Assim como a família Carter, o mundo da música parece ter saído de férias (Reprodução)
Egberto Santana, Gabriel Leite Ferreira e Leonardo Santana
O contraste com o mês anterior foi grande: julho foi paradíssimo. Mundo afora, nenhum grande lançamento nos chamou a atenção. Em terras tupiniquins, no entanto, o quadro foi um pouco melhor. Continue lendo “Melhores discos de Julho/2018”
Revisitar as memórias problemáticas e traumáticas da adolescência não é um trabalho psicológico fácil, mas existem certas feridas que só podem ser curadas através de um coração aberto. Florence Welch está de volta, acompanhada de fantasmas da adolescência e seus sentimentos do agora, amadurecidos e transformados em música. Com um trabalho muito mais curto que os anteriores, a cantora escreve e coproduz as 10 faixas deHigh as Hope, trazendo elementos sonoros que dialogam com outros momentos de sua carreira.
Egberto Santana, Gabriel Leite Ferreira, Jho Brunhara, Leonardo Santana
Junho foi frutífero para gregos e troianos. Teve comeback de diva pop, teve lançamento no underground, teve de tudo. Pela primeira vez em meses, faltou espaço para tantas oportunidades interessantes. Abaixo, colaboramos com os nossos momentos preferidos. Continue lendo “Melhores discos de Junho/2018”
“Você alcançou tudo o que queria fazer?” Assim ecoa um dos primeiros versos do novo álbum da banda escocesa CHVRCHES, com a faixa “Graffiti”. Love Is Dead, lançado dia 25 de maio, retoma o synthpop tão conhecido pelos fãs. Formado por Lauren Mayberry, Iain Cook e Martin Doherty, o novo trabalho do grupo aborda relacionamentos, além de refletir o atual cenário político do mundo, um olhar da banda sobre o caos do século XXI.
“Mas as pessoas na sala de jantar / Estão ocupadas em nascer e morrer”: o Tropicalismo completa 50 anos em 2018 (Foto: Reprodução)
Camila Araujo
A edição do João Rock 2018 homenageou o movimento tropicalista, que surgiu no final dos anos 60 representado, na música, por nomes como Tom Zé, Os Mutantes, Gilberto Gil, Caetano Veloso, entre outros. O movimento surgiu no auge da ditadura, em que a censura era uma frequência social. A turma da Tropicália clamava por sensibilidade, resistência e luta. Utilizavam-se de metáforas, performances, e diversos mecanismos para burlar o sistema. Não é por menos que Caetano e Gil foram exilados para a Inglaterra, além de muitos outros nomes a época.
Egberto Santana Nunes, Gabriel Leite Ferreira e Leonardo Santana
Isso é uma cilada, Bino! O mês de maio não foi dos mais empolgantes. Apesar do barulho feito pela trupe de Alex Turner e da mais nova rivalidade do rap, o holofote ficou para a preocupante doideira em que o Brasil se encontra. Pra acalmar a alma, o Persona vem com o pouco que deu pra enxugar dentre os últimos lançamento do mundo da música. PS.: ouçam Daddy Yankee. Continue lendo “Melhores discos de Maio/2018”
Quando se fala em rock, talvez a figura mais óbvia que nos venha em mente seja a da banda britânica Beatles. Os meninos de Liverpool esbanjavam talento e arrastavam multidões, mas todo começo possui um fim. O quarteto se separou em 1969 e seus integrantes seguiram carreira solo. O texto de hoje vai tratar sobre George Harrison, o mais talentoso dos Beatles. Habilidoso e criativo, era o terceiro na linha de sucessão do Fab Four, mas ofuscado por Paul e Lennon: o beatle quieto tinha dificuldades de convencer os parceiros a gravar suas músicas. Quando a banda acabou, seu talento foi exposto ao público na carreira solo, tornando-se com o passar do tempo sólido e atrativo.
Integrantes da banda Twenty one pilots: Tyler e Josh
Fellipe Gualberto
Tyler Joseph e Josh Dun não estavam muito seguros quando assinaram contrato com a gravadora Fueled by Ramen (conhecida por Paramore e Panic! at Disco) fato que deu origem ao álbum Vessel, há 5 anos. Os integrantes de Twenty One Pilots pensavam que a chance de sucesso trazida pela gravadora poderia significar a perca da liberdade artística.
Anti-musa: um dos cliques mais conhecidos de PJ Harvey, feito ainda em 92 (Reprodução)
Nilo Vieira
Polly Jean Harvey já havia experimentado sucesso considerável com Dry (1992). O poder de seu disco de estreia lhe rendeu espaço no Reading Festival naquele ano, além de aclamação crítica. O simbolismo erótico das letras dialogava de forma sublime com o instrumental cru, união da melancolia do blues e a urgência do punk. O rock sempre esteve relacionado com sexo, e PJ Harvey inseriu o ponto de vista feminino em linguagens (verbais, sonoras e corporais) cirúrgicas para a geração alternativa dos anos 90.
A bagunça começou em janeiro de 2016, quando Alex Turner ganhou um piano Steinway Vertegrand no seu aniversário de 30 anos. Acostumado com o caminho certeiro que a guitarra o levava desde sua adolescência, Turner – agora com mais experiência, mais barba e a maturidade dos anos – precisava se reinventar diante daquilo que não era comum ao estilo que o Arctic Monkeys criou por muito tempo. Com esse tiro no escuro, o quarteto de Sheffield lançou seu sexto álbum de estúdio: Tranquility Base Hotel + Casino.