A segunda temporada de De Volta aos 15 mergulha na nostalgia e no clichê romântico

 Cena de De Volta aos 15. No lado esquerdo, Camila Queiroz veste blusa xadrez vermelha e calça jeans. A atriz é branca e tem cabelos castanhos ondulados. Ao fundo, no lado direito, está o ator Gabriel Stauffer, que veste moletom marrom e uma blusa cinza. O ator é branco e tem cabelo e barba castanhos. Os intérpretes dentro de uma van.
Camila Queiroz e Gabriel Stauffer vivenciam aventuras temporais como Anita e Joel adultos na produção nacional De Volta aos 15 (Foto: Netflix)

Felipe Nunes

Maisa Silva e Camila Queiroz estão de volta para viajar no tempo como Anita na segunda temporada de De Volta aos 15, seriado nacional da Netflix baseado na obra literária homônima de Bruna Vieira. Dessa vez, a imatura personagem de 30 anos no corpo de uma menina de 15 passeia com mais complexidade pelos dramas e incertezas da fase adulta e é acompanhada por um parceiro inesperado, Joel, interpretado por Antônio Carrara (adulto) e por Gabriel Stauffer (jovem).

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É no ao vivo que Jão transforma SUPER em um álbum memorável

Jão fecha um ciclo de quatro álbuns com sua capa mais bonita até então (Foto: Universal Music)

Vitória Gomez

Jão agarrou cada chance que teve de virar uma estrela pop. Antes das noites lotadas e das superproduções que marcam seus dois últimos projetos, o cantor do interior paulista já se entregava em cada performance, seja em palcos pequenos de bares, com um figurino calça-e-camiseta-preta na Virada Cultural de São Paulo ou casas de shows que mal comportam o fervoroso público adolescente. Mais do que tempo ou maestria musical, o fenômeno surgiu da conexão dos temas com uma audiência enfrentando a perspectiva de virar adulto, se desvencilhar dos primeiros laços ou ter um primeiro coração partido. Com SUPER, não foi diferente: é durante a performance que o artista se conecta e cria o espaço seguro tão característico de sua carreira, transformando um álbum comum em uma noite memorável.

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Corre, Barry! A maldição do filme-evento chegou no universo de The Flash

Cena do filme The Flash. Na imagem, Ezra Miller, pessoa não binárie que interpreta Flash, usa um traje vermelho com raios ao longo do uniforme. Ele está sério e em posição de corrida.
Finalmente temos um filme de Barry Allen nos cinemas (Foto: Warner Bros. Pictures)

Guilherme Machado Leal

É praticamente impossível falar sobre The Flash sem mencionar o caso Ezra Miller e os seus desdobramentos. O longa-metragem foi adiado inúmeras vezes, tendo a primeira data de estreia para o ano de 2018. Trocas na direção, a pandemia do Coronavírus e problemas com a estrela principal fizeram com que a produção saísse apenas em Junho de 2023. A postura de Miller, fora das câmeras, é um acontecimento à parte, uma vez que a lista de crimes cometidos por elu é vasta e demanda que se tenha uma conversa prévia acerca dos ocorridos.

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Fique tranquilo, se gostar de O Exorcista – O Devoto, você não será possuído

Foto de cena do filme O Exorcista - O Devoto. Na imagem temos centralizadas, as duas protagonistas do filme, Angela e Katherine. Angela é uma garota na faixa dos 13 anos, ela tem a pele negra, cabelos escuros e veste uma camiseta de listras verticais nas cores roxo e rosa. Katherine está do seu lado direito, ela é uma menina branca e tem o cabelo castanho escuro. O cenário é de um estábulo. As garotas estão sentadas no chão com expressão de assustadas.
A Universal Studios pagou US$ 400 milhões pelos direitos de O Exorcista (Foto: Universal Pictures)

Davi Marcelgo

O Exorcismo de Emily Rose (2005), Exorcistas do Vaticano (2015), O Exorcismo da Minha Melhor Amiga (2022), O Exorcista do Papa (2023): existem mais filmes de esconjuração do que demônios na vida real. Muitos tentaram replicar o sucesso do clássico de 1973, O Exorcista, outros preferiram distanciar-se e fizeram terror do seu próprio jeito; mas ano vai, ano vem e o ato profano de William Friedkin continua irretocável. Em 2023, com a mais nova sequência, o dogma não muda. 

