10 anos depois, Alien: Isolation continua a nos levar ao espaço para gritar

Imagem do jogo Alien: Isolation. A imagem se trata de um close-up do rosto do alienígena Xenomorfo. É uma criatura preta com dentes prateados e afiados. A cabeça longa não apresenta olhos e possui uma testa lisa. De dentro da boca completamente, há outra boca menor com dentes tão brilhantes e afiados quanto a maior que ocupa o lugar da língua da criatura.
É tempo de aproveitar o hype de Alien: Romulus e revisitar essa experiência inesquecível (Foto: SEGA)

Iris Italo Marquezini

Quando Alien: O Oitavo Passageiro estreou nos cinemas em 1979, a audiência foi surpreendida com uma explosão vinda do peito de um homem. De dentro dele, uma nova criatura surgia repleta de sangue e ansiando, sedenta, por muito mais. Anos depois, sequências bem diferentes do filme original foram lançadas para expandir a história da protagonista Ellen Ripley, incluindo o também clássico dirigido por James Cameron, Aliens (1986). Durante muitos anos, os fãs mais assíduos do primeiro longa, dirigido por Ridley Scott, ficaram órfãos de obras que tivessem uma ambientação claustrofóbica e aterrorizante à altura. Alien: Isolation, jogo diretamente inspirado pelo pioneiro, foge desse cenário ao passo que é exatamente a experiência que os fãs tanto queriam de volta. 

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Os especiais de 60 anos de Doctor Who reconhecem um passado fantástico e gritam “allons-y” ao futuro

Aviso: o texto contém spoilers do seriado britânico de ficção científica que finalmente ganhou um orçamento decente

Doutor e Donna estão correndo em direção a câmera no meio do espaço sideral. Doutor é um homem branco de meia idade, cabelo castanho escuro arrumado em um topete. O personagem utiliza um casaco azul por cima de um colete preto em cima de uma camisa branca e gravata também azul. O Doutor usa uma calça quadriculada vermelhas com faixas pretas. O personagem segura uma chave de fenda sônica na mão, um objeto do tamanho de uma caneta branca e prateada e que emite uma luz azul na ponta. Donna Noble está ao lado. É uma mulher branca de cabelo ruivo longo de meia idade também. A companion utiliza um suéter listrado vermelho e rosa. Donna usa um casaco verde escuro e calças sociais pretas. A TARDIS está atrás deles, uma cabine telefônica azul escura com janelas quadradas e uma placa na porta. A galáxia ao redor dele se assemelha a nuvens de cores roxa, rosa, azul, dourado e lilás.
Uma das melhores duplas da série retorna para os especiais de 60 anos (Foto: Disney+)

Íris Ítalo Marquezini

Não é surpreendente falar sobre Doctor Who para alguém alheio à série e a pessoa se impressionar com o número de episódios. No ar desde 1963, e com décadas de influência na cultura pop, o seriado televisivo de ficção científica continua a encontrar novos fãs curiosos para saber como uma cabine telefônica policial – a TARDIS – pode ser maior por dentro. Os últimos três especiais da série não são exatamente receptivos para quem desconhece aquele universo transmídia gigantesco, mas com certeza confortam os dois corações dos ‘whovians’ que estavam com saudade das frenéticas e criativas aventuras que só os Senhores e Senhoras do Tempo sabem trazer. 

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Em um deserto de expectativas, Duna: Parte 2 é um milagre de adaptação

Aviso: Lisan al Gaib profetiza que haverá spoilers no texto a seguir

Cena do filme Duna: Parte 2: Paul Atreides, interpretado por Timothée Chamalet, caminha sobre as areais do deserto de Arrakis em direção à câmera. Paul é um jovem branco de cabelo curto liso. Na cena, ele utiliza um trajestilador, uma roupa cinzenta e justa com cabos e placas lisas que cobrem o corpo inteiro. Paul utiliza um capuz preto e uma capa cinzenta translúcida. O personagem está no centro da imagem com um sol batendo acima dele e montanhas atras de si. O céu é de um amarelo quase bege e não há nuvens. Os olhos de Paul nesta imagens são azuis.
O universo de Duna revolucionou a Literatura de ficção científica e, agora, revoluciona o Cinema do gênero (Foto: Warner Bros. Pictures)

Íris Ítalo Marquezini e Nathan Sampaio

Um dos exemplos mais utilizados em escolas para representar o conceito de uma história épica é A Odisseia, de Homero. A trama de voltar para casa, ficar distante da família e reclamar dos sacrifícios que são de heróis por direito fundou muito do que se entende pelo ocidente hoje. Acontece que não só de histórias monumentais viviam os gregos. As tragédias, compostas por pessoas paralisadas pelas teias do destino e de erros fatais irreparáveis, colocavam a audiência na linha tênue entre entretenimento e choque pelo que era representado nos palcos dos teatros. 

Ésquilo, em A Casa de Atreus, demonstra um exemplo de como determinadas crenças, ganância e crueldade podem condenar gerações de uma família a sofrer um ciclo de violência interminável. Duna: Parte 2 continua a mostrar a tragédia que acomete essa mesma linhagem dezenas de milhares de anos depois. A graça do filme é o diretor Denis Villeneuve somar o épico e o trágico igualmente, de uma forma que, como alguns diriam anos atrás, seria impossível. Para uma história com tanto peso na religião, Duna: Parte 2 faz a audiência acreditar que é possível ir ao cinema para presenciar um milagre.

