Liga da Justiça carece de traços autorais e cai no ordinário

Filme relega a visão de Zack Snyder do Universo DC, mas tampouco é atraente como obra cinematográfica. Lucas Marques Dentre tantos defeitos que o primeiro longa-metragem da Liga da Justiça poderia ter, ele possui o pior: ser esquecível. Não há nada mais triste do que presenciar filmes eventos exorbitantemente caros serem tímidos e não despertarem … Continue lendo “Liga da Justiça carece de traços autorais e cai no ordinário”

Uzumaki e Dylan Dog: dois extremos do quadrinho de horror

O japonês Junji Ito e o italiano Tiziano Sclavi produzem quadrinhos de horror de maneiras bem distintas. Enquanto um explora conceitos, o outro se destaca pelas personagens carismáticas. De qualquer forma, ambos são mestres da imagem. Lucas Marques Primeiro, um recente causo: na madrugada do último dia 31, Dia das Bruxas, meu vizinho de quarto … Continue lendo “Uzumaki e Dylan Dog: dois extremos do quadrinho de horror”

Nirvana e Philip Glass: o popular no Ibirapuera

Nilo Vieira A popularidade talvez seja o único aspecto inquestionável nas discussões sobre o Nirvana, a banda que uniu todas as tribos, em 2017. Apesar do status de clássico, Nevermind (1991) permanece um álbum mais discutido do que ouvido: revolucionou o rock ou é um plágio superestimado de antecessoras menos conhecidas? E o tal grunge, … Continue lendo “Nirvana e Philip Glass: o popular no Ibirapuera”

Pavement e o impulso para seguir em frente

Nilo Vieira Discutir música é um negócio complicado, seja pelo nível de abstração da arte ou pelo quão obsessivo (tradução: mala) você seja em relação ao assunto; “música é difícil de explicar porque ela é muito fácil de se entender”. Não sei se é uma citação real, mas faz sentido o suficiente: às vezes, exercícios … Continue lendo “Pavement e o impulso para seguir em frente”

Os Últimos Dias de Laura Palmer: uma outra Twin Peaks

O filme foi mal recebido em 1992, mas hoje recebe uma nova apreciação. Diferente o bastante da série para incomodar alguns fãs, David Lynch apresenta uma outra perspectiva do universo Twin Peaks. Lucas Marques O longa-metragem Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer, de 1992, era, até este ano, o último vislumbre do universo da … Continue lendo “Os Últimos Dias de Laura Palmer: uma outra Twin Peaks”

Slanted and Enchanted: a estreia energética da banda definitiva do indie rock

O primeiro álbum do Pavement, ainda então um trio, comemora 25 anos. O ponto fora da curva da discografia, Slanted and Enchanted é também o disco mais marcante da banda Lucas Marques dos Santos Neste começo de 2017 relembramos dois importantes lançamentos do Pavement, uma das bandas responsáveis pela identidade do indie rock dos anos … Continue lendo “Slanted and Enchanted: a estreia energética da banda definitiva do indie rock”

Os melhores álbuns de 2016

Que ano foi 2016 para a música! Tivemos grandes perdas, é claro, mas também lançamentos impactantes. Aliás, os que se foram deixaram obras fundamentais. A lista dos cinco melhores discos do ano do Persona exalta as inovações dos artistas mais jovens, assim como põe abaixo o horrível clichê de que os veteranos da música popular não … Continue lendo “Os melhores álbuns de 2016”

Os melhores filmes de 2016

O senso comum diz que 2016 teve uma escassez de bons filmes. Realmente, muitos dos hollywoodianos tiveram uma recepção morna, mas a lista de melhores do ano do Persona mostra que tivemos sim grandes marcos no cinema. Desde modos inteligentes de se fazer películas comerciais até a surpreendente ascensão de nosso continente. Aqui estão os cinco destaques … Continue lendo “Os melhores filmes de 2016”

As melhores séries de 2016

Se 2015 foi marcado pela consolidação dos serviços de streaming impulsionados por boas séries, este ano coloca ainda mais abaixo o conceito de “séries televisivas”. São produções grandes, extremamente competentes, que impactam e pautam nossas conversas virtuais como poucas coisas conseguem. Outra tendência das séries de 2016 é um olhar crítico e criativo sobre o … Continue lendo “As melhores séries de 2016”

Alan Moore e seu “suspense sofisticado” de Monstro do Pântano

O britânico Alan Moore entrou no mercado norte-americano em 1983, em um título deixado de escanteio pela DC Comics, para desestabilizar de vez a indústria dos quadrinhos. Lucas Marques A chamada “Sophisticated Suspense” (Suspense Sofisticado) presente na maioria das capas de A Saga do Monstro do Pântano não traduz nas histórias o que os editores … Continue lendo “Alan Moore e seu “suspense sofisticado” de Monstro do Pântano”