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Entre a panela de pressão psicológica e a sutileza humana, The Bear segue longe de queimar

Cena da série The Bear. No canto esquerdo, temos o ator Jeremy Allen White, um homem branco de cabelos loiros escuros. Ele está virado com a cabeça para baixo e os olhos fechados. Ao fundo, temos luzes azuis em neon e outras luzes amareladas, que indicam o cenário de uma conveniência. A cena acontece durante a noite.
O retorno de The Bear ocorreu antes da série ser reconhecida com 10 vitórias no Emmy 2023, por sua primeira temporada (Foto: Star+)

Nathan Nunes

AVISO: Este texto contém spoilers

Beef, episódio que marca o retorno de The Bear, abre com Marcus (Lionel Boyce, de Hap and Leonard) tomando conta da mãe acamada em um hospital. Seus gestos são pequenos, mas simbólicos. Uma toalha molhada na testa da senhora, para abafar o calor. O esforço em contar sua rotina para mantê-la informada. Tudo isso sem obter reações, pois, para o confeiteiro, pouco importa a recompensa. Ele se contenta fazendo o que pode e, dessa forma, encontra um propósito. A cena pode parecer simples, mas carrega as principais temáticas que permeiam toda a segunda temporada: o cuidado, a sutileza e a humanidade. 

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Em Fresh, Daisy Edgar-Jones vive na carne o que é ser mulher

Cena do filme Fresh. A foto é um retrato do rosto de Daisy Edgar-Jones sobre um fundo desfocado. A atriz está olhando para a câmera fixamente, com feição de medo, ela é branca, tem cabelo marrom e olhos da mesma cor. A foto vai até seus ombros, escondidos por um casaco laranja.
A atriz deve parte de seu reconhecimento à Marianne, personagem que interpretou em 2020, em Normal People (Foto: Searchlight Pictures)

Amabile Zioli

Quem nunca achou que sua vida amorosa não tinha mais salvação? Fresh abraça esse sentimento, junto com a tensão, angústia e aflição comumente provocados pelo suspense e cria uma atmosfera diferente da que estamos acostumados: o terror vem acompanhado de uma comédia leve e usa o romance como seu coadjuvante.

Em seu longa de estreia, Mimi Cave dirige um verdadeiro show de horrores. Mantendo a fotografia e edição como cúmplices, a diretora monta um thriller sem ter tanta coisa nova para contar. Já saturados, o roteiro e o encaminhamento sofrem alguns ajustes nas mãos de Cave. Afinal, quem quer ver mais uma história sobre a vítima indefesa nas mãos de um homem perverso? 

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Trolls: Melhor do que se reunir é estar Juntos Novamente

Quem não ama uma boyband? (Foto: Universal Pictures)

Agata Bueno

O terceiro filme da saga Trolls não é só para crianças e nem para quem chegou de paraquedas na relação entre os Bergens e as pequenas criaturas de cabelo colorido. A terceira animação da franquia acerta, mais uma vez, em abordar situações complexas do mundo real a partir do ponto de vista dos seres fãs de abraços. Com trocadilhos bem colocados entre as aventuras dos personagens e um amadurecimento das relações vistas inicialmente, Trolls 3 – Juntos Novamente mescla um humor um tanto mais crescido com cores vibrantes. 

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No segundo ano de Heartstopper, o orgulho está mais vivo e radiante do que nunca

Cena da série Heartstopper. Na imagem, Joe Locke, um homem branco que interpreta Charlie, veste uma camisa xadrez de botão e Kit Connor, um homem branco que interpreta Nick, veste uma camisa rosa. Eles estão se beijando em frente a um arbusto.
No segundo ano, os garotos mais fofos do mundo têm o seu amor ampliado e escancarado da forma como deve ser: aos quatro cantos do mundo (Foto: Netflix)

Guilherme Machado Leal

Após o estrondoso sucesso da primeira temporada de Heartstopper, ficou claro que a criadora Alice Oseman possuía uma árdua tarefa pela frente: entregar ao público um segundo ano que não só mantivesse a série no mesmo nível da sua estreia, como também a superasse. Com um orçamento maior, novos personagens e locações, a história centrada no amor de Charlie Spring (Joe Locke) e Nick Nelson (Kit Connor) está mais viva do que nunca.

