Bohemian Rhapsody: a cinebiografia da Rainha do rock

(Foto: Reprodução)

Ana Laura Ferreira

Quando se trata de de rock há um senso comum de que o Queen é uma das melhores bandas de todos os tempos e isso por conta não só de suas letras altamente contagiantes ou por seus hits clássicos, presentes em filmes, séries e comerciais, mas, principalmente, por causa de seu vocalista, Freddie Mercury. Esse que é considerado uma lenda musical com seu alcance vocal sobre-humano e seu carisma irreverente capaz de encantar até mesmo aqueles que não são fãs. E é exatamente sobre esse astro do rock que se trata o mais novo longa da 20th Century Fox, Bohemian Rhapsody.

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Você acredita em vida após o pop? E o excelente El Mal Querer de Rosalía

Feita em parceria com o artista visual Filip Custic, a capa brinca com o Sagrado Feminino e revela o papel da música pop de corromper e prestar homenagem à tradição na mesma medida (Reprodução)

Carlos Botelho

Não, você não leu errado. O pop enquanto entidade onipresente das principais paradas mundiais está morrendo. Vemos artistas, principalmente as famosas divas do gênero, tendo dificuldades em emplacar hits repetindo fórmulas que eram imbatíveis alguns anos atrás.

Aonde quero chegar com tudo isso é que, se por um lado estamos assistindo gigantes falhando dentro do próprio nicho, por outro há liberdade de experimentação quando a demanda por trabalhos de alto apelo comercial perde força. Esse processo de transição é o responsável por grandes registros que vem surgindo.
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Wu-Tang Clan e MC Igu: não mexam com o rap ‘asiático’!

The game of chess is like a swordfight: you must think first before you move!

Gabriel Leite Ferreira

“Shaolin shadowboxing and the Wu-Tang swordstyle. If what you say is true, the Shaolin and the Wu-Tang could be dangerous. Do you think your Wu-Tang sword can defeat me? / En garde, I’ll let you try my Wu-Tang style.” Assim começa “Bring da Ruckus”, primeira faixa do lendário Enter the Wu-Tang: 36 Chambers, disco de estreia do Wu-Tang Clan que completou 25 anos na sexta passada. Samples de filmes de artes marciais dos anos 50 e 60 em um disco da costa leste durante a franca ascensão do gangsta rap? Baixe a guarda…

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Em ‘Gigantes’, BK com novos ritmos e a mesma essência

“Falando alto para sermos gigantes”: a capa, assinada pelo artista plástico Maxwell Alexandre, dá conta da versatilidade e variedade do segundo disco de BK’ (Foto: Reprodução)

Elder John

Após mais de dois anos do lançamento de Castelos & Ruínas (2016), BK lançou no dia 31 de outubro seu segundo disco, intitulado Gigantes, com 13 faixas. Anteriormente, o rapper carioca havia lançado dois EPs nomeados Antes dos Gigantes Chegarem Vol. 1 & 2 (2017), criando expectativa para o tão esperado álbum.

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Junkie é a prova de que Alanis Morissette nunca foi presa a convenções

Foto de Alanis Morissette no encarte de “Jagged Little Pill” (1995). A “síndrome do segundo disco” atingiu a cantora em 1998 (Foto: Reprodução)

Guilherme Hansen

Uma jovem canadense de apenas 21 anos, até então com apenas dois discos pop de pouca repercussão, lança um CD de rock alternativo sem muitas expectativas. Os produtores não esperavam vendas superiores a 250 mil cópias. No entanto, o álbum em questão estoura e vende mais de 28 milhões de exemplares em três anos.

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“Daydream Nation” continua uma baita de uma viagem

I can’t stay, a candle
Gotta change my mind before it burns out… (Foto: Reprodução)

Gabriel Leite Ferreira

Escrever sobre música é uma tarefa ingrata. De todas as artes, é a mais abstrata, mais subjetiva, mais intangível. As artes plásticas e a literatura tem vertentes, cada qual com suas especificidades. A música também possui tendências e características identificáveis, mas, ao mesmo tempo, é muito difícil de se explicar. Afinal, por que explicá-la se podemos ouvi-la?

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A indecisão de A Freira

Na era dos filmes interligados, A Freira chega com uma bagagem de dois Invocações do Mal (ótimos) e dois Annabelles (mornos), o quinto filme da franquia remonta os anos 50 e vem narrar o primórdio de sua personagem título, o demônio Valak

A Freira se tornou fenômeno de bilheteria, atestando mais uma vez a força comercial dos filmes de gênero (Foto: Reprodução)

Vitor Evangelista

Quando James Wan inaugurou o que seria um universo compartilhado de terror em 2013 com Invocação do Mal, o público assistiu boquiaberto o casal Warren envolvido em casos sobrenaturais. Com um domínio técnico magistral, o cineasta abriu portas para que outros diretores fizessem experimentações, brincando com figuras célebres dessa mitologia.

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Não Para, Pabllo Vittar!

Pabllo não põe título nem seu nome na capa do álbum. Já sabe que sua imagem é o suficiente pra impactar (Foto: Divulgação)

Guilherme Luis e Cezar Augusto

Pabllo Vittar chega de cara nova com Não Para Não, seu novo álbum. Explorando ritmos como o brega e o tecnobrega, as novas música são uma junção da regionalidade do norte e nordeste brasileiros.  O novo projeto foi gravado nos Estados Unidos e contou com artistas como Ludmilla, Dilsinho, Diplo e Urias. Aqui, Pabllo evolui e mostra versatilidade nos mais variados estilos musicais.

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PéPequeno: imaginário ou realidade?

PéPequeno tem direção de Karey Kirkpatrick, diretor/roteirista de “James e o Pêssego Gigante” e “As crônicas de Spiderwick” (créditos: reprodução)

Júlia Paes de Arruda

Yeti ou Abominável Homens das Neves é o nome dado a criatura que vive na região do Himalaia. Segundo a lenda, eles seriam descendentes de um rei macaco que se casou com uma ogra. Mas e se eles fossem reais? Essa é a ideia central da nova animação da Warner Bros, PéPequeno, que chegou aos cinemas no dia 27 de setembro e já ultrapassou “A Freira”, ficando em primeiro lugar na bilheteria. Continue lendo “PéPequeno: imaginário ou realidade?”