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Nimona ri na cara do perigo, da Disney e de qualquer um que não aceita quem é diferente

Cena de Nimona. Nimona, uma garota jovem branca de cabelo rosa raspado na nuca, com cota de malha e túnica também rosa está no centro da imagem com semblante feliz e braços levantados comemorando. A menina está cercada por animais em que ela pode se transformar, todos na cor rosa também. Da esquerda para a direita há uma baleia, cavalo, rinoceronte, rato, raposa, urso, tubarão, passarinho, lontra, peixe, tatu, gato, gorila, dragão, veado e ema.
Nimona é um rinoceronte, um dragão e, só às vezes, uma menina (Foto: Netflix)

(Alerta de gatilho: O texto a seguir contém discussões sobre tópicos sensíveis  abordados no filme, como homofobia, transfobia e ideações suicidas)

Iris Italo Marquezini

“A todas as garotas monstros” é a sensível dedicatória que abre a graphic novel Nimona, vencedora de um Prêmio Eisner em 2016. Essa frase já de cara recepciona e prepara o leitor para o que vai vir: uma história feita para enaltecer pessoas enérgicas que definitivamente não se encaixam. Ao longo dos anos, cada vez mais pessoas foram descobrindo o quadrinho de ND Stevenson e se apaixonando pelo jeito frenético e violento da metamorfa mais pilantra dos últimos anos. A adaptação, lançada pela Netflix, fez a personagem cair no gosto popular de vez e com absoluta razão: é um filme fantástico e mágico em todos os aspectos.

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25 anos de Cowboy Bebop: Se o passado vai me condenar, coloque um jazz para acompanhar

Cena do episódio "The Real Folk Blues: Part 1" do anime Cowboy Bebop. Duas mulheres estão dentro de um carro conversível vermelho em movimento visto de lado. Atrás delas, um oceano e um céu com tonalidades rosadas do entardecer. A mulher dirigindo é Julia. Ascendência asiática, loira de cabelo liso, pele clara, batom vermelho na boca, usa um sobretudo marrom e possui um olhar determinado no rosto. Ao lado dela, no banco do passageiro, está Faye Valentine. A mulher tem ascendência asiática, pele clara, cabelos escuros levemente azuis. Uma tiara amarela na cabeça combina com o colete de couro amarelo usado por Faye junto com um casaco vermelho de mangas arregaçadas e amarrado na altura da barriga. Um dos braços de Feye está apoiado na porta do conversível e ela possui um olhar contemplativo.
“A obra, que irá instaurar um novo gênero próprio, irá se chamar COWBOY BEBOP” (Foto: Sunrise)

Iris Italo Marquezini

É possível apontar para diversos episódios de Cowboy Bebop e pensar “caramba, agora a parada ficou séria”. Não é difícil mencionar outras animações que pegaram o público de surpresa e apresentaram uma trama tão ousada e emocionante em um momento inusitado. Em Avatar: A Lenda de Aang, pode-se citar o episódio em que Toph falha em evitar a captura do bisão Appa pelas mãos da vilã Azula. Em Fullmetal Alchemist: Brotherhood, aconteceu com o inesquecível arco de Nina, uma garotinha com um pai especialista em criar quimeras e o final trágico desta relação.

Em Steven Universo, lembra-se do episódio em que Steven encontra uma fita deixada pela mãe já falecida. Irônico, porque esse episódio presta homenagem direta a justamente um capítulo de Cowboy Bebop. Speak Like a Child também envolve assistir uma fita em uma televisão, só que dessa vez a espectadora é Faye Valentine. A mercenária caloteira, viciada em apostas  e sem memória alguma do próprio passado sente um soco no estômago quando percebe que existia muito mais sobre ela mesma para se descobrir a partir do momento que assiste a uma mensagem de décadas atrás. 

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5 anos de God of War: Pai, Filho e o Espírito de Vingança ainda vivem

Há dois personagens de costas. Na esquerda tem Kratos, um homem careca, albino com uma grande barba grisalha, e tatuagens vermelhas em formato de linha que percorrem o corpo, ele veste uma calça de couro e uma braçadeira com pele e couro, em suas costas tem um machado. Do lado esquerdo tem Atreus, um menino branco de 10 anos, ele tem cabelo curto castanho e olhos castanhos, ele veste roupas de manga comprida cobertas de pele de animal, nas suas costas ele tem um arco e uma aljava. Ambos estão de costas, abraçados e olham o horizonte.
God of War (2018) é o capítulo mais dramático e profundo da franquia (Foto: Sony Interactive Entertainment)

Iris Italo Marquezini e Nathan Sampaio 

Em 2016, durante o painel da Sony na E3, o público foi surpreendido com a imagem inusitada de um garotinho brincando na neve. Uma voz chamava a criança e ela, a contragosto, entrava de volta em casa, interrompendo a diversão. Então, uma figura surge das sombras. Barbudo, albino e mais forte do que nunca, o público do evento começa a exclamar palavrões felizes ao perceber que Kratos, o anti-herói da série God of War, está de volta. Em 2018, o game finalmente chegou nas mãos dos fãs e recebeu de braços abertos novos interessados na história do Fantasma de Esparta. 

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