Com Confetti, você coloca o volume no máximo e comemora mesmo sem motivo

Na imagem, as quatro integrantes do Little Mix estão recortadas do busto para cima. A primeira à esquerda é Jesy Nelson, uma mulher branca e jovem de cabelos castanhos lisos, que está com glittler colorido ao redor dos olhos e sobrancelhas. Suas unhas estão pintadas de vermelho e a mão está no pescoço. Depois, Leigh-Anne, uma mulher negra e jovem de cabelos pretos está com as duas mãos no rosto e glittler ao redor dos olhos. A seguir, Jade Thirlwall está com o rosto apoiado no ombro. Ela é uma mulher branca e jovem de cabelos castanhos claros. Ela possui sombra azul e glittler azul nas pálpebras. Por último, Perrie Edwards, uma mulher branca e jovem de cabelos loiros, está com a mão apoiada no rosto. Ela usa um bato levemente rosa e glitter rosa ao redor dos olhos. O fundo da imagem é um jogo de luzes que mistura o azul, o rosa e o vermelho. No centro superior, há o nome "Little Mix" em letras brancas.
Capa do álbum Confetti (Foto: Reprodução)

Ettory Jacob

No longínquo ano de 2011, o programa The X-Factor UK era protagonizado por quatro jovens mulheres: Jade Thirlwall, Leigh-Anne Pinnock, Jesy Nelson e Perrie Edwards, integrantes do recém formado Little Mix. A única girlband a vencer a competição manteve-se no mercado mesmo com o fim do programa, e hoje seu sucesso é comparável às Spice Girls, ícone pop dos anos noventa.  

Agora, pela primeira vez na gravadora Columbia Records, é lançado o álbum de estúdio da banda, Confetti. Com uma estética disco e toques do pop chiclete, o CD aborda temas como amor próprio, superação, renovação, independência e clichês da indústria musical. Contudo, 2020 trouxe aos fãs do Little Mix não apenas uma nova obra, mas também o fim da formação original da banda. 

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10 anos de 21: nós sempre nos lembraremos de Adele

Capa do álbum 21 da Adele. Ele mostra o rosto da cantora de olhos fechados. Ela tem os cabelos soltos e penteados para trás, pele clara e a mão apoiando a cabeça. A imagem é em preto e branco com o número 21 em verde.
“Você e eu temos uma história/Ou você não lembra?” (Foto: Reprodução)

Ana Laura Ferreira

São poucos os artistas que alcançam um patamar de grandeza tão alto a ponto de se tornarem reconhecidos no mundo todo por seu talento. Mais raro ainda são aqueles que agradam a todos, tamanha sua qualidade, e quase impossível aqueles que atingem tudo isso com uma carreira de apenas dois álbuns. Mas contradizendo as possibilidades, Adele cumpriu esse feito com o marcante, esplendoroso e inconfundível 21 (2011). Chega a faltar palavras para descrever toda a magnitude do disco que consagrou a cantora há 10 anos.

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Made in Honório é uma propaganda que emociona

foto do pôster do documentário Anitta: Made In Honório, vemos a cantora Anitta, cantora branca, de perfil para a esquerda. Ela está com a língua para fora usando óculos escuros, brinco de argola brilhante e rabo de cavalo. Ao fundo há uma parede de luzes refletindo a artista.
Após promessas, série documental mostra outras faces de Anitta (Foto: Reprodução)

Maju Rosa

Números, muitos números. É assim que somos introduzidos à Anitta no primeiro episódio do documentário Anitta: Made in Honório. As visualizações, seguidores e parcerias internacionais aparecem na tela, mostrando de forma orgulhosa as conquistas da cantora durante sua carreira, praticamente um currículo.  

Depois do sucesso de Vai Anitta, a Netflix decidiu repetir a dose e apresentou para os seus assinantes mais uma série biográfica da cantora pop brasileira mais famosa da atualidade. Essa dose, assim como na primeira vez, veio batizada com algumas pitadas de autopromoção, basta saber se foi uma estratégia que se camuflou o bastante para não ser notada.

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Das profundezas do mais íntimo de Mac Miller, surge Circles

A imagem é a foto de capa do álbum Circles, do rapper Mac Miller. Na imagem, há uma foto de Mac Miller com a mão esquerda apoiada em sua cabeça, tampando um de seus olhos. Também há uma outra imagem de Mac por cima, com menor opacidade, ele está com a cabeça apoiada em seu braço esquerdo. Mac é um homem branco, de cabelo raspado, barba rala, com tatuagens no corpo e que está vestindo uma blusa de manga comprida preta. A imagem está em tons preto e branco.
Capa do disco Circles: 1 ano da maior lição que Mac Miller nos deixou (Foto: Reprodução)

Geovana Arruda

A introspecção e a melancolia ganham espaço em Circles, álbum póstumo do rapper Malcolm James McCormick, mais conhecido como Mac Miller. Lançadas em 17 de janeiro de 2020, as faixas, finalizadas pelo produtor Jon Brion, contém cada pedaço da mente de um cantor e compositor brilhante, porém acompanhadas de todos os seus problemas pessoais, que ficaram ainda mais claros após esse grande monólogo de Mac. 

