O passado vem Depois no novo livro de Stephen King

Arte do livro Depois. O fundo é vermelho, com a ilustração de uma mulher e um garoto ao lado de um carro replicada nos cantos direito e esquerdo. No centro, a palavra DEPOIS está escrita em amarela, acima do nome STEPHEN KING em branco. No canto superior esquerdo, está o olho do persona. No canto superior direito, está o símbolo da parceira com a Cia das Letras.
Apague a luz se for chorar e Uma família quase perfeita foram os dois primeiros livros resenhados na parceria com a Cia das Letras (Foto: Companhia das Letras/Arte: Caroline Campos)

Caroline Campos

Não são necessários floreios de apresentação quando se trata de Stephen King. O autor já passou por palhaços do mal, carros do mal, cachorros do mal, garotas do mal, hotéis do mal e, mesmo assim, parece que sua fonte da criatividade não se cansa de jorrar ideias para serem passadas ao papel. Depois, terceiro livro da parceria com a Companhia das Letras, é mais uma de suas empreitadas pelo mundo dos espíritos. Dessa vez, no entanto, pode-se dizer que sua narrativa é mais otimista e divertida do que sombria e aterrorizante para os parâmetros do Mestre do Terror

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Crônica da Casa Assassinada explicita os desejos reprimidos da aristocracia mineira

Capa do livro Crônica da Casa Assassinada. Na imagem consta uma capa estampada por formas marrom e preto, com o nome do autor, Lúcio Cardoso, no canto superior. O título do romance está abaixo em uma caixa cortada preta, onde está escrito: Crônica da Casa Assassinada. Acima, está o logo da editora Companhia das Letras.
Em abril, foi lançada a nova edição de Crônica da Casa Assassinada pela Companhia das Letras (Foto: Companhia das Letras)

Isabella Siqueira

Crônica da Casa Assassinada, lançado em 1959, assim como vários romances eternizados, contempla o fim da tradição familiar. Mas, ao contrário de clássicos como Os Buddenbrook e Cem Anos de Solidão, o romance não ficou marcado na literatura brasileira como deveria. A reedição pela Companhia das Letras é apenas o ponto de partida para a reparação que o autor merece. O crédito, muito merecido, de Lúcio Cardoso é visível pela maneira com que ele examina o interior da aristocracia mineira e sua decadência.

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Corte de Chamas Prateadas nos mostra o que há de mais humano em personagens mágicos

Foto do livro Corte De Chamas Prateadas, em sua versão original. Em uma superfície branca e lisa, o livro cinza esta apoiado. Na capa há um desenho laranja de uma mascará que segue até a parte de trás. No canto superior até o centro da capa está escrito, em letras brancas, " A Court Of Silver Flames". No canto inferior, também em branco, está o texto 'Sarah J. Maas #1 New York Times bestselling author".
Sarah J. Maas finalmente publica o tão esperado Corte De Chamas Prateadas (Foto: Bloomsbury)

Mariana Chagas

Em maio de 2015, Sarah J. Maas apresentou o começo de sua saga Corte de Espinhos e Rosas. Com um universo mágico cheio de personagens fascinantes  e romances abrasadores, a escritora conquistou um público gigante no mundo todo. A história se tornou a queridinha dos leitores de fantasia e hoje é difícil um bookstan nunca ter, pelo menos, ouvido falar dela. Anos depois de ter lançado o final da trilogia principal, a autora nos leva de volta para Prythian, em uma sequência que, não apenas fez justiça aos livros anteriores, como também conseguiu superar todos eles.

Desde que as irmãs Archeron voltaram à cena no final de Corte de Névoa e Fúria, Sarah já sabia que, em suas histórias, ainda havia muito para ser contado. A escritora comentou diversas vezes sobre o seu apego emocional por Nestha Archeron, e escolheu a feérica-ex-humana para nos guiar em Corte de Chamas Prateadas. Com bastante presença dos personagens já conhecidos e aparição de novas figuras, Sarah discute as questões mais profundas de cada um e nos presenteia com uma obra linda sobre saúde mental e superação.

