarita para mulheres solitárias” para passar o fim de semana não parecem ser opções tão ruins vez ou outra.

No entanto, The Good Place mostra que há sempre uma pessoa anotando seus erros e acertos e que, bem, isso poderá te dar uma futura dor de cabeça. A narrativa da série se baseia em como as decisões dos personagens principais Eleanor Shellstrop (Kristen Bell), Tahani Al-Jamil (Jameela Jamil), Jason Mendoza (Manny Jacinto) e Chidi Anagonye (William Jackson Harper), por mais bobas que sejam, tragam grandes consequências para os mesmos.

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A segunda temporada de Legendary fez o que precisava ser feito

Foto promocional de Legendary. No centro está um homem negro, magro de cabelo crespo penteado para cima. Ele veste terno e luvas brancas, com as mãos para cima perto do rosto das mulheres ao seu redor. Na esquerda está uma mulher magra de pele clara e cabelo preto na altura do ombro, e na esquerda uma mulher negra de cabelo liso comprido. Em cima deles estão uma dupla. Um homem negro vestindo terno roxo, óculos brilhante e cabelo liso longo, e uma mulher de pele clara, cabelo castanho e vestido rosa volumoso. O fundo é preto e a iluminarão é arroxeada.
A segunda temporada de Legendary foi indicada a duas categorias no Emmy 2021 (Foto: HBO Max)

Mariana Chagas

Se hoje já não é fácil ser negro, latino e parte da comunidade LGBTQIA+, era muito pior nas ruas dos Estados Unidos nos anos 80. Desrespeitados e segregados, a solidão atormentava o dia a dia desses grupos. Então, de forma política, mas ao mesmo tempo divertida, foi no peito dolorido de um povo tentando transformar sua exclusão em união que surgiu a cultura do ballroom.

Foram nos subúrbios nova-iorquinos que, pela primeira vez, pessoas trans, pretas, latinas e homossexuais tiveram sua existência celebrada em forma de dança. Aos poucos foi se estabelecendo um cenário constituído por regras, estilos e características tão ricas e próprias que até hoje fazem parte desses bailes.

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