Há 15 anos, Brilhante Victória estreou na Televisão e fez tudo brilhar

Cena da série Brilhante Victória. A imagem mostra três mulheres com uma expressão confusa no rosto. A primeira é Jade, que é branca, tem cabelos pretos com mechas roxas, olhos escuros e usa regata e calça pretas. A adolescente do meio é Tori, que também é branca e tem longos cabelos castanhos e olhos da mesma cor, está usando uma blusa azul estampada, uma jaqueta de couro bege e calça preta. A terceira garota é Cat, que é branca e baixa, tem cabelos tingidos de vermelho, usa uma blusa rosa com babado e um casaco verde água. O fundo da cena é iluminado e predomina tons de azul.
Ao longo dos anos, a série foi indicada ao Emmy quatro vezes, porém, não ganhou nenhuma das categorias pelo qual foi indicada (Foto: Nickelodeon)

Marcela Jardim

A Televisão infanto juvenil sempre desempenhou um papel fundamental na formação cultural de diferentes gerações, proporcionando entretenimento e, muitas vezes, moldando percepções sobre amizade, escola e desafios da adolescência. Dentro desse cenário, a Nickelodeon se destacou, ao longo dos anos, com produções que marcaram época, como iCarly, Drake & Josh e Zoey 101. Entre esses sucessos, Brilhante Victória (Victorious, no original) se consolidou como um dos grandes marcos do gênero, comemorando 15 anos desde sua estreia em 2010. Criada por Dan Schneider, a série inovou ao combinar Comédia, Música e tramas adolescentes, acompanhando a jornada de Tori Vega (Victoria Justice) ao ingressar na Hollywood Arts, uma escola de artes nada convencional, onde talentos são lapidados e conflitos juvenis ganham espaço.

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The Vampire Diaries já fez 15 anos e não vai sair tão cedo do nosso cangote

os três protagonistas estão direcionados para a frente. Damon é um homem branco de cabelos pretos e olhos azuis penetrantes. Ele usa uma camiseta básica preta. Elena é uma jovem branca, magra, de cabelos castanhos lisos e olhos também castanhos. Veste uma blusa verde e uma jaqueta de couro. Stefan é um homem branco de cabelos castanhos, lábios finos e sobrancelhas grossas. Também usa uma camisa preta. Ao fundo, a sala da mansão Salvatore desfocada, com abajures de luzes amareladas.
Elena Gilbert tem o espírito de heroína que faz de tudo para proteger quem ama, apesar de parecer tão indefesa (Foto: The CW)

Beatriz Apolari

Em Setembro de 2009, aquela que poderia ser só mais uma história de vampiros viu a gloriosa luz do dia. A série The Vampire Diaries – ‘TVD’ –, da rede norte-americana de televisão The CW e dirigida por Marcos Siega, estreou com uma audiência de 4,91 milhões de espectadores e, até seu encerramento, em 2017, colecionou milhares de fãs. O show tem inspiração na saga de livros homônima, lançada em 1991 por Lisa Jane Smith, mas diverge da literatura em pontos que vão desde a aparência e sobrenome de alguns personagens, até a criação de novos.

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Há 5 anos, Fiona Apple deixava uma mensagem que o mundo precisa ainda hoje: Fetch The Bolt Cutters!

A capa do álbum Fetch the Bolt Cutters apresenta um fundo preto com uma fotografia em preto e branco no centro. A foto mostra um close-up do rosto de Fiona Apple, com expressão divertida e olhar arregalado. Acima da imagem, o nome "Fiona Apple" aparece em letras roxas desenhadas à mão, com um pequeno cachorro marrom inserido entre as palavras. Abaixo da foto, o título do álbum, Fetch the Bolt Cutters, também está escrito à mão, em letras roxas e irregulares, dando um ar cru e artesanal à arte. Dois raios dourados cortam as laterais da capa.
O nome Fetch The Bolt Cutters é tirado diretamente de uma fala de Gillian Anderson na série The Fall (Foto: Epic Records)

Arthur Caires

Se a discografia de Fiona Apple sempre carregou nuances de raiva e angústia sobre a experiência de ser mulher, Fetch the Bolt Cutters (2020) surge como a obra em que ela finalmente rompe qualquer amarra que pudesse suavizar sua fúria. Neste álbum, a crueza e a violência emocional não são filtradas – são expostas sem reservas. A faixa-título evidencia exatamente esse espírito de libertação: “Pegue os alicates, estou aqui há muito tempo/Não importa o que aconteça”. Ou seja, arranque as barras dessa minha prisão e me deixe falar.