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Aquele com a The Reunion de Friends

Foto retangular dos atores de Friends. À esquerda temos Matt LeBlanc. Um homem branco, de cabelos brancos e curtos. Ele usa uma jaqueta preta. É ele que está segurando o celular para tirar a foto. À direita está Matthew Perry. Ele é um homem branco, tem cabelos curtos e grisalhos. Também veste uma jaqueta jeans. Sua cabeça está apoiada no ombro de Jennifer Aniston. Uma mulher branca, de olhos azuis e cabelos lisos, médios e loiros. Ela veste uma regata gola alta preta. Abaixo, na altura do ombro de Jennifer Aniston, está Courteney Cox. Uma mulher branca, de olhos azuis e cabelos ondulados, médio e preto. À direita de Jennifer e Courteney está Lisa Kudrow. Uma mulher branca, de cabelos lisos na altura dos ombros e loiros. Ela veste uma camisa laranja. À sua direita está David Schwimmer. Um homem branco, de cabelos curtos e pretos. Ele veste um moletom preto. Ao fundo vemos uma pequena parte do cenário de Friends.
O último episódio de Friends foi exibido em 6 de maio de 2004, atingindo a marca de 52,46 milhões de telespectadores nos Estados Unidos (Foto: Matt LeBlanc)

Ana Júlia Trevisan

É inegável que Friends é uma das maiores séries já produzidas. A sitcom, que teve início em 1994 e foi finalizada com esplendor em 2004, continua carregando uma legião de fãs fiéis, mesmo depois de quase 20 anos do término. O que faz Friends tão popular? Pode ter sido seu contexto rotineiro, suas piadas fáceis e funcionais, seus personagens carismáticos. Mas, principalmente, a química entre os seis atores principais, que construíram uma amizade verdadeira além dos sets de filmagem e garantiram um entrosamento singular entre o grupo de amigos, fazendo as personagens funcionarem de maneira independente e em conjunto.

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Carnaval é o respiro de alívio que precisávamos

Na foto, 4 mulheres caminham em um corredor iluminado azul e rosa. Da direita para a esquerda, uma mulher branca, de cabelos rosas, usa uma blusa azul com mangas de brilho, um shorts jeans e uma pochete dourada, a segunda, mulher branca, usa um top com brilhos pratas e detalhes em azul, usa uma saia preta com um cinto prateado; está com os cabelos loiros presos em um rabo. A terceira, uma mulher negra, de cabelos pretos, usa uma blusa azul com detalhes em dourado, e uma saia dourada. A última, mulher negra, usa tranças nos cabelos pretos, uma blusa azul com um shorts vermelho
A Netflix nos trouxe de volta um gostinho do melhor feriado brasileiro (Foto: Netflix)

Larissa Vieira 

É até irônico falar sobre o Carnaval depois de mais de um ano dentro de uma pandemia que proíbe tudo que o fervoroso feriado brasileiro proporciona durante uma semana ou mais. Mas, como um respiro dentro das nossas 4 paredes de casa, a Netflix decidiu entregar, nas telas, um pouco do calor de fevereiro que não vivemos há algum tempo. O novo filme original da plataforma de streaming traz a essência brasileira, dentro de uma boa e surpreendente comédia romântica.

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A verdade é que Cruella surpreende os desfiles, impressiona os críticos e conquista os holofotes

Foto retangular de uma cena de Cruella. A atriz Emma Stone está no centro, em pé, com braços e pernas abertas, com o corpo inclinado para a esquerda. Ela é branca e possui os cabelos presos no alto, metade branco (lado esquerdo dela) e metade preto (lado direito dela). Ela usa um vestido comprido metade preto (do lado direito) e metade branco com manchas pretas (lado esquerdo), como um dálmata. Próximo ao peito, tem três fivelas pretas. O vestido possui um capuz preto. Ela usa botas pretas compridas e luvas curtas pretas de renda. Ela segura uma bengala preta na mão direita. Emma está numa passarela. Ao fundo, tem fumaça colorida e fogos de artifício. Em ambos os lados da passarela, estão a plateia, com pessoas aplaudindo e fotógrafos.
“Eu sou mulher, me ouça rugir” (Foto: Disney)

Júlia Paes de Arruda

Pensar na existência de um segundo live action da vilã de 101 Dálmatas não era muito animador. Seria à altura da icônica performance de Glenn Close na adaptação de 1996? Pois é, quando Emma Stone apareceu num look exuberante, já deu pra notar que não seria igual ao outro. De protagonistas, os cachorros passaram a ser meros figurantes. A antagonista invade a Londres da década de 70 carregada pela moda, cheia de frustrações e mágoas de um passado solitário. Original, criminosa, vestida para matar. É assim que Cruella se apresenta para nós. 

