Dead Space é um pesadelo antigo com sustos modernos

Imagem promocional do jogo Dead Space. Isaac Clarke, em sua armadura futurista cor de ferrugem, de frente para um fundo preto infinito, iluminado de cima por uma luz branca. Na sua coluna, uma linha azul segmentada e nas suas roupas, sangue. Ele olha para a direita e, em seu capacete, três luzes azuis horizontais.
A primeira aventura de Isaac Clarke receberá um remake para PlayStation 5, Xbox Series e PC (Foto: Electronic Arts)

Gabriel Oliveira F. Arruda

Durante a EA Play Live de julho, foi anunciado que o primeiro jogo da franquia sci-fi de terror e sobrevivência Dead Space ganharia um remake completo. A obra do falecido estúdio Visceral (na época chamado EA Redwood Shores) será atualizada para a nova geração de consoles e PCs, entregando “melhorias na história, nos personagens e nas mecânicas de gameplay”, se utilizando da famosa Frostbite Engine. O clássico de 2008 será retrabalhado pelo EA Motive, o estúdio responsável por Star Wars: Squadrons, que está encarando o projeto como uma “carta de amor para a franquia”, segundo um comunicado oficial da empresa. 

Mas será que Dead Space precisa mesmo de um remake? A primeira aventura do engenheiro Isaac Clarke estabeleceu, ou pelo menos ajudou a popularizar, várias das tendências observadas no gênero até hoje, muitas vezes sendo considerado como um dos melhores jogos de terror de todos os tempos. O que há no pesadelo espacial de Isaac que precisa ser revisado e, mais importante, como revisá-lo sem comprometer a experiência original?

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