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Há 10 anos, Kingsman: Serviço Secreto mostrava que um cavalheiro também pode bater em caras maus

A cena mostra um homem de meia-idade, alto e de aparência refinada, usa um terno cinza risca de giz, gravata listrada e óculos de armação grossa. Seu cabelo é loiro-acinzentado, bem penteado, e ele tem uma expressão séria e autoritária enquanto levanta a mão para um jovem. O rapaz, de pele clara e aparência jovem, veste um boné azul, uma jaqueta preta acolchoada e uma camisa polo listrada. Ele tem um rosto anguloso, sobrancelhas marcadas e mantém uma expressão desconfiada ou desafiadora. A cena ocorre em uma sala de estilo clássico, com paredes verdes, quadros e uma mesa de bilhar ao fundo.
O filme arrecadou mais de US$ 414 milhões mundialmente, tornando-se o maior sucesso comercial de Vaughn até o ano de 2014 (Foto: 20th Century Studios)

Marcela Jardim

Lançado em 2015, Kingsman: Serviço Secreto trouxe um novo fôlego para os filmes de espionagem ao combinar ação estilizada, humor ácido e uma estética sofisticada. Dirigido por Matthew Vaughn, o longa subverteu clichês do gênero ao transformar um jovem marginalizado em um agente de elite, sob a tutela do carismático Harry Hart (Colin Firth). Inspirado na HQ The Secret Service, de Mark Millar, a obra se destacou pela violência coreografada e pelo tom irreverente, equilibrando homenagens aos clássicos de James Bond com uma abordagem moderna e exagerada. O roteiro dinâmico e repleto de reviravoltas, aliado às atuações cativantes, fizeram do longa uma experiência única, misturando o charme britânico com sequências de ação eletrizantes.

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10 anos da 1ª temporada de Demolidor: o herói entre a fé e a justiça cega

A imagem tem tons azulados. O Demolidor está vestindo uma touca preta que cobre toda a parte do nariz para cima de seu rosto. Ele está caído e com o rosto de frente para o chão. De sua boca sai sangue que está caindo numa poça de água. A câmera está próxima, captando apenas do ombro para cima do personagem.
Sete anos depois do cancelamento de Daredevil, a série volta para uma quarta temporada em 2025 (Foto: Marvel)

Guilherme Moraes

A combinação entre a Marvel e a Netflix surgiu no início da onda de streamings e no meio da Saga do Infinito, como forma de expansão do UCM e da popularização do serviço. A ideia funcionou muito bem para ambos os lados, pois conseguiram produzir séries de qualidade, que funcionaram dentro do Universo Marvel e ajudaram a atrair pessoas para a plataforma. Posteriormente, as empresas foram para caminhos opostos, se tornando rivais no mercado e começando a produzir em escala, mas com uma qualidade bem inferior. Demolidor, foi pioneiro, recebendo um trato mais carinhoso com a imagem e dando para o público um protagonista com dilemas mais complexos e bem explorados do que as produções seguintes, servindo como um pilar das duas marcas. Continue lendo “10 anos da 1ª temporada de Demolidor: o herói entre a fé e a justiça cega”