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Army of the Dead: Invasão em Las Vegas é frenético, divertido e orgulhosamente ridículo

Foto de divulgação de Army of the Dead. Na imagem, ao centro, vemos cinco dos personagens do filme por uma porta de cofre aberta. Eles carregam armas e malas de dinheiro e mãos de zumbis tentam os alcançar. Ao redor da porta, vemos o interior metálico do cofre, onde notas de dinheiro e cartas de baralho voam e há sangue espalhado no chão e escorrendo nas paredes.
Depois de um longo período esquentando o banco da Warner Bros, Army of the Dead foi comprado para ser desenvolvido pela Netflix (Foto: Netflix)

Vitória Lopes Gomez

Talvez seja muito cedo para dizer que o ano é dele, mas o fato é: Zack Snyder virou um fenômeno. Em seus 15 anos dedicados à DC, o diretor, roteirista e produtor tem seu nome creditado em obras memoráveis, como Watchmen, Homem de Aço, Esquadrão Suicida, Batman vs. Superman, Aquaman… A lista é longa e ficou difícil não associá-lo às adaptações de quadrinhos. Ainda, com os pedidos de fãs pela sua versão de Liga da Justiça e a chegada do tão esperado Snyder Cut, o multitarefa consagrou sua visão na DC, que ele tanto lutara para construir e estabelecer, e sua influência no gênero. Em seu segundo lançamento em dois meses, Snyder deixa os heróis de lado e retorna às suas origens com Army of the Dead: Invasão em Las Vegas.

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Assistir Miss Simpatia é como viajar em um túnel do tempo para a Sessão da Tarde

Cena do filme Miss Simpatia. Nela vemos Sandra Bullock, uma mulher jovem branca e com cabelo liso médio castanho. Ela veste um vestido azul claro, um salto azul escuro e segura um óculos de sol na mão direita e uma bolsa azul na mão esquerda. O ator Michael Caine caminho ao seu lado. Ele é um homem branco idoso. Ele usa óculos de sol e veste uma camisa social azul claro e uma calça social bege. Ele segura um paletó bege sobre o ombro. Os dois estão saindo de um hangar e ao lado deles há várias pessoas observando eles.
Sandra Bullock divide as telas de Miss Simpatia com Benjamin Bratt e Michael Caine (Foto: Castle Rock Entertainment)

Ana Beatriz Rodrigues

Diferentemente de modelo, ser uma miss vai além de desfiles em passarelas e ensaios fotográficos. A miss é responsável por representar sua cidade, estado ou país em uma competição. Ela precisa ser carismática e possuir um talento que impressione os jurados, e, além disso, é necessário seguir os terríveis padrões de beleza impostos pela sociedade. Em 2001, Sandra Bullock confirmou essas características em Miss Simpatia, filme roteirizado por Marc Lawrence. Nesse ano, a obra completa 20 anos e não poderia deixar de ser esquecida. Misturando ação e comédia, o filme que embalou muitas Sessões da Tarde explora esses concursos enquanto se desenrola um mistério envolvendo o Miss Estados Unidos. 

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Nota Musical – Maio de 2021

Destaques do mês de maio: Olivia Rodrigo, Karol Conká, MC Kevin e Twenty One Pilots (Foto: Reprodução/Arte: Larissa Vieira/Texto de Abertura: Raquel Dutra)

O ano se aproxima da metade e já podemos dizer que ele tem seus nomes. Ninguém vai conseguir lembrar de 2021 sem cantarolar a melodia de drivers license e imaginar o lilás da capa do primeiro disco de Olivia Rodrigo. O primeiro hit do ano colocou a adolescente sob os holofotes de todo o mundo, assinalando o seu nome em diversos recordes nas plataformas de streaming e criando uma expectativa gigantesca em cima de seu álbum de estreia.

