O Gavião Arqueiro já pode se aposentar

Cena da série Gavião Arqueiro. Na imagem, vemos Kate Bishop, à esquerda, e Clint Barton, à direita, sentados lado a lado em um banco de um vagão de metrô. Kate Bishop é uma mulher branca, de cabelos pretos lisos presos, aparentando cerca de 25 anos, vestindo um uniforme roxo com calça preta, e segurando um arco. Clint Barton é um homem branco, de cabelo castanho curto em um topete, aparentando cerca de 40 anos, vestindo casaco e calça preta, e segurando um arco. Ele tem uma aljava preta pendurada em seu ombro direito.
Na Fase 4 do MCU, a tão esperada Kate Bishop finalmente dá as caras nas telas da Marvel em Gavião Arqueiro (Foto: Disney+)

Vitória Lopes Gomez

Comparada a grandiosidade que a Marvel se acostumou a entregar, a premissa de Gavião Arqueiro soa até ordinária. Longe do Multiverso (só aparentemente), das loucuras intergalácticas de um certo titã roxo, e até da linha da fronteira e das ameaças internacionais, uma Nova Iorque decorada com pisca-piscas, guirlandas e papais noéis é palco para Clint Barton… Bem, quase perder as comemorações natalinas. Ao longo dos seis episódios, a quinta série do estúdio no Disney+ introduz às telas personagens inéditos, resgata rostos conhecidos, conecta narrativas passadas e abre portas para novas. Com tudo isso, se o Vingador menos extravagante (como ele mesmo admite) precisa de uma marca pessoal mais chamativa, Gavião Arqueiro lhe dá a chance de sair das sombras e conquistar a luz ao lado da árvore de Natal.

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Viúva Negra: nem perto da despedida que Natasha Romanoff merece

Cena do filme Viúva Negra. Na imagem, em frente a destroços, vemos as personagens Natasha Romanoff, à esquerda, e Yelena Belova, à direita, lado a lado, olhando para frente. Natasha é uma mulher branca, de cabelos ruivos e longos presos em uma trança, vestindo um uniforme preto. Yelena é uma mulher branca, de cabelos loiros e longos presos, vestindo um uniforme branco.
Viúva Negra foi lançado nas salas físicas e no streaming ao mesmo tempo, inaugurando a Fase 4 da Marvel nos cinemas (Foto: Marvel Studios)

Vitória Lopes Gomez

Mais de uma década depois de sua primeira aparição no Universo Cinematográfico da Marvel, e ao som de Smells Like Teen Spirit, finalmente vemos Natasha Romanoff virar a Viúva Negra. Nos 11 anos desde a estreia da personagem em Homem de Ferro 2, o estúdio não aproveitou o que tinha em mãos e renegou a assassina de aluguel à coadjuvante, mas deu mais tempo (e motivo) para que a injustiçada conquistasse o público. Com a pandemia e o fechamento das salas de cinema, a enrolação da empresa adicionou mais 14 meses à espera até inevitavelmente ceder ao Disney+. Antes tarde do que nunca, Viúva Negra ainda é pouco para a despedida que a Vingadora merece.

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O feitiço de WandaVision se dissipa rápido demais

Cena da série WandaVision. Nela, vemos Elizabeth Olsen no papel de Wanda e Kathryn Hahn no papel de Agnes. Elas estão uma ao lado da outra, olhando para a frente. Wanda é uma mulher branca, adulta, ruiva e que veste um moletom vermelho. Agnes é uma mulher branca, adulta, de cabelos pretos e que veste roupas escuras. Ela está com a mão direita no queixo e tem um olhar de dúvida.
Agatha Harkness mandou avisar que WandaVision é minissérie e não tem planos para uma eventual segunda temporada (Foto: Reprodução)

Vitor Evangelista

Antes mesmo de lançar sua primeira série de TV, o Universo Cinematográfico da Marvel já usava a estrutura da telinha para contar histórias. Kevin Feige, a mente por trás do império, ligava os filmes entre si, como capítulos na grade semanal. Por conta disso, ao anunciarem a migração do início da Fase 4 para o Disney+, a empresa suscitou a curiosidade: como eles se comportariam frente ao formato propriamente dito? A Marvel seria capaz de sustentar uma narrativa difusa e não condensada nas duas horas e meia que acostumou o público a assistir, com óculos 3D e um baldão de pipoca com manteiga? O fim de WandaVision responde algumas dessas questões.

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Vingadores: Ultimato acena para o futuro mas prioriza o passado

Vai existir um mundo pré e pós-Ultimato (Foto: Reprodução)

Vitor Evangelista 

Ultimato é o apogeu do cinema de heróis. Saúda o americanismo e reverencia tudo que a Marvel lançou as telonas nos últimos onze anos. O quarto capítulo dos Vingadores, aliás, pode (e deve) ser avaliado em duas correntezas: em primeiro lugar, o arco final dos mascarados, a finalização da Saga do Infinito; e, num segundo olhar, o filme é um grande manicômio criativo vomitado dos gibis. E nada poderia ser melhor.

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