
Jamily Rigonatto
Quão longe um lar instável e um vasto universo de microviolências podem levar alguém? Carrie não se dispõe a responder essa pergunta com plenitude, mas estrutura um argumento definitivamente cinético. No clássico de Stephen King, a personagem que se tornou um ícone do terror, dá vida a um misto de acontecimentos hiperbólicos para eventos reconhecíveis na realidade. A edição especial – publicada pela Companhia das Letras este ano sob o selo Suma – torna o relato perturbador da história da garota que fez pedras choverem e sangue jorrar tão sólido quanto uma imagem de Jesus pendurada na parede da sala.
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