Os especiais de 60 anos de Doctor Who reconhecem um passado fantástico e gritam “allons-y” ao futuro

Aviso: o texto contém spoilers do seriado britânico de ficção científica que finalmente ganhou um orçamento decente

Doutor e Donna estão correndo em direção a câmera no meio do espaço sideral. Doutor é um homem branco de meia idade, cabelo castanho escuro arrumado em um topete. O personagem utiliza um casaco azul por cima de um colete preto em cima de uma camisa branca e gravata também azul. O Doutor usa uma calça quadriculada vermelhas com faixas pretas. O personagem segura uma chave de fenda sônica na mão, um objeto do tamanho de uma caneta branca e prateada e que emite uma luz azul na ponta. Donna Noble está ao lado. É uma mulher branca de cabelo ruivo longo de meia idade também. A companion utiliza um suéter listrado vermelho e rosa. Donna usa um casaco verde escuro e calças sociais pretas. A TARDIS está atrás deles, uma cabine telefônica azul escura com janelas quadradas e uma placa na porta. A galáxia ao redor dele se assemelha a nuvens de cores roxa, rosa, azul, dourado e lilás.
Uma das melhores duplas da série retorna para os especiais de 60 anos (Foto: Disney+)

Íris Ítalo Marquezini

Não é surpreendente falar sobre Doctor Who para alguém alheio à série e a pessoa se impressionar com o número de episódios. No ar desde 1963, e com décadas de influência na cultura pop, o seriado televisivo de ficção científica continua a encontrar novos fãs curiosos para saber como uma cabine telefônica policial – a TARDIS – pode ser maior por dentro. Os últimos três especiais da série não são exatamente receptivos para quem desconhece aquele universo transmídia gigantesco, mas com certeza confortam os dois corações dos ‘whovians’ que estavam com saudade das frenéticas e criativas aventuras que só os Senhores e Senhoras do Tempo sabem trazer. 

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10 anos de Super 8: uma extraordinária homenagem aos filmes de ficção científica dos anos 70

Fotografia do filme Super 8. Nela estão retratados os personagens principais, seis pré-adolescentes, que ocupam toda a foto. É noite. Eles estão ao ar livre e são iluminados por uma fraca luz alaranjada, vinda de trás da câmera. Em contraste, há uma luz azulada que vem do fundo. Da esquerda para a direita: Preston é interpretado por Zach Mills, que é um garoto branco de cabelos pretos. Ao seu lado está Martin, interpretado por Gabriel Basso, um menino branco, ruivo e alto. Ele usa óculos escuros e um chapéu de época. Em sequência está Alice, personagem da Elle Fanning, que é uma garota branca e loira. Seus cabelos são lisos e estão presos em um coque. Ela usa um sobretudo bege. Um pouco mais à sua frente está Cary, papel de Ryan Lee, um garoto branco, baixo, de cabelos loiros que vão até os ombros. Atrás dele está Joe, interpretado por Joel Courtney, um garoto branco, de cabelos castanhos e lisos. Por último, ao seu lado, está Charles, um menino branco, de cabelos curtos e castanhos. Ele usa uma jaqueta amarela. Todos estão olhando levemente para a esquerda, com expressões preocupadas. Eles têm os rostos cobertos por fuligem.
Super 8 se inspira acertadamente em obras clássicas de Spielberg que retratam a amizade dentro das histórias de fantasia, como Os Goonies e E.T. O Extraterrestre (Foto: Paramount Pictures)

Mariana Nicastro

Ohio, 1979. Joe (Joel Courtney), Alice (Elle Fanning), Charles (Riley Griffiths), Cary (Ryan Lee), Martin (Gabriel Basso) e Preston (Zach Mills) deixavam suas casas a caminho de uma estação de trem antiga. Era uma madrugada de verão. Os seis carregavam consigo a euforia da pré-adolescência, o desejo de gravarem um filme independente e uma câmera super 8. O plano do diretor mirim Charles era capturar boas atuações dos amigos. Se tivessem sorte, um trem ao fundo complementaria o cenário. E foi o que aconteceu. Mas, ao invés de sorte, eles ganharam passagens só de ida para uma aventura inesquecível, ao tornarem-se testemunhas de um enigmático acidente envolvendo a locomotiva em questão. 

Lançada em agosto de 2011 pela Paramount Pictures, Super 8 é uma produção de ficção científica e mistério que chama a atenção desde os nomes de seus realizadores. Escrita e dirigida por J.J. Abrams, e produzida por ninguém mais, ninguém menos, do que Steven Spielberg, a obra entrega de forma excepcional tudo o que se busca ao assistir um filme do gênero. O nome traduz sua essência, já que Super 8 era uma câmera de 8mm muito utilizada para produções cinematográficas até a década de 80. Assim, o diretor não apenas desejava reproduzir a experiência dos filmes de ficção dos seus tempos de criança, como visava homenagear o inventor de muitos deles, Spielberg. 

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