Experiências adolescentes universais, muito estilo, atitude, talento, hype e aquela pontinha de nostalgia combinada com o jeitinho único da geração Z foram os artifícios de Rodrigo para construir em SOUR a melhor estreia que poderia ter feito. O recado é simples: com sua carteira de motorista em mãos e desabafos juvenis devidamente finalizados, todos os caminhos estão livres para o futuro da estrela Olivia.

Ao lado da princesa do Detran no hall de condecorados de 2021, possivelmente estará Lil Nas X. O primeiro álbum do nosso pequeno já tem nome, data de nascimento e muita identidade, conforme aponta o novo single. Se antes ele causou o terror de fundamentalistas religiosos ao descer até o Inferno numa barra de pole dance e sensualizar com o diabo, agora ele chega até o Céu através de uma canção íntima e sincera sobre suas vivências enquanto jovem gay negro.

E se o assunto é gente promissora, os trabalhos de chloe moriondo, ELIO, Alfie Templeman, girlhouse, Ashe e dodie também encontram um bom lugar em 2021 e nesta edição do Nota Musical. No núcleo teen, também está a chegada estrondosa do verão amanteigado do BTS, sinais da nova era de Conan Gray, novidade dos Jonas Brothers e de Niall Horan.

As amadas gravidinhas do Little Mix juntaram fôlego para acompanhar David Guetta em Heartbreak Anthem e fazer história no prêmio mais importante da música britânica. Na cerimônia do BRIT Awards 2021, o trio foi a primeira girlband a vencer a estatueta de Melhor Grupo, e não deixou o momento passar em branco no palco da premiação: “Vimos homens dominando, misoginia, sexismo e pouca diversidade. Estamos orgulhosas por termos permanecido juntas, nos cercado de mulheres fortes e agora usando mais do que nunca as nossas vozes”. 

Lá, Olivia Rodrigo também dominou o momento em sua primeira performance em uma premiação e Dua Lipa seguiu acalmada. Elton John aproveitou para mais uma vez demonstrar seu apoio à nova geração da Música, agora ao lado de Olly Alexander com a política It’s a Sin, na véspera do mês reservado para a celebração do Orgulho LGBTQIA+.

Os contemporâneos favoritos da Terra da Rainha, no entanto, não cumpriram as promessas de 2019. Coldplay chegou no BRIT Awards 2021 com um terrível novo single, que definha as tantas possibilidades para o futuro da banda construídas com o último disco no pop enjoativo que o quinteto britânico insiste em praticar. 

Erro esse que não foi cometido por Twenty One Pilots. A migração de sua mistura única e obscura de rock alternativo/hip-hop para os tons doces de um pop/rock vintage foi de início duvidosa, mas muito bem assimilada quando finalmente chegou aos nossos ouvidos. Fato é que os ouvintes mais apegados podem estranhar a sonoridade de Scaled and Icy, mas a nova era de Josh Dun e Tyler Joseph é rica em significados como sempre.

E o rock por si mesmo segue em boas mãos. Maio nos presenteou com o encontro épico de Sharon Van Etten e Angel Olsen e o retorno tão esperado de St. Vincent, que chegou em 2021 através de narrativas autobiográficas profundas e com a estética da década de 70. Mas o destaque do gênero vai mesmo é para o novo trabalho da banda dinamarquesa Iceage e o EP de PRETTY., paradas obrigatórias dentre a vastidão de obras pontuadas aí abaixo.

No folk, fomos embalados pelo novo CD do grupo Lord Huron e pelo quinto e belíssimo disco de Jon Allen. O blues também foi perfeitamente celebrado junto aos 20 anos de The Black Keys no décimo álbum do duo, e os amantes de country devem dar uma chance para a delicada influência do gênero na música de Aly & AJ. Já no R&B, Maio trouxe as preciosidades dos trabalhos de Sinead Harnett, Erika de Casier e Jorja Smith.

