Robôs gigantes salvaram o Cinema com o poder da amizade em Círculo de Fogo

Imagem de divulgação do filme “Círculo de Fogo” (2013). Em um mar turbulento e céu fechado, quatro robôs gigantes se preparam para lutar. A câmera está inclinada para cima, mostrando a grandiosidade das máquinas. no canto inferior esquerdo há um navio tentando escapar das ondas geradas pelos robôs. Mais à esquerda está o Jaeger de três braços “Crimson Typhoon”, distante porém correndo em direção à câmera. Sua lataria é vermelha e ele possui um único olho brilhante. Ao centro e mais a frente está “Gypsy Danger”, com armadura azulada e um centro de energia que brilha vermelho em seu peito. Dois helicópteros a rodeiam. À direita de Gypsy está “Eureka Striker”, com os braços robóticos armados com duas gigantes facas de duas lâminas e lataria prata metálica. Por fim, mais distante à direita está “Cherno Alpha”, de cor verde e cabeça semelhante a uma torre.
“A sorte favorece os corajosos, cara” (Foto: Warner Bros. Pictures)

Larissa Mateus

Sempre pensávamos que vida alienígena viria das estrelas, mas veio das profundezas do mar“, explica o protagonista Rayleigh nos primeiros segundos do filme sobre a reviravolta que seu mundo sofreu, cuja consequência foi uma guerra contra seres de fora do planeta que durou mais de dez anos. Círculo de Fogo (2013) constrói um plano de fundo que se leva extremamente a sério, mas lava seus elementos realistas com as verdades de sua narrativa: a pura nostalgia e a total admiração por robôs gigantes batendo em alienígenas ainda maiores. 

Continue lendo “Robôs gigantes salvaram o Cinema com o poder da amizade em Círculo de Fogo”

Em Pinóquio, o valor da vida aumenta conforme o tempo escoa

Em seu novo longa, Pinóquio descobre, assim como nós, que o maior vilão pode ser um humano, e não uma raposa falante (Foto: Netflix)

Aryadne Xavier

Pergunte a alguma criança ou adulto sobre a história de um menino cujo nariz aumenta sempre que mente e, muito provavelmente, ele saberá te dizer de que história você está falando. A grande quantidade de adaptações cinematográficas do boneco de madeira vivo pode trazer o sentimento de mais do mesmo sempre que algo novo sobre o conto, popularizado pela Disney há mais de 80 anos, é lançado. Isso não ocorre na sua mais recente adaptação, construída de maneira a trazer de volta a magia a uma história repetida incontáveis vezes. O longa Pinóquio por Guillermo del Toro, dirigido por Guillermo del Toro e Mark Gustafson, reafirma como animações podem tratar de pautas importantes, equilibrando o discurso filosófico com o visual estonteante.  

Continue lendo “Em Pinóquio, o valor da vida aumenta conforme o tempo escoa”

Todos os caminhos levam ao Beco do Pesadelo

Imagem retangular é uma cena de O Beco do Pesadelo. Centralizado e ao fundo da imagem está Bradley Cooper, um homem branco, adulto, de olhos claros, cabelos castanhos e médios e barba rala, que usa um terno marrom batido com um chapéu da mesma cor. Ele está dentro de um tubo que possui um padrão em espiral vermelho e branco. Ao redor do cano e nos cantos da imagem há uma parede forrada de olhos abertos com íris azuis claras.
Com 4 indicações ao Oscar 2022, o novo filme de Guillermo del Toro é fascinante (Foto: Searchlight Pictures)

Caroline Campos

Guillermo del Toro sempre teve uma predileção pelo inóspito e o bizarro. Conforme sua carreira foi amadurecendo, o diretor se viu cada vez mais confortável em meio às suas criações monstruosas com olhos nas mãos, chifres reluzentes e escamas pelo corpo, buscando reforçar que, no final das contas, o estranho pode ser um convite para uma vida fantástica. No entanto, em O Beco do Pesadelo, sua nova empreitada, del Toro prende as criaturas no baú, fecha o livro de histórias mágicas e assume uma roupagem realista à sua maneira para provar, mais uma vez, que o ser humano é bem mais perigoso que o pior dos monstros.

Continue lendo “Todos os caminhos levam ao Beco do Pesadelo”