Há 5 anos, Adoráveis Mulheres definia o que é irmandade

Cena do filme Adoráveis Mulheres. Na imagem, há quatro mulheres abraçadas. Elas estão na sala de casa, que possui decorações de natal. Da esquerda para direita, há uma mulher branca de cabelos castanhos escuros com uma blusa bege, uma mulher branca de cabelos ruivos e curtos com uma blusa azul, uma mulher branca usando uma blusa cinza com listra amarela e de cabelos ruivos com franja e uma mulher ruiva de cabelos longos utilizando uma blusa com estampa azul e laranja.
Relação entre irmãs é introdução, desenvolvimento e referência no universo repaginado por Greta Gerwig (Foto: Sony Pictures)

Guilherme Machado Leal

Em 2019, Greta Gerwig lançou a sua versão do clássico Mulherzinhas. A obra, baseada no romance escrito por Louisa May Alcott, é uma das inúmeras adaptações da história que acompanha as irmãs March durante a Guerra de Secessão nos Estados Unidos. Por ser uma trama que já foi retratada nos cinemas  e na Televisão, a diretora tinha um caminho árduo a percorrer: ampliar a discussão acerca dos temas discutidos pela autora. No mundo das Adoráveis Mulheres, a generosidade é quem dita a ação das personagens.

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10 anos de 1989: o álbum que mudou a história do pop moderno

Uma foto estilo polaroid retratando Taylor Swift com o rosto parcialmente cortado, vestindo um suéter estampado com gaivotas voando contra um fundo azul. Abaixo da imagem, está escrito "T.S." e "1989" em letras manuscritas.
O título do álbum é uma referência ao ano em que a cantora nasceu (Foto:
Big Machine Records)

Marcela Jardim

Blank Space, Shake It Off e Bad Blood são apenas alguns hits de uma das eras mais icônicas da ‘loirinha’. Os clipes, a estética e as músicas do 1989 marcaram a transição de Taylor Swift do country para o pop, que mergulhou de cabeça nesse novo gênero – o que deu muito certo. Red (2012), o antecessor do álbum, já havia mostrado sinais de uma mudança estilística, mas 1989 foi a confirmação dessa transformação, apresentando um som claramente mais synth-pop e inspirado pela década de 1980.

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Há 35 anos, Seinfeld revolucionava as sitcoms e mudava a Televisão norte-americana

A imagem mostra quatro pessoas em um ambiente interno, com expressões faciais que sugerem surpresa ou preocupação. À esquerda, um homem com cabelo volumoso parece olhar fixamente para algo fora do quadro. Ao lado dele, outro homem de óculos se inclina levemente para frente, parecendo intrigado. No centro, um homem vestindo uma camisa vermelha está virado parcialmente de costas, e à direita, uma mulher com a boca aberta coloca a mão próxima ao rosto, demonstrando espanto. O cenário inclui móveis e prateleiras ao fundo, criando um ambiente casual e descontraído
Seinfeld é um exemplo de como a televisão pode capturar a essência de uma era e, ao mesmo tempo transcender os limites temporais (Foto: Netflix)

Rafael Gomes

Em Julho de 1989, a NBC exibia o primeiro episódio de Seinfeld. No ar durante 9 anos, a série gerou um enorme impacto na Televisão e no humor, modificando como o gênero é apresentado e percebido pelos espectadores. O programa se tornou uma referência na Comédia situacional 35 anos atrás e se mantém relevante até os dias de hoje – em 2019, a Netflix pagou 500 milhões de dólares pelos direitos do programa.

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Há 70 anos, Hitchcock mostrava a beleza e a violência da vida alheia através de uma Janela Indiscreta

Cena do filme Janela Indiscreta. Tem duas pessoas na imagem. Na esquerda, aparecendo da cintura para cima está Lisa, uma mulher jovem branca, cabelo na altura dos ombros loiro e olhos azuis. Ela usa um vestido preto de manga curta e um colar de pérolas. Na direita, aparecendo só o busto, está Jefferies, um homem de meia idade branco, ele tem cabelo curto grisalho e olho azul. Ele está sentado em uma cadeira de rodas, veste um pijama de botão azul e está olhando por um binóculos. No fundo tem uma prateleira branca com livros e outros objetos desfocados.
O clássico suspense de Hitchcock completa 70 anos em 2024 (Fonte: Paramount Pictures)

