As Patricinhas de Beverly Hills e o ápice dos anos 90

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Isabella Siqueira

“Ugh, As If!” – Cher Horowitz

Estreava 25 anos atrás, o filme Clueless, ou (como foi intitulado no Brasil) As Patricinhas de Beverly Hills. Esse clássico da cultura jovem recontou o livro Emma, da escritora Jane Austen, mas levando a trama inglesa para o alto de Beverly Hills. O longa-metragem escrito e dirigido pela cineasta Amy Heckerling, conquista pelos clichês adolescentes que ainda hoje fazem sucesso. Com uma trama simples, o filme consegue mesclar bem a comédia e os estereótipos jovens: os maconheiros, os skatistas e as “material girls”.

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Toy Story 3 mostra que a franquia conseguiu crescer ao lado do público

Relembrar Toy Story 3 traz à tona emoções que confirmam seu papel marcante entre as produções da Pixar (Foto: Reprodução)

Bianca Penteado 

O ano era 1995 e pela primeira vez Woody (Tom Hanks), Buzz Lightyear (Tim Allen) e seus amigos, marcavam presença nas telonas dos cinemas, com Toy Story. O longa-metragem, que pioneiro no uso integral de ferramentas de computação gráfica, teve destaque pela trama incomum que carregava: um mundo onde brinquedos são seres vivos que, na presença de humanos, fingem ser inanimados. O sucesso foi tanto, que o tempo passou e, ao passo que seu público crescia em tamanho e idade, a obra foi sequenciada, com seus enredos amadurecendo paralelamente aos fãs.

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5 anos depois, a magia da Pixar continua encantando em Divertida Mente

Através de muita criatividade, Divertida Mente trata de assuntos complexos, levando seus espectadores às lágrimas (Foto: Reprodução)

Pedro Gabriel 

A Pixar sempre teve êxito explorando os dilemas da vida por perspectivas diferentes. O estúdio esmiuçou, nos filmes de Toy Story, os aspectos da amizade e mudanças na vida aos olhos de um brinquedo, nos emocionou com a relação entre pai e filho em Procurando Nemo (2003), e com a história de uma vida maravilhosa de UP: Altas Aventuras (2009). E, com Divertida Mente (2015), não é diferente. Em junho, a animação comemora cinco anos.

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Há 15 anos, Avatar: A Lenda de Aang entrava para a história da televisão

(Foto: Reprodução)

Gabriel Oliveira F. Arruda

Medir com precisão o impacto real que a mídia tem sobre nós pode ser uma tarefa complicada. Mesmo que a popularidade de um determinado filme ou série possa ser tão grande e absoluta que pareça impossível escapar de seu olhar, é complicado dizer como o tempo vai julgá-la. Há cerca de um ano atrás, acompanhávamos fervorosamente o final de Game of Thrones, inegavelmente uma das séries mais populares de todos os tempos, enquanto hoje, não fossem pelas controvérsias de seus criadores e os derivados prometidos pela HBO, talvez sequer falaríamos mais do programa.

No entanto, algumas obras sobrevivem tão ferrenhamente ao teste do tempo – de fato, melhorando com ele – que é impossível não gravá-las em nossas mentes e reverenciá-las além da mera nostalgia. Tal é o caso de Avatar: A Lenda de Aang, que estreava há pouco mais de 15 anos na Nickelodeon, em 21 de fevereiro de 2005.

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25 anos depois, já podemos parar de falar sobre Friends

I’ll be there for you (Foto: NBC)

Vitor Evangelista 

Friends é a grande série do século XX. A comédia sobre os seis amigos de Nova Iorque que conquistou a cultura pop num solavanco, hoje se prostra como uma das maiores produções televisivas da história. A sitcom comemorou vinte e cinco anos no fim de setembro e fãs mundo afora celebraram o legado e as piadas de Rachel, Joey, Phoebe e companhia. Mas, tanto tempo depois da estreia, Friends deveria deixar os holofotes de lado.

Grande parte do buzz do seriado vem da exibição global da Netflix. O fácil acesso aos 236 episódios exibidos originalmente pela NBC entre 1994 e 2004 é primordial para manter acesa a chama de discussão da série. Todavia, com todas as portas que Friends abriu, carreiras que lançou e conteúdos que originou, o grande público pode voltar atenções a outras grandes produções lançadas de lá para cá. E não há problema algum nisso.

