Como Falar Com Garotas Em Festas: elas não são de outro planeta

(Foto: Reprodução)

Ana Laura Ferreira

Tendo como plano de fundo o cenário underground da Londres dos anos 1970, somos apresentados a um universo onde a ficção científica e o Punk Rock se conectam. Temos Como Falar Com Garotas Em Festas, obra inspirada no homônimo conto de Neil Gaiman. O longa narra uma viagem intergaláctica e poética sobre como o autor entende as mulheres. E, assim como em Deuses Americanos – série que chegou a sua segunda temporada em março -, Gaiman constrói um novo e maravilhoso mundo.

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Shazam! é a palavra certa da DC

A sabedoria de Salomão, a força de Hércules, a resistência de Atlas, os poderes mágicos de Zeus, a coragem de Aquiles e velocidade de Mercúrio: Shazam! (Foto: Reprodução)

Vitor Evangelista

A família está no centro de tudo. Shazam! é um filme sobre o coração dos bons e destemidos. Aqueles que, mesmo falhos, se tornam heróis. Billy Batson (Asher Angel) é um jovem que recebe poderes do Mago Shazam e, ao dizer seu nome em voz alta, assume a forma do homem perfeito. Na nova safra da DC Comics no cinema, o diretor David F. Sandberg adiciona sua visão elegante do terror a uma clássica história de origem.

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O medo do outro em Us

(Foto: Reprodução)

Egberto Santana Nunes

Após o sucesso de Get Out, Jordan Peele e a audiência permaneceram em silêncio durante 2 anos na espera de um lampejo em sua mente criativa. Meses atrás, chegaram os pôsteres, trailers e a trilha sonora e junto deles, a expectativa aumentando. E então, a estréia mundial de Us finalmente  aconteceu, quebrando recordes de audiência e novamente reacendeu os debates sobre o gênero do horror no cinema.

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Capitã Marvel é muita areia pro caminhãozinho dos fãs de filmes de herói

(Foto: Marvel Studios)

Lara Ignezli

No último longa lançado pela Marvel Studios antes da chegada do esperado Vingadores: Ultimato, somos apresentados à combate Vers, da raça alienígena  Kree. No enredo, acompanhamos sua transformação em Capitã Marvel, carregando o título do filme e o elo no Universo Cinematográfico do estúdio. A história começa quando a protagonista já adquiriu os super-poderes e durante o desenvolvimento do filme seu passado vai sendo revelado através de flashbacks sobre sua vida humana, como a pilota de avião Carol Danvers. Duas raças da Casa das Ideias estão em guerra, os Kree e os Skrull, e é em uma das missões para o povo Kree que Carol tem o primeiro contato com o planeta Terra e com agentes já conhecidos da S.H.I.E.L.D.

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O retorno dos Jonas Brothers: um recomeço sempre vale a pena

O videoclipe de “Sucker” conta com a participação das companheiras dos irmãos Jonas. Da esquerda para a direita: Danielle Jonas e Kevin Jonas, Sophie Turner (Jonas) e Joe Jonas, e Pryanka Chopra Jonas e Nick Jonas. (Reprodução)

Júlia Paes de Arruda

O mês de março já começou com uma notícia que aqueceu o coração de muita gente. Os Jonas Brothers voltaram oficialmente após 6 anos de separação e já lançaram seu primeiro single de reunião, Sucker, que já tem mais de 40 milhões de visualizações no YouTube. A notícia foi dada através do Carpool Karaoke, um programa que James Carden entrevista artistas e canta junto com eles. O trio voltou muito mais amadurecido, deixando qualquer resquício da sua “era Disney” para trás.

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Nasce Uma Estrela triunfa ao cantar a verdade do amor de seus personagens

Dando nova roupagem a uma quarta versão do mesmo conto de apaixonados, o longa estreia de direção de Bradley Cooper transmite todo o amor que precisa. Ao lado de Lady Gaga, o ator-barra-diretor é maestro de um espetáculo musical que emociona em seus momentos mais íntimos.

Essa é a quarta versão do clássico que já teve filmes lançados em 1937, 1954 e 1976 (Foto: Reprodução)

Vitor Evangelista

Jackson Maine (Cooper) é um rockstar a la country já em fim de carreira. Na saída de um de seus shows, ele acaba num bar de drags e encontra o (angelical) talento escondido de Ally (Gaga). A garçonete logo cai nas graças do barbudo e eles embarcam numa caminhada conjunta em direção ao estrelato. Como nem tudo são flores (poucas coisas são), a ascensão de Ally implica no definhamento de Maine.

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Problemático, Vidro é o filme certo para Shyamalan fechar sua visão dos heróis

Shyamalan escolhe lavar as cores do filme, dando mais a ideia de que tudo visto anteriormente na ótica heroica é posta em cheque (Foto: Reprodução)

Vitor Evangelista

No encerramento de sua trilogia gestacional surpresa, M. Night Shyamalan trabalha a quebra constante da expectativa dentro do gênero dos filmes de herói. Assumidamente quadrinesco e colorido, Vidro tem uma linguagem própria e finaliza bem um trabalho inconstante e ora problemático do diretor. É um fim perfeito para uma criação de sua mente.

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Wi-fi Ralph: a realidade infiltrando a internet

Wi-fi Ralph: Quebrando a Internet conta com uma nova aventura de Ralph e Vanellope. (Foto: Reprodução)

Júlia Paes de Arruda

Como você reagiria se soubesse que a internet chegou na sua casa? Talvez não muito animado, afinal, estar conectado é algo banal nos dias de hoje. Mas é exatamente a chegada da internet o ponto de partida para a nova aventura de Ralph, protagonista da animação da Disney Detona Ralph, lançada em 2016, que se passa em um universo de jogos de fliperama, e cuja sequência chegou nos cinemas no dia 3 de janeiro.

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A reinvenção de um herói, o Homem Aranha e seu novo universo no cinema

O longa olha com nostalgia para o passado, ao mesmo tempo em que encontra um novo rumo para o personagem

O filme ganhou o Globo de Ouro de Melhor Animação na cerimônia de 2019 (Divulgação)

Pedro Fonseca E. Silva

Há 17 anos, o Homem Aranha estreava nos cinemas pela primeira vez. Dirigido por Sam Raimi, o longa-metragem cativou o público e fez um estrondoso sucesso na bilheteria mundial. Essa também era a primeira história que o grupo Sony trazia aos cinemas após adquirir os direitos sobre o personagem. Não demorou muito para que a obra ganhasse uma sequência e, em 2004, os fãs puderam explorar mais ainda a mitologia do personagem. Mais uma vez o estúdio havia acertado a mão e muitos tomaram o filme como uma das maiores interpretações do personagem até hoje.

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Minha Vida em Marte é ruim, mas nos diz uma coisa ou duas como brasileiros

Comédia de sucesso estrelada por Mônica Martelli e Paulo Gustavo é uma bagunça em muito sentidos, mas dá para tirar algumas reflexões desse caos

(Foto: Reprodução)

Lucas Marques

Foi daquelas sessões tão lotadas que o funcionário não checou comida de terceiros ou carteirinha de estudante. Na sala, o rapaz do meu lado comia um Big Tasty (o cheiro é inconfundível); na minha frente tentavam encaixar uma copo de 700ml na cadeira. Esses são alguns dos mais de 2 milhões de espectadores de “Minha Vida em Marte”, mais um sucesso comercial estrelado por Paulo Gustavo. Uma experiência cinematográfica coletiva por excelência.

Vale já complementar: também uma experiência caótica, da qual advém as piores e melhores qualidades do filme.

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