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Ao juntar algumas faixas, FBC nos faz acreditar que O Amor, o Perdão e a Tecnologia Irão nos Levar para Outro Planeta

A foto apresenta o cantor FBC: um homem negro, de cabelo ralo e preto com alguns fios brancos e uma barba volumosa. Ele usa uma regata preta, coberta por um suéter (aparentemente de lã) nas cores roxo, verde-escuro, amarelo e azul-claro, que se mesclam em listras onduladas. Em sua mão está um globo espelhado, símbolo de festas nos anos 70, 80 e 90. O globo reflete pontinhos de luz para toda a foto, sendo iluminado de um lado e totalmente imerso nas sombras do outro. Ele usa um óculos escuro e também uma grande corrente prateada, que apresenta a figura de São Jorge montado em um cavalo. O fundo da imagem é preto.
Num futuro em que a terra se torna inabitável e os humanos migraram para outro planeta em busca de um recomeço, uma dúvida surge: se no espaço não se propaga o som, como as gerações futuras irão escutar música? (Foto: Fábio Augusto)

Aryadne Xavier

Fabrício Soares, mais conhecido como FBC, já trilhava seu caminho na Música há um longo tempo quando seus versos viraram sucesso nacional, no álbum BAILE, parceria com o produtor VHOOR.  Tendo como carro chefe as canções Se Tá Solteira e De Kenner, os maiores triunfos do disco, o conjunto direciona o ouvinte diretamente para o passado ao se utilizarem de batidas que ecoam o Furacão 2000 e o funk brasileiro dos anos 1990, mesclando a nostalgia sonora com versos muito bem estruturados e performados. Após essa explosão, não é de se assustar que alguma expectativa sobre um novo projeto existisse. Em 2023, dez anos depois de seu primeiro EP intitulado C.A.O.S, o padrim retorna com um de seus trabalhos mais potentes e que reafirma seu nome entre os maiores artistas brasileiros da atualidade. 

Em O Amor, o Perdão e a Tecnologia Irão nos Levar para Outro Planeta, o artista faz um caminho no mínimo inusitado: em uma era onde quanto mais passível de viralizar no TikTok melhor o seu lançamento será, FBC mira em Jorge Ben Jor e aposta em um respiro no meio de tanta informação. O que parecia ser andar na contramão para muitos produtores, foi a maneira que o autor encontrou de ser fiel a como enxerga sua Arte e como quer transmitir suas mensagens nos dias atuais – e, se vier a viralizar, foi consequência não planejada. Como o próprio já assumiu em recentes entrevistas, não se prender a um único nicho tem sido o guia dessa nova fase de seu trabalho, agora já muito mais amadurecido. 

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The Great: nem mesmo o Emmy impediu o cancelamento de uma série primorosa em sua 3ª temporada

Peter está do lado direito usando trajes nobres de cor marrom com detalhes dourados, além de uma medalha com uma fita vermelha e branca em seu pescoço, já Catherine está ao lado esquerdo com um vestido azul e algum tipo de pele animal, bem felpuda e marrom em seu pescoço. Ambos olhando para a frente e atrás deles tem o que parece uma fonte com esculturas representando corpos humanos.
Entre tapas e beijos, esse com certeza é um casal que se ama (Foto: Lionsgate+)

Samuel Vinícius

Para os apaixonados por produções inspiradas em grandes figuras da realeza histórica, The Great enche os olhos e alegra corações. A série retrata, em meio a grandes bocados de ficção e liberdade poética, a história de Catarina, a Grande (Elle Fanning), a imperatriz Russa que exerceu seu reinado sob algumas influências iluministas, e do Rei Peter III (Nicholas Hoult), um Czar que não tem competência alguma para comandar um império, porém, não cede seu trono à amada esposa com facilidade, mesmo em meio a tentativas de assassinato de ambas as partes. 

A série original da Hulu teve sua terceira temporada lançada em 2023 e, no Brasil, os episódios foram disponibilizados na Lionsgate+ no final de Setembro. A comédia segue com a disputa entre a vontade impetuosa de Catherine de obter um reinado um pouco mais igualitário e menos violento, ao qual a Rússia de meados de 1762 estava subjugada. Porém, percalços aparecerem e a nova Imperatriz tem que guiar seu império pensando muito bem em sua razão e coração – o que não é muito fácil, tendo em vista as várias voltas que a monarca dá sem chegar a lugar nenhum. 

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