O feitiço de WandaVision se dissipa rápido demais

Cena da série WandaVision. Nela, vemos Elizabeth Olsen no papel de Wanda e Kathryn Hahn no papel de Agnes. Elas estão uma ao lado da outra, olhando para a frente. Wanda é uma mulher branca, adulta, ruiva e que veste um moletom vermelho. Agnes é uma mulher branca, adulta, de cabelos pretos e que veste roupas escuras. Ela está com a mão direita no queixo e tem um olhar de dúvida.
Agatha Harkness mandou avisar que WandaVision é minissérie e não tem planos para uma eventual segunda temporada (Foto: Reprodução)

Vitor Evangelista

Antes mesmo de lançar sua primeira série de TV, o Universo Cinematográfico da Marvel já usava a estrutura da telinha para contar histórias. Kevin Feige, a mente por trás do império, ligava os filmes entre si, como capítulos na grade semanal. Por conta disso, ao anunciarem a migração do início da Fase 4 para o Disney+, a empresa suscitou a curiosidade: como eles se comportariam frente ao formato propriamente dito? A Marvel seria capaz de sustentar uma narrativa difusa e não condensada nas duas horas e meia que acostumou o público a assistir, com óculos 3D e um baldão de pipoca com manteiga? O fim de WandaVision responde algumas dessas questões.

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O horror de Os Novos Mutantes

Poster do filme com estética dos anos 1980 no qual aparecem os cinco personagens principais. Ao fundo vemos um desenho estilizado de um urso com olhos vermelhos flamejantes. A frente o nome do filme também em vermelho.
Os Novos Mutantes (The New Mutants) teve sua data de estreia original marcada para abril de 2018 (Foto: Reprodução)

Ana Laura Ferreira

Que a pressa é inimiga da perfeição, todos nós sabemos, mas isso não quer dizer que tempo e qualidade necessariamente caminham juntos, sendo Os Novos Mutantes a prova viva disso. Com quase três anos de atraso para chegar às telas, o longa dirigido por Josh Boone se concretiza como uma amarga volta aos cinemas. Um trailer misterioso e a interminável espera, atrelados ao sedento desejo dos espectadores pela tela grande, foram a receita perfeita para a decepção e para o sentimento de desperdício de bons atores, boas histórias e bons personagens. 

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Homem-Aranha: Longe de Casa dá férias a Marvel nos cinemas

Homem-Aranha: Longe de Casa é o oitavo filme do herói a ser lançado nos cinemas (Foto: Reprodução)

Vitor Evangelista

O segundo capítulo da saga do Homem-Aranha veio cedo demais. Menos de três meses depois da avalanche Vingadores: Ultimato, a Marvel trazer de volta o Cabeça de Teia é uma jogada arriscada. Sim, podemos combinar que não dependia só deles, a parceria com a Sony exigia um filme do Teioso no catálogo neste verão americano. 

É amargo o gosto que fica na boca depois de assistir o épico contra Thanos e absorver suas consequências para a franquia, lembrando que logo menos Peter Parker e cia iam voltar a se balançar por teias na Europa. Com isso estabelecido, Longe de Casa aceita a posição de epílogo da Saga do Infinito e semeia pistas para as futuras estações da Marvel nos cinemas.

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Vingadores: Ultimato acena para o futuro mas prioriza o passado

Vai existir um mundo pré e pós-Ultimato (Foto: Reprodução)

Vitor Evangelista 

Ultimato é o apogeu do cinema de heróis. Saúda o americanismo e reverencia tudo que a Marvel lançou as telonas nos últimos onze anos. O quarto capítulo dos Vingