A 2° temporada de Only Murders in the Building mostra que o Edifício Arconia é mais misterioso do que parece

Cena da série Only Murders in the Building. Os três personagens principais - Oliver, Charles e Mabel - aparecem nessa ordem, atrás de uma gaiola, na sala de estar de Oliver. Oliver é um homem branco, de cabelos castanhos desbotados. Charles é um homem branco, de cabelos brancos e óculos. Mabel é uma mulher branca, de cabelos castanhos e usa um brinco de argola grossa e dourada.
“Eu sei quem foi”, disse Senhora Gambolini (Foto: Hulu)

Laura Hirata Vale

Quem matou Bunny Folger? É essa a pergunta que abre a segunda temporada de Only Murders in the Building, série da Hulu lançada no Brasil em Junho de 2022 pelo streaming Star+. Depois de solucionarem o assassinato de Tim Kono (Julian Cihi), os moradores Mabel Mora (Selena Gomez), Charles-Haden Savage (Steve Martin) e Oliver Putnam (Martin Short) se juntam novamente após o corpo da mais querida e detestada síndica do edifício Arconia ser encontrado com uma agulha de tricô no peito, no apartamento de Mora. Em dez episódios, o público descobre informações sobre a história dos três protagonistas e do prédio, enquanto tenta desvendar o mistério da morte de Bunny (Jayne Houdyshell).

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E se… a Marvel resolvesse mesmo arriscar?

Cena da série What If…?. Na imagem, da esquerda para a direita, vemos os personagens animados de Drax e T’Challa em um enquadramento em primeiro plano, dos ombros para cima. Drax é um personagem de pele branca com desenhos vermelhos pelo corpo e rosto, careca e de olhos azuis. Na imagem, ele está sorrindo, tem seu braço esquerdo por cima do ombro de T’Challa e sua mão direita apontando para ele. T’Challa é um personagem negro, de cabelos e barba pretos e olhos castanhos. Ele sorri desconcertado ao ser abraçado por Drax.
“Eu sou o Vigia, o seu guia através dessas novas e vastas realidades. Siga-me e pondere a questão: O que aconteceria se…?” (Foto: Disney+)

Vitória Lopes Gomez

“Tempo, espaço e realidade são mais do que caminhos lineares. São um prisma de possibilidades sem fim, onde uma única escolha pode ramificar-se em realidades infinitas, criando mundos alternativos daquele que você conhece”, narra o Vigia (Jeffrey Wright) ao começo de cada episódio de What If…?. Assim, em sua primeira animação para o streaming, a Marvel revisita mais de 10 anos de produções do estúdio e se arrisca a questionar: “e se momentos cruciais do universo cinematográfico tivessem acontecido só um pouquinho diferente?”. É ponderando a questão e suas implicações que a série antológica explora possibilidades e realidades alternativas, mas só para deixar a pergunta maior sem resposta. E se a Marvel resolvesse mesmo arriscar?

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25 anos depois, já podemos parar de falar sobre Friends

I’ll be there for you (Foto: NBC)

Vitor Evangelista 

Friends é a grande série do século XX. A comédia sobre os seis amigos de Nova Iorque que conquistou a cultura pop num solavanco, hoje se prostra como uma das maiores produções televisivas da história. A sitcom comemorou vinte e cinco anos no fim de setembro e fãs mundo afora celebraram o legado e as piadas de Rachel, Joey, Phoebe e companhia. Mas, tanto tempo depois da estreia, Friends deveria deixar os holofotes de lado.

Grande parte do buzz do seriado vem da exibição global da Netflix. O fácil acesso aos 236 episódios exibidos originalmente pela NBC entre 1994 e 2004 é primordial para manter acesa a chama de discussão da série. Todavia, com todas as portas que Friends abriu, carreiras que lançou e conteúdos que originou, o grande público pode voltar atenções a outras grandes produções lançadas de lá para cá. E não há problema algum nisso.

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