Em sua última temporada, The Marvelous Mrs. Maisel é apresentada pela primeira vez

 Imagem da série The Marvelous Mrs. Maisel. Na imagem está a atriz Rachel Brosnahan interpretando a personagem Midge Matel. A atriz é branca de cabelos na altura dos ombros, ondulados e castanhos. Ela usa batom vermelho e tem uma expressão séria no rosto. Ela está falando em um microfone de carbono, olhando pra frente, enquanto uma mão segura o suporte do microfone a outra aponta para frente. Ela veste um vestido regata preto, com um laço dourado no peito. Ao fundo está um cenário montado de um palco, as cores predominantes são tons pastéis laranja, amarelo e roxo. Estão em segundo plano dois homens, um sentado em um banco segurando uma guitarra e outro está segurando um violoncelo.
“Quero quebrar cada regra que existe” (Foto: Amazon Prime Video)

Costanza Guerriero

Há cinco anos, The Marvelous Mrs. Maisel nos conta como é ser uma mulher comediante nos anos sessenta. Não apenas uma mulher, mas uma mulher divorciada que decide trabalhar. Não apenas trabalhar, mas trabalhar com comédia. O fim da série confirma que a produção sempre tentou trazer uma mensagem para além do que é conviver com o machismo, sendo sobre a possibilidade de quebrar as regras que a sociedade nos impõe – não porque se deve, mas porque se deseja. A produção conta uma história sobre ter coragem de fazer o que deve ser feito, para chegar nos lugares que se deseja, mesmo carregando um enorme fardo: ser uma mulher ambiciosa. Vencedora de vinte Emmys, este ano a produção chegou mais uma vez na premiação concorrendo a quatorze prêmios, incluindo Melhor Série de Comédia, e tornando-se uma das preferidas pelo seu brilhante desfecho.

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Por que as Mulheres Matam é um vício insaciável

Foto promocional da série Por que as Mulheres Matam. Fotografia com fundo branco. No lado esquerdo a atriz Ginnifer Goodwin, mulher branca, intérprete da personagem Beth Ann vestindo um vestido verde. No centro a atriz Lucy Liu, mulher asiática branca, que interpreta Simone de vestido rosa e colar de pérolas. No lado direito a atriz Kirby Howell-Baptiste, mulher negra, que dá vida a Taylor de vestido e casaco azul.
As três protagonistas de Por que as Mulheres Matam: Beth Ann, Simone e Taylor (Foto: Reprodução)

Andreza Santos

3 gerações. A mesma casa. É assim que conhecemos a história de Porque as Mulheres Matam, nova série de Marc Cherry (também criador de Desperate Housewives  e Devious Maids). A produção conta a história de três esposas em diferentes épocas cujas histórias têm algo em comum: a infidelidade e como elas reagem a ela. O diretor que sempre colocou as mulheres em destaque nas suas produções, surge novamente com uma antologia viciante, perspicaz e também divertida.

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Venom: um filme perdido no tempo

Num nebuloso narrativo e visual, Venom não enriquece o gênero de heróis e termina se mostrando mais do mesmo (Foto: Reprodução)

Vitor Evangelista

Onze anos já se passaram desde que o mundo assistiu à finalização da trilogia do Homem-Aranha, dirigida por Sam Raimi, e foi apresentado ao alienígena parasita que antagoniza as aventuras do Amigão da Vizinhança. Agora, Venom rouba o holofote para si, protagonizando uma aventura solo cinematograficamente dispensável. Numa sucessão de blocos narrativos sem consistência no roteiro frágil e na direção caduca de Ruben Fleischer, a coprodução Sony e Marvel patina ao tentar contar a história de origem do (anti-herói?) vilão do Homem-Aranha. Herói, inclusive, que nem citado é. Venom funcionaria perfeitamente como um derivado dos filmes de Sam Raimi, quinze anos atrás.

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