A Noite que Mudou o Pop: um encontro imperfeito, mas emocionante

Cena de A Noite que Mudou o Pop. Na imagem, parte dos 45 artistas convocados para cantar aparecem posicionados em um estúdio de gravação. Em frente a todos eles está Quincy Jones, um homem negro, produtor da música We Are The World. Ele veste roupas casuais e usa um fone de ouvido. O cenário é composto por tons amarronzados, espumas nas paredes e um telão ao fundo dos cantores.
O documentário estreou em primeiro lugar na lista de produções mais assistidas da Netflix (Foto: Netflix)

Nathalia Tetzner

O cenário é o estúdio de uma clássica gravadora em Los Angeles. No ambiente, as espumas nas paredes evidenciam o cantarolar de uma voz familiar e icônica; Michael Jackson ensaia We Are The World sozinho, enquanto Lionel Richie orquestra, nos bastidores do American Music Awards, o que pode ser considerado o mais importante encontro da história da Música. Seguindo o embalo de tantas vozes que marcaram gerações, A Noite que Mudou o Pop emociona, ainda que seja um documentário tão imperfeito quanto a tentativa de unir timbres diferentes em uma só faixa e atenuar egos inflados em prol de uma causa humanitária: a fome no continente africano.

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Thriller: o topo ainda pertence a Michael Jackson

Estilera foda: fotografado por Dick Zimmerman, “Thriller” é Michael Jackson em sua mais extravagante forma vista até então (Foto: Divulgação)

Leonardo Teixeira

Escrever sobre Michael Jackson é sempre um desafio. Isso porque, considerando o tamanho do artista, fica difícil não querer abraçar o mundo dentro de uma dezena de parágrafos para fazer jus ao tema. Fugir de clichês é outra tarefa intrincada, considerando que o talento Rei do Pop já foi dissecado e exaltado cerca de um milhão de vezes por cerca de um milhão de pessoas e veículos. Continue lendo “Thriller: o topo ainda pertence a Michael Jackson”