O saldo do mês no rap também foi o melhor possível. O retorno de Nicki Minaj com o lançamento de sua mixtape reformulada nas plataformas digitais é um aquecimento para o futuro da rapper, enquanto J. Cole segue um sucesso nas paradas mesmo quando respira entre suas safras. Aqui no Brasil, BK’ estreia o selo de sua produtora e Tasha e Tracie flertam com o funk em seu primeiro single do ano.

Na poética que só a rima permite, o rap do novo álbum de McKinley Dixon flutua em seus pensamentos sobre a vida numa das obras mais lindas de Maio e talvez de 2021, destinado à sua mãe, e a todos que se parecem com ela. As reflexões do jovem estadunidense acontecem de uma forma parecida com o trabalho de Jup do Bairro, que segue em Sinfonia do Corpo como uma das vozes mais relevantes na música nacional. 

Chegando em sons brasileiros, é impossível não gostar de pelo menos uma coisa que nosso pop vem produzindo. Depois de soltar a voz com Emicida na maravilhosa e icônica AmarElo, Majur inaugura sua carreira com louvor com Ojunifé. A promessa de Urias também é grande e a expectativa só cresce com o que ela libera para degustação de seu disco, que ganhou nome este mês. 

O novo trabalho da Tuyo, por sua vez, desenha para quem tinha dúvidas o porquê a beleza do som da banda chamou a atenção do The New York Times. Essa serenidade que permeia nossos artistas desaguou em Karol Conká, que retorna decidida a superar a sua curta porém intensa passagem pelo Big Brother Brasil.

Pabllo Vittar, de fato, não para. O lançamento da vez é uma volta às suas raízes, num forró com o drama de uma novela mexicana, que serve muito, como sempre, em marketing e complementos visuais. Próximo e longe da drag, está Gabeu, que como uma exímia cria do sertanejo e um legítimo orgulhoso de si mesmo, agrega mais um single em sua carreira, fortalecendo sua posição de precursor do queernejo no Brasil. 

Maio também nos permitiu apreciar Tim Maia em espanhol e Nando Reis em família, além de reforçar uma mensagem muito importante através de Martinho da Vila. O assassinato de George Floyd completa um ano, e a Arte não deixa de exercer sua função social e defender que Vidas Negras Importam.

Um mês de ganhos preciosos também foi um mês de perdas irreparáveis. Nelson Sargento, mestre do samba e parceiro de Cartola, MC Kevin, uma das vozes mais bonitas do funk, e Cassiano, rei do soul brasileiro e letrista de Tim Maia, foram alguns dos nomes que deixaram a vida nos últimos trinta dias. O Persona reúne a Editoria e os colaboradores no Nota Musical de Maio, em memória à importância de cada um deles para a música brasileira.

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Bay Yanlis: às vezes, a pessoa errada pode ser a certa

Póster da novela Bay Yanlis. Na imagem estão presentes os atores Özge Gürel e Can Yaman, que interpretam respectivamente Ezgi Inal e Özgür Atasoy. Ezgi é uma mulher branca de cabelo castanho comprido, ela está sentada num banco com a mão direita levantada, a personagem veste uma saia lilás com uma blusa branca e um terno lilás. Özgür Atasoy é um homem branco com cabelo castanho liso, ele veste uma camisa branca e uma calça jeans, está posicionado de pé com os braços cruzados. Ambos estão em uma varanda, com o nome da série em vermelho.
Pôster da dizi Bay Yanlis (Foto: Fox Turquia)

Maria José da Costa

No Brasil, nós temos o costume de assistir novelas e séries como forma de entretenimento. Na Turquia, eles assistem as famosas dizis, que são basicamente novelas/séries com bölüns (episódios) que tem em média duas horas de duração. Os programas passam semanalmente e alcançam um grande público, tanto nacional quanto internacionalmente. Uma dessas tantas dizis é Bay Yanlis (Senhor Errado), uma comédia romântica protagonizada pelo ator Can Yaman e a atriz Özge Gürel, que já fizeram par romântico em Dolunay (Lua Cheia), outra produção muito famosa.

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