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Uma década de Lungs e a arte nascida do caos

(Foto: Reprodução)

Jho Brunhara

“Não deve existir nada melhor que isso”, Florence Welch canta em South London Forever, faixa presente no seu álbum de 2018, High as Hope. A música distante temporalmente de seu primeiro disco não poderia estar mais próxima a nível emocional. Em um relato nostálgico e fiel a sua conturbada adolescência e início da juventude no sul de Londres, a cantora britânica resgata na canção todos os sentimentos de euforia, impulsividade e frustração que a moldaram no início da carreira e possibilitaram a existência de seu mágico e caótico debut, Lungs. Dez anos depois de vir ao mundo, o primeiro trabalho de Welch ainda é um grande exemplo de sua capacidade de transformar a desordem de um coração em uma obra de arte.

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5 anos de Queen Of The Clouds: o desabafo de uma estrela autêntica

Queen Of The Clouds, o álbum de estreia da cantora sueca Tove Lo, lançado em setembro de 2014, é completamente uma experiência, seja por conta das letras que retratam um amor do surgimento ao fim, ou pelas produções que entregam uma obra muito bem lapidada e que é recomendável para qualquer fã do gênero pop.

(Foto: Reprodução)

Caio Savedra

O conceito do título – “rainha das nuvens”, em tradução livre -, reforça um dos motivos da autenticidade – uma das características que mais marcam seus trabalhos – da cantora: depois do lançamento de seu primeiro EP em março do mesmo ano, Tove viu sua carreira decolar e oportunidades aparecerem, ela se sentia no topo do mundo, mas sem deixar de sempre tentar dar um passo para trás e analisar o quadro geral, tomando ciência de que este é o seu mundo agora.

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Medúlla: 15 anos de um álbum estranho, arcaico e atemporal

Foto: Reprodução

Humberto Lopes

Medúlla é o termo médico para a medula óssea em latim. Porém, a origem do nome do quinto álbum de estúdio da cantora e compositora islandesa Björk vai muito além da palavra de origem romana. O significado no título da obra está no chegar à essência de algo, alcançar o início da humanidade, abandonar a civilização e voltar ao tempo antes de tudo acontecer.

Assim, no dia 31 de agosto de 2004, foi concebido o sucessor de Vespertine (2001) e do clássico Homogenic (1997), discos que incorporam a eletrônica e batidas inigualáveis, além de trazer a sonoridade inovadora e vanguardista da artista.

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30 anos depois, Berserk continua sendo um clássico entre os mangás

Apesar dos hiatos e da negligência, a ‘Era de Ouro’ no cenário mercadológico ainda não acabou para Kentaro Miura

Na imagem, o Bando do Falcão (Foto: Reprodução)

Isabela Batistella

Completando seus 30 anos em agosto deste ano, a obra de maior sucesso de Kentaro Miura, Berserk, não está mais próxima de seu desfecho quanto estava há 10 anos. Sem uma devida periodicidade de publicação, segue sua trajetória sem se aproximar de seu devido fim. Mesmo com tais nuances, a história – atualmente em seu capítulo #359 – reuniu uma legião de fãs tão grande e tão fiel que Miura tem a liberdade de exercer seus charmes e hiatos o quanto quiser: ao lançar um capítulo, todo o fandom está lá para ler. 

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30 anos sem Raul Seixas: o legado do maluco beleza

Raul Seixas e sua barba costumeira, que virou um dos símbolos do cantor  (Foto: Raul Seixas)

Caroline Campos

No dia 21 de agosto de 1989, sozinho em seu apartamento na cidade de São Paulo, Raul Seixas – para muitos, o pai do rock nacional – encontrou a morte, surda, que caminhava ao seu lado. Após 44 anos de uma vida de excessos, loucuras, esoterismo e rebeldia, o rockeiro baiano foi vítima de uma pancreatite aguda fulminante resultada do alcoolismo, que era agravado pelo fato de Raul ser diabético e não ter tomado sua insulina na noite anterior. Passados 30 anos deste baque na música brasileira, o “raulseixismo” ainda é uma filosofia de vida para sua legião de fãs, e os gritos de “Toca Raul!”, uma pedida clássica em bares e shows

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