A segunda temporada de Invencível não faz jus ao nome e perde outra batalha

Cena da 2 temporada de Invencível. Da esquerda para a direita, temos a presença de Eve Atômica/Samantha Eve Wilkins, uma jovem branca, com olhos verdes e cabelo ruivo, ela está vestindo um uniforme e um capacete rosa. Ao seu lado temos a presença de Invencível/Mark Grayson, um jovem de dupla nacionalidade (norte americano e coreano), com cabelo preto. Ele também está vestindo um uniforme e uma máscara de super heroi na cor amarela, azul e preta. Ao seu lado, mais ao fundo, temos a presença de Rudy/Rudolph Conners, um robô laranja de olhos verdes. Ao lado temos o Imortal, um homem adulto, branco, de cabelo e barba escura. Ele está vestindo um uniforme de heroi na cor azul, branca e amarela. Depois temos o Supermorfo, um jovem branco, com cabelo castanho. Ele está vestindo um uniforme azul e laranja. Ao lado está a Menina Monstro, uma jovem branca, de cabelo comprido castanho claro, ela está vestindo um macacão azul. Por último está Sansão Negro, um homem adulto, negro, de olhos escuros e careca. Ele está vestindo um uniforme cinza claro com detalhes de cinza escuro. Eles estão em uma espaçonave cinza, com assentos e uma tela de comando.
Após quase três anos de hiatus, Invencível retorna ao catálogo do Amazon Prime Video com uma narrativa mais melodramática e escolhas nada óbvias (Foto: Amazon Prime Video)

Ludmila Henrique 

Ser um herói configura em deixar sua marca por onde passa, seja isso algo bom ou ruim. Agir em defesa da vida de uma sociedade tem seu peso e nem sempre pode sair da maneira em que foi planejado, ainda mais quando o destino do defensor não está alinhado com fazer o bem. Indicado pela primeira vez ao Emmy, na categoria de Melhor Dublagem de Personagem, Invencível renasce das ruínas e apresenta um roteiro maduro em comparação à temporada anterior, explorando as conexões emocionais de seus personagens. 

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Rua do Medo: 1666 se lambuza nas entranhas do horror

Cena do filme Rua do Medo: 1666 - Parte 3. Na cena, vemos Deena e Sam se beijando. À direita, Deena é negra de pele clara, tem cabelos cacheados e usa uma regata amarela com detalhes listrado em azul, vermelho e amarelo. À esquerda, está Sam, branca e loira, usando jaqueta jeans. Elas estão em uma floresta com flores vermelhas ao redor.
Surfando na onda do horror queer, a retumbante trilogia Rua do Medo chega ao fim (Foto: Netflix)

Vitor Evangelista

A tarefa de finalizar uma franquia é um tanto quanto ingrata. A trilogia-relâmpago Rua do Medo, lançada em doses homeopáticas na Netflix, chega ao ápice revisitando o passado da maldita Sarah Fier, bruxa, áspera, pecadora. Para isso, a diretora Leigh Janiak retorna ao século dezessete, lar do paganismo, da culpa católica e do núcleo base do terror psicológico: o medo do diabo. Entre a prosa arcaica e o ato de revisitar grandes filmes do gênero, a máquina do tempo de Rua do Medo: 1666 funciona à perfeição. O ontem é vital, mas é no hoje que a porrada come. 

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Rua do Medo: 1978 prova que a barra era bem mais pesada nos anos setenta

Cena do filme Rua do Medo: 1978. Podemos ver a fachada em madeira do acampamento, escrita CAMP NIGHTWING. Ela está no topo da imagem. Abaixo, vemos a entrada do acampamento, uma rua bifurcada e muitas árvores ao redor, e várias crianças andando pelo local.
A diretora Leigh Janiak é novamente bem sucedida ao adaptar as obras infanto-juvenis de R.L. Stine (Foto: Netflix)

Caroline Campos

Há quem diga que qualquer outra época é fichinha perto da década de 70. Com mais sexo, mais drogas e muito mais sangue, alguns dos clássicos indiscutíveis do terror saíram rastejando do inferno setentistaO Exorcista, Halloween, Suspiria, O Massacre da Serra Elétrica, Carrie – A Estranha podem encabeçar a lista. Para quem não superou Michael Myers e Leatherface, nada melhor para, em pleno 2021, reviver todo aquele bando de gente morrendo esfaqueada, desmembrada ou possuída do que com Rua do Medo: 1978, a segunda parte da trilogia lançada em três sextas-feiras pela Netflix.

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