Nas décadas de 60 e 70, a indústria fonográfica lidou com o hedonismo entorpecido reproduzido na cultura. Em 1977, no entanto, a ressaca já havia chegado para alguns: concebido sob tretas homéricas entre os membros do Fleetwood Mac, Rumors é um desabafo sobre as implosões internas que, no fim das contas, não impediram a banda de conceber um clássico. Continue lendo “40 anos de Rumours: a corrente não se quebrou”
O Bad Brains é referência quando se fala em representatividade. Conversamos com integrantes da cena brasileira, que contaram um pouco de como a banda ajudou na construção da identidade negra no punk
Bárbara Alcântara e Gabriel Leite Ferreira
Desde sua origem, o movimento punk vendeu uma postura inclusiva e igualitária. Contudo, hoje seus ideais libertários são postos à prova pela falta de representatividade de minorias na cena. Uma das forças mais expressivas dessa reavaliação no contexto étnico é o Bad Brains, banda que é uma grande influência inclusive no Brasil.
Adriano Arrigo, Gabriel Leite Ferreira, Matheus Fernandes e Nilo Vieira
Férias? Praia? Que nada! Nossa incansável curadoria passou esses 31 dias escavando a interwerbs, a fim de trazer os destaques mensais da música para você.
O ano ainda não começou a engrenar, mas isso não significa que faltaram bons sons em janeiro – os nossos favoritos você pode conferir abaixo:
No último dia 18, Yu-Gi-Oh! Duel Links foi lançado oficialmente em território nacional. O game está disponível gratuitamente na App Store de dispositivos móveis, e suas únicas exigências são conexão com a Internet e permissão para compras no aplicativo – sem espionagem aqui, crianças, fiquem tranquilas! Continue lendo “Yu-Gi-Oh!: só o demônio explica”
Quando se tem o mundo todo à disposição – e, se não, é possível chegar bem perto com o uso da internet -, fica difícil imaginar como seria nascer e viver apenas em um quarto. Continue lendo “Quarto: uma história no cárcere”
Um dos grandes exemplos de genialidade no design de objetos cotidianos é o mapa do metrô londrino, idealizado por Harry Beck em 1931. Beck, inspirado pelos diagramas elétricos com os quais trabalhava no Underground, substituiu a representação geográfica, baseada na topografia da capital britânica, por uma esquemática. As estações ficaram equidistantes e as linhas, que antes seguiam os curvos trilhos, tornaram-se retas na horizontal, vertical ou em ângulos de 45º.
Depois de 17 anos, o American Football não quis sair da zona de conforto idealizada no primeiro disco da banda, em 1999. Porém, Mike Kinsella, o vocalista da banda, abre um pouco as portas da sua casa e nos mostra seus fantasmas, amadurecimento e nostalgias.
Mike Kinsella: o que importa é o coração (de 16 anos).
Adriano Arrigo
“Where Are We Now?” é a faixa magistral e emocionante que abre o novo álbum do American Football e denuncia, precisamente, o que os novos e os velhos admiradores da banda de Illinous podem esperar de seu retorno em um disco inédito em quase 18 anos. A voz arrastada de Mike Kinsella – o menino de 39 anos que aparentemente não envelhece – pergunta: estamos ambos sozinhos na mesma casa – você saberia disso se eu não tivesse dito? E, assim, American Football LP2 (AFLP2) continua a jornada em direção a essa casa que, para muitos já é familiar, mas, dessa vez, com a promessa da entrega da chave-mestra.
Em 1976, David Bowie fez sua primeira grande aparição no cinema, no papel do alienígena Thomas Jerome Newton, em O Homem Que Caiu Na Terra. Nenhuma grande novidade, visto que encarnar um extraterrestre já havia lhe rendido o estrelado anos antes e sempre fora, em essência, um artista visual. No entanto, o filme dirigido por Nicolas Roeg adiantaria não apenas a capa do próximo disco do britânico, como também realçou um aspecto peculiar em sua carreira até então: a fragilidade humana. Continue lendo “O homem que caiu em Berlim”
O rapaz e o monstro, personagens principais do filme
Patrick de Souza
Na nossa cultura tão ocidentalizada, é normal que estejamos sempre voltados aos materiais produzidos pelas indústrias de massa norte-americanas. Nossas comidas, roupas e costumes sofrem enorme influência do Tio Sam, e acabamos por adotar seu mesmo estilo de entretenimento em séries e, principalmente, filmes. Acostumados com as grandes produções hollywoodianas, nomes como Tarantino, Hitchcock, Cameron e Burton são referências para muitos cineastas que desejam uma carreira promissora. Isso acaba tirando nossos olhos de obras de diferentes regiões ou gêneros. Continue lendo “O Rapaz e o Monstro: uma aventura sobre o amadurecimento”