Ariana Grande passa por todos os estágios do fim de um ciclo em eternal sunshine

Na imagem de capa, Ariana Grande, uma mulher branca com os cabelos loiros em um rabo de cavalo, usando uma camisa branca e com uma tatuagem no pescoço, está de costas, apoiando sua cabeça no ombro de uma outra Ariana Grande.
Em eternal sunshine, Ariana Grande descobre que, na superação, sua principal companhia é ela mesma (Foto: Katia Temkin)

Arthur Caires

Em Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, Joel e Clementine, interpretados por Jim Carrey e Kate Winslet, embarcam em um romance intenso, porém marcado por turbulências. Após um término doloroso, ambos optam por apagar as memórias um do outro através de um procedimento inovador. Essa busca por um recomeço emocional ecoa no sétimo álbum de estúdio de Ariana Grande, eternal sunshine, lançado sete meses após seu divórcio. Inspirado diretamente no filme, o disco é uma jornada introspectiva em que a artista explora a dor da perda, a esperança de cura e a busca por um novo amanhecer.

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Supernatural entrega a última missão dos irmãos Winchester

Imagem de Sam, Dean e Jack. Dean, cabelos castanhos, está vestindo uma camisa preta lisa com mangas dobradas e uma calça jeans. Sam, cabelos castanhos, veste uma camisa vinho com listras pretas com mangas dobradas e calça jeans. Jack, cabelos castanhos mais claros, está vestindo um moletom azul com faixas brancas nas mangas, na base e na gola e calça jeans. Eles estão em um ambiente com paredes de tijolos claros, há uma estante com livros e um conjunto de espadas samurais atrás deles. Há uma poltrona marrom de couro ao lado direito da estante e na frente deles, em primeiro plano há uma mesa de madeira com duas cadeiras e um abajur. Sam e Jack estão se olhando. Sam está com uma das mão apoiadas no ombro dele que tem as mãos cruzadas em frente ao corpo. Dean está mais atrás olhando para os dois.
Em Supernatural, a família é o laço mais forte que existe (Foto: Reprodução)

Letícia Depiro

Sam (Jared Padalecki) e Dean (Jensen Ackles) Winchester são filhos de uma tragédia. Após a misteriosa morte de Mary (Samantha Smith), o pai dos garotos passa a buscar vingança contra as forças do Mal que mataram sua esposa. Vinte anos depois, Sam, que parece determinado a não seguir os negócios da família, não vê outra escolha a não ser se juntar a seu irmão na jornada em busca de seu pai John (Jeffrey Dean Morgan), que está desaparecido, dando início ao primeiro ano de Supernatural.

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As Melhores Séries de 2020

A imagem é uma arte com fundo laranja. No canto superior direito, há um retângulo com fundo preto e escrito na cor laranja a frase "AS MELHORES SÉRIES DE 2020". No canto inferior direito, há o logo do Persona, que é o desenho de um olho aberto, no qual a íris possui a cor laranja e no lugar da pupila há um botão de "play" na cor preta. No canto esquerdo, há personagens de algumas séries organizados em duas fileiras. Na fileira superior, da esquerda para a direita, estão: a personagem Lúcia do seriado Amor e Sorte, interpretada por Fernanda Torres, que é uma mulher branca de cabelos castanhos escuros na altura dos ombros, Fernanda está sorrindo e veste uma blusa cinza; a personagem Marianne da série Normal People, interpretada por Daisy Edgar-Jones, que é uma mulher branca de cabelos castanhos claros compridos e franja, Daisy está com o olhar voltado para a direita; a personagem Hilda da série Hilda, que é um desenho animado de uma menina branca com cabelos longos e azuis, Hilda veste um cachecol amarelo e uma blusa vermelha de manga compridas, ela está sorrindo e com as mãos apoiadas na cintura; e o personagem David Rose da série Schitt's Creek, interpretado por Daniel Levy, que é um homem branco de cabelos castanhos escuros em formato de topete, Daniel está com uma feição assustada e veste um suéter cinza e preto. Na fileira inferior, da esquerda para a direita, estão: a personagem Devi Vishwakumar da série Eu Nunca..., interpretada por Maitreyi Ramakrishnan, que é uma jovem de traços indianos e cabelo preto comprido, Maitreyi está com o rosto virado para a esquerda e com um leve sorriso, ela veste uma regata listrada, um colar e um casaco laranja; a personagem Beth Harmon da série O Gambito da Rainha, interpretada pela atriz Anya Taylor-Joy, que é uma mulher branca com cabelos ruivos curtos e franja, Anya está com o olhar voltado para a direita, veste um casaco cinza e segura um jornal em suas mãos; a personagem princesa Margaret da série The Crown, interpretada por Helena Bonham Carter, que é uma mulher branca com cabelos castanhos escuros presos em um coque alto, Helena está com um olhar sério e usa uma coroa em sua cabeça, um colar em seu pescoço e um vestido rosa e branco; e a personagem Arabella Essiedu da série I May Destroy You, interpretada por Michaela Coel, que é uma mulher negra com cabelos rosa em tom pastel na altura dos ombros, Michaela está com um olhar sério para a frente, ela veste uma camiseta cinza e um casaco branco e vermelho.
Os destaques de 2020: Amor e Sorte, Normal People, Hilda, Schitt’s Creek, Eu Nunca, O Gambito da Rainha, The Crown e I May Destroy You (Foto: Reprodução)

A pandemia, que descarrilou a indústria do entretenimento, fez um estrago estrondoso no cinema. A TV, entretanto, conseguiu segurar as barras e teve até a premiação do Emmy meio virtual, meio presencial, mas inteiramente inovadora. Lá, Schitt’s Creek fez história: a única série a vencer todas as 7 categorias principais de comédia. Junto do hit canadense, Zendaya venceu Melhor Atriz em Drama, se tornando a ganhadora mais jovem da categoria. No campo das minisséries, narrativas fortes com enfoque em figuras femininas ditaram o tom. Teve a heroica avalanche de Watchmen, a comovente Nada Ortodoxa e a avidez de Mrs. America.

Fora dos prêmios, O Gambito da Rainha se tornou a minissérie mais assistida da história da Netflix. A série da enxadrista Beth Harmon, papel taciturno de Anya Taylor-Joy, é parte do panteão de 2020. O streaming muito se beneficiou das pessoas estarem trancadas em casa: os números de acesso e visualizações estouraram a boca do balão. Dark se encerrou com a maestria que prometeu, e The Crown finalmente nos mostrou a Lady Di. Na HBO, Michaela Coel retornou mais poderosa que o de costume com I May Destroy You, um soco no estômago empacotado em 12 episódios quase autobiográficos, discutindo o valor do consentimento e as consequências do abuso. 

Steve McQueen encontrou na Amazon o lar para sua poderosa Small Axe, antologia de filmes que lidam com racismo e luta por direitos, obras de vital importância nesse momento político em que vivemos. O sucesso foi tanto que uma porção de sindicatos da crítica está premiando Small Axe como Melhor Filme de 2020 (vai entender). Aqui no Brasil, a Rede Globo mostrou serviço produzindo, à distância, a antologia Amor e Sorte e o especial Plantão Covid, parte da fantástica Sob Pressão. Com todo esse parâmetro em mente, a Editoria do Persona se reuniu com nossos colaboradores para elencar o que de melhor a televisão nos ofereceu em 2020. 

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