O recente documentário AmarElo – É Tudo Pra Ontem foi aclamado quase por unanimidade. A produção original da Netflix exibe o evento de estreia do mais recente álbum do rapper Emicida, AmarElo. O artista reúne todas as pessoas que, durante muito tempo, não tiveram a oportunidade de sequer pisar no Theatro Municipal, principal símbolo da cultura erudita do país. Emicida nos revela o porquê de suas letras, mensagens, parcerias e missões. Mais do que isso, o show traz um profundo sentimento de esperança aos seus espectadores. Ao mesmo tempo que evidencia os diferentes males que assolam nosso país, também constrói um forte apelo à esperança de tentar mudar esse cenário.
I’m sorry, the old Melhores Discos do Mês can’t come to the phone right now. Why? Oh, ‘cause he’s dead!
Brincadeiras e referências taylorswifitianas à parte, o Melhores Discos do Mês realmente pediu aposentadoria. Porém, não vamos deixar esse buraco sem um substituto: sejam bem-vindos à primeira edição do Nota Musical.
Todo começo de mês publicaremos um listão dos melhores e piores lançamentos musicais do mês que passou. Tem CD, tem EP, música e até clipe. Em textinhos de até três parágrafos, a Editoria e os colaboradores do Persona levam até você os méritos e deméritos do que rolou no mundo da música.
Janeiro abriu a segunda temporada da pandemia com o delicioso COR, da dupla ANAVITÓRIA. Depois foi a vez da internet ficar obcecada com Olivia Rodrigo, sua carteira de motorista, e o drama digno de malhação com seu ex, Joshua Bassett e a loirona Sabrina Carpenter. Selena Gomez mandou um cállate puta e anunciou Revelacíon, um EP totalmente em espanhol.
Arlo Parks, ‘apadrinhada’ por Billie Eilish, presenteou o mundo com o primeiro grande disco do ano: Collapsed in Sunbeams. E no penúltimo dia do mês, perdemos a talentosíssima SOPHIE, um dos grandes nomes da música do século 21. O Nota Musical de Janeiro presta suas homenagens à ela. Ícone trans, gênia da produção eletrônica, e um dos pilares da PC Music. Rest in power.