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A viagem em alto mar de Calcanhotto chega ao fim de forma triunfal

Fotografia quadrada com o fundo preto. Na parte inferior central está a cantora Adriana Calcanhotto. Uma mulher branca, de cabelo preto raspado. Ela veste um vestido preto com uma capa azul imitando uma rede de pesca. Sua mão direita está na altura de sua boca com um dedo levantado fazendo sinal de silêncio. Na sua frente há um microfone. Na parte superior pode-se ler "Margem Finda a Viagem" e abaixo "Adriana Calcanhotto" ambas na cor cinza.
Capa do CD e DVD Margem, Finda a Viagem: nele, Adriana Calcanhotto reúne o melhor de sua trilogia marítima (Foto: Reprodução)

Ana Júlia Trevisan

Frio na barriga, emoções à flor da pele e liberdade. Essas sensações características de uma viagem em alto mar são as mesmas presentes em Margem, Finda a Viagem, lançado em 2020 por uma das mulheres mais respeitadas do cenário musical brasileiro, a cantora, compositora e instrumentista Adriana Calcanhotto. Contando com uma rica discográfica com mais de 20 discos, ela começou sua trilogia pelo mar em 1998 com o CD Maritmo, dez anos depois, em 2008, lançou Maré, e em 2019 encerrou a trilogia com Margem. Agora nos presenteia com seu maior trabalho fora de estúdio, o CD e DVD Margem, Finda a Viagem; que é não apenas o DVD de Margem, como também o registro dos maiores sucessos presentes nos três trabalhos.

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Hollywood’s Bleeding e a reconstrução de Post Malone

A imagem é uma foto de divulgação do álbum Hollywood's Bleeding, do cantor Post Malone. Na imagem, Post está com o rosto virado para o lado direito para baixo, ele está com os olhos e a boca fechada. Post é um homem branco, de cabelos castanhos cacheados, barba e com algumas tatuagens no rosto. Ele veste um casaco preto e há uma luz vermelha em seu rosto. Ao fundo da imagem, é possível ver galhos de uma árvore e um fundo azul.
O carismático rapper estadunidense muda suas feições em seu álbum mais recente (Foto: Reprodução)

Vitória Silva

Post Malone é um hitmaker de mão cheia. Essa máxima vem sendo comprovada desde 2016, com o lançamento do seu primeiro disco, o Stoney, quando emplacou a faixa Congratulations no topo das paradas. Em 2018, o sucesso se manteve com Better Now e rockstar, que permanecem em alta até hoje, dando a sensação de terem surgido apenas a dias atrás. 

Ao mesmo passo que Austin Richard Post (nome de batismo do cantor) produzia grandes hits, também revelava letras sem muita profundidade ou diferencial para o meio. Mulheres, festas, drogas, bebidas e luxos da fama, una esses tópicos a batidas dançantes de trap e você tem quase a discografia completa do nova iorquino. E, para quem esperava ouvir apenas mais do mesmo, Hollywood’s Bleeding chega a ser surpreendente. 

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Lady Like: porque força e feminilidade andam juntas 

Capa do álbum Lady Like. A imagem mostra Ingrid Andress com um blazer de listras brancas e douradas abertas. Ela usa um colar de pérolas e tem os cabelos loiros, ondulados e soltos. Ela está em uma espécie de janela e em volta há diversas plantas, todas verdes.
“Polêmico, tão franco/Disseram-me que não sou elegante” (Foto: Warner Music Nashville)

Ana Laura Ferreira

O Grammy nos proporciona a possibilidade de explorar diferentes gêneros musicais, selecionando, em teoria, o melhor de cada ramo. A lista de indicações nunca é harmônica e pode gerar mais ou menos discórdia dependendo dos esnobados da vez. Ainda assim, alguns nomes são unanimidade e, neste ano, entre eles está Ingrid Andress e sua poesia country intitulada Lady Like. O disco concorre como Melhor Álbum Country na premiação de 2021 e também rende a cantora a indicação de Artista Revelação.

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Os Melhores Discos de 2020

Arte retangular com fundo azul. No canto superior esquerdo, foi adicionado o texto "OS MELHORES DISCOS DE 2020" em azul, dentro de um retângulo na cor preta. No canto inferior esquerdo, foi adicionado o logo do Persona. No canto inferior direito foi adicionado uma colagem com 9 artistas, em ordem: Taylor Swift, Rina Sawayama, Phoebe Bridgers, Fiona Apple, BK', Chloe x Halle, Kali Uchis e Letrux.
Destaques de 2020: Taylor Swift, Rina Sawayama, Phoebe Bridgers, Fiona Apple, BK’, Chloe x Halle, Kali Uchis e Letrux (Foto: Reprodução)

2020 começou chutando as portas dos eventos inéditos. No Oscar, Parasita abocanhou a estatueta mais importante da noite; no Grammy, Billie Eilish quebrou um recorde de 39 anos e se tornou a primeira mulher a ganhar o Big Four, os quatro prêmios principais, em uma mesma noite (Álbum do Ano, Gravação do Ano, Música do Ano e Artista do Ano).

