Desnecessário, Pânico 6 decepciona e mostra problemas estruturais da franquia

Cena do filme Pânico 6. Nela, observa-se uma pessoa vestida com a fantasia do vilão Ghostface. Sua roupa consiste em um manto preto e uma máscara branca com olhos, nariz e boca deformados.
Retornando para a sua sexta aventura, o famoso personagem Ghostface agora aterroriza a cidade de Nova York (Foto: Paramount Pictures)

Guilherme Machado Leal

A pergunta “Qual é o seu filme de terror favorito?” feita pelo vilão Ghostface da franquia de filmes slasher Pânico talvez seja a mais conhecida pelo público geral. A questão exemplifica certamente o conceito do universo criado pelo célebre diretor Wes Craven: na franquia, o cerne da história é a abordagem da metalinguagem, ou seja, brincar com os estereótipos de filmes de terror na própria obra. Com a genial combinação do horror com humor, as sequências estreladas pela final girl Sidney Prescott (Neve Campbell) se destacam justamente por não se levar a sério, e é por isso que Pânico possui uma legião de fãs, os quais são extremamente aficionados pela narrativa instigante de tentar adivinhar quem está por trás dos assassinatos por parte do mascarado. Com a estreia do sexto longa-metragem, a história não seria diferente.

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É claro que seu filme de terror favorito é Pânico

Cena do filme Pânico. Nela vemos uma pessoa vestindo um capuz preto e uma máscara branca com olhos pretos e a boca aberta. Há uma faca na mão direita. Na sua frente, e de costas da câmera, há uma mulher loira de cabelo na altura dos ombros. Ela veste um suéter bege. Na mão direita está um telefone branco que ela segura contra a orelha. Há um vidro entre os dois. O fundo é uma sala de jantar.
Em 2021, Pânico celebra 25 anos de sua estreia no mundo do slasher (Foto: Dimension Films)

Ana Júlia Trevisan

Você com certeza já viu essa máscara em algum lugar. Pode não saber sobre o que se trata ou não conhecer o roteiro do filme, mas é certo que conhece a Ghostface. Esse é o efeito Pânico: ser um divisor de águas e marcar de maneira inabalável o Terror apenas por sua identidade visual. Você está sozinha em casa à noite, fazendo pipoca e esperando seu namorado chegar. De repente, o telefone começa a tocar e você se vê dentro de um jogo macabro onde o fim é a morte. Essa é a fenomenal introdução de Scream, a franquia de Wes Craven que colocou o slasher de volta no radar e desmistificou que o subgênero do Horror estava em decadência.

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Aquele com a The Reunion de Friends

Foto retangular dos atores de Friends. À esquerda temos Matt LeBlanc. Um homem branco, de cabelos brancos e curtos. Ele usa uma jaqueta preta. É ele que está segurando o celular para tirar a foto. À direita está Matthew Perry. Ele é um homem branco, tem cabelos curtos e grisalhos. Também veste uma jaqueta jeans. Sua cabeça está apoiada no ombro de Jennifer Aniston. Uma mulher branca, de olhos azuis e cabelos lisos, médios e loiros. Ela veste uma regata gola alta preta. Abaixo, na altura do ombro de Jennifer Aniston, está Courteney Cox. Uma mulher branca, de olhos azuis e cabelos ondulados, médio e preto. À direita de Jennifer e Courteney está Lisa Kudrow. Uma mulher branca, de cabelos lisos na altura dos ombros e loiros. Ela veste uma camisa laranja. À sua direita está David Schwimmer. Um homem branco, de cabelos curtos e pretos. Ele veste um moletom preto. Ao fundo vemos uma pequena parte do cenário de Friends.
O último episódio de Friends foi exibido em 6 de maio de 2004, atingindo a marca de 52,46 milhões de telespectadores nos Estados Unidos (Foto: Matt LeBlanc)

Ana Júlia Trevisan

É inegável que Friends é uma das maiores séries já produzidas. A sitcom, que teve início em 1994 e foi finalizada com esplendor em 2004, continua carregando uma legião de fãs fiéis, mesmo depois de quase 20 anos do término. O que faz Friends tão popular? Pode ter sido seu contexto rotineiro, suas piadas fáceis e funcionais, seus personagens carismáticos. Mas, principalmente, a química entre os seis atores principais, que construíram uma amizade verdadeira além dos sets de filmagem e garantiram um entrosamento singular entre o grupo de amigos, fazendo as personagens funcionarem de maneira independente e em conjunto.

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25 anos depois, já podemos parar de falar sobre Friends

I’ll be there for you (Foto: NBC)

Vitor Evangelista 

Friends é a grande série do século XX. A comédia sobre os seis amigos de Nova Iorque que conquistou a cultura pop num solavanco, hoje se prostra como uma das maiores produções televisivas da história. A sitcom comemorou vinte e cinco anos no fim de setembro e fãs mundo afora celebraram o legado e as piadas de Rachel, Joey, Phoebe e companhia. Mas, tanto tempo depois da estreia, Friends deveria deixar os holofotes de lado.

Grande parte do buzz do seriado vem da exibição global da Netflix. O fácil acesso aos 236 episódios exibidos originalmente pela NBC entre 1994 e 2004 é primordial para manter acesa a chama de discussão da série. Todavia, com todas as portas que Friends abriu, carreiras que lançou e conteúdos que originou, o grande público pode voltar atenções a outras grandes produções lançadas de lá para cá. E não há problema algum nisso.

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