Nathan Sampaio

Quem não gosta de uma boa fofoca? Daquelas que descobrimos podres, segredos e detalhes da vida alheia. Alguns poucos – talvez por vergonha de admitir – podem afirmar que não gostam desse ato, enquanto a maioria responderá, com empolgação, que o faz todos os dias. A realidade é que fofocar faz parte do nosso cotidiano, e segundo estudos, podemos passar até 52 minutos do nosso dia praticando a arte do mexerico. Em um ambiente urbanizado, o simples ato de se debruçar sobre a janela e olhar o prédio ao lado já é uma forma de futricar o dia a dia da vizinhança. Porém, o que você faria se, ao buscar se entreter com a rotina de outros, acidentalmente descobrisse que seu vizinho cometeu um crime? Há 70 anos, Alfred Hitchcock fazia essa mesma pergunta.

Janela Indiscreta, lançado em 1954, surge com a proposta de unir esse interesse pela vida alheia com um intenso suspense criminal. No longa, acompanhamos L.B. Jefferies (James Stewart), um fotógrafo renomado, que está com a perna quebrada e por isso é obrigado a passar todos os seus dias dentro de casa. Como forma de vencer a monotonia e o tédio do cotidiano, ele passa a observar a rotina de seus vizinhos. Até que, certo dia, o protagonista enxerga uma movimentação suspeita de um dos moradores do prédio ao lado: Lars Thorwald (Raymond Burr) aparenta ter assassinado sua esposa. O personagem central decide se unir com sua namorada – Lisa Carol Fremont (Grace Kelly) –, sua enfermeira – Stella (Thelma Ritter) – e o Tenente Thomas J. Doyle (Wendell Corey) para tentar solucionar o caso.

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Há 25 anos, Britney Spears abria as páginas de seu diário em …Baby One More Time

Capa do álbum …Baby One More Time. Na imagem, uma jovem mulher branca, bronzeada, e cabelo loiro escuro na altura do ombro posa com as mãos tocando o chão ao lado de seu corpo, os joelhos dobrados para frente e os pés calçando um par de tamancos de fitas de camurça marrom e salto bege para trás. Ela veste uma saia jeans de lavagem escura, regata branca, camisa vermelha de botões aberta e pulseiras brancas no pulso direito. Ela sorri para frente, com a cabeça inclinada para a sua direita. Atrás dela está um fundo rosado e, no canto superior direito, ‘Britney Spears’ e ‘...baby one more time’ aparecem escritos em azul e vermelho, respectivamente
…Baby One More Time foi o primeiro passo para colocar Britney Spears como uma das principais artistas da geração do pop adolescente da década de 1990 (Imagem: Jive Records)

Agata Bueno

Se o diário da jovem Britney Spears pudesse falar, ele soaria tão cativante quanto a menina de 16 anos que colocava seu coração em cada canção e toda a sua energia em suas coreografias. Lançado em Janeiro de 1999, …Baby One More Time não esconde o que pretende ser: as confissões e as promessas de amor de uma cantora adolescente. Entre as batidas animadas e as canções românticas, o disco que teceu os caminhos que levariam Spears a alcançar o título de ‘princesa do pop’ ainda é referência quando o assunto é o seu reinado conturbado em frente aos holofotes e sua influência na indústria musical.

O trabalho de estreia como cantora de Britney Spears vendeu mais de 25 milhões de cópias pelo mundo, tornando-se um dos álbuns mais bem-sucedidos de todos os tempos – e o projeto mais vendido dela até hoje. Além disso, …Baby One More Time foi certificado 14 vezes como disco de platina pela Recording Industry Association of America (RIAA) e rendeu a Spears a honra de ser a artista mais jovem a receber um certificado de diamante, também da RIAA. O sucesso estrondoso da jovem bailarina do Mississíppi foi muito além dos charts: o lançamento do disco inaugurou uma nova era na Música e transformou o nome dela em um ícone da cultura pop global.

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