E um pouco depois disso o mundo acabou.

A partir de março nos vimos num limbo temporal e espacial, onde a arte era a nossa melhor amiga, nossa única distração, nossa única oportunidade de viajar, e tudo mais que você já deve ter cansado de ler nesse ano. Sem a possibilidade de fazer shows, assistimos pequenos e grandes artistas se virarem nos 30 com lives diversas. Os nomes gigantes do mainstream perderam uma receita ou outra nesse tempo, mas é com os independentes que devemos nos preocupar. Sem dinheiro não há música, e é agora que saberemos as consequências reais disso tudo. Por enquanto, só podemos esperar que as promissoras vacinas façam o segundo semestre de 2021 seguro o suficiente para retornarmos com os shows.

Para os que tinham estrutura e condições de produzir em casa, 2020 foi mais interessante. Charli nos deu o colaborativo how i’m feeling now e Taylor surpreendeu o mundo com seu folklore e o novíssimo evermore (e dizem as línguas que a terceira irmã está vindo). No Brasil, vimos artistas como Silva, Sandy e Adriana Calcanhotto também lançarem seus projetos frutos do isolamento social.

O dia infinito que foi 2020 ainda trouxe mais uma porrada de coisas: a volta bíblica de Fiona Apple e a primeira nota 10 em uma década, da impiedosa Pitchfork; a xenofobia sofrida por Rina Sawayama ao ser considerada ‘não elegível‘ para o British Music Awards mesmo sendo britânica; o racismo sofrido por The Weeknd ao não ser indicado ao Grammy 2021 nas categorias principais; a febre de documentários de artistas (Ariana Grande, Shawn Mendes, BLACKPINK, Taylor Swift…); e tantos outros acontecimentos.

Justin Timberlake já dizia em seu The 20/20 Experience: o ontem é história e o amanhã é um mistério. Se 2021 vai ser melhor? Torcemos que sim. Por agora, você pode conferir Os Melhores Discos e EPs que salvaram o apocalíptico ano de 2020, elencados pela Editoria do Persona e por nossos colaboradores.

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O nada plástico coração de Miley Cyrus

Seguindo a tendência da vez do mundo do pop, Miley Cyrus volta às décadas de 70 e 80 para construir Plastic Hearts, seu sétimo álbum que, numa direção diferente dos trabalhos nostálgicos mais bem-sucedidos de 2020, se aloca entre as muitas possibilidades do rock.

Fotografia em preto e branco da artista Miley Cyrus. Ela está de lado e a imagem capta apenas seu rosto, que está inclinado para o lado direto. Miley encara a câmera com uma expressão séria mas serena. Seus cabelos loiros são curtos, na altura no queixo, e ela também usa uma franja um pouco acima da sobrancelha. Miley usa maquiagem nos olhos e um batom escuro. A artista está deitada e apoia a cabeça nas costas de um divã.
Para compor a identidade visual da nova era, Miley foi fotografada pelas lentes mais famosas do mundo do rock, que também capturou a icônica capa do segundo disco do Queen e David Bowie na lendária fase Ziggy Stardust (Foto: Mike Rock)

Raquel Dutra

Ela finalmente veio. Depois de muito passear entre diversos gêneros e eventualmente se perder entre tentativas de expressar sua arte, Miley Cyrus está de volta aos nossos ouvidos com um trabalho que faz jus à artista que é. Prenunciada pelo single Midnight Sky e acompanhada pelo baixo determinado da primeira faixa de Plastic Hearts, Miley não só chega exatamente do jeito que prometeu por muito tempo como também do exato jeito que ansiamos por vê-la. Isto é, experimentando expressar sua catártica rebeldia com seus vocais roucos nas vestes potentes do rock.

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evermore: Taylor Swift cria suas próprias regras

Capa do álbum 'evermore' de Taylor Swift. A imagem apresenta Taylor de costas, fotografada da metade das costas para cima. Ela tem a pele branca e seus cabelos loiros, na altura do meio das costas, estão presos numa trança embutida. Ela usa uma blusa de flanela com uma estampa xadrez grande, de fundo azul bem escuro e os quadrados são laranja, amarelo e bege. Ela está de frente para um um gramado e logo à frente uma parede de árvores longas, de troncos finos e folhagens abertas. A paisagem ao fundo da imagem para onde Taylor olha está desfocada.
“Parece que estávamos na orla da floresta folclórica e tínhamos uma escolha: virar e voltar para trás ou viajar adentro da floresta dessa música” (Foto: Beth Gabarrant)

Laís David

Enquanto a população ainda estava se ajustando aos dias melancólicos de quarentena, Taylor Swift lançou folklore, seu oitavo álbum de estúdio. A atmosfera da obra capturou essencialmente o escapismo e o conforto necessário no momento da pandemia. Oscilando entre colaborações inéditas e participações de velhos amigos, ela agradou a crítica especializada e garantiu a vaga (já recorrente) na categoria de Álbum do Ano no Grammy 2021. Mas, para a Swift, isso não foi o suficiente. Assim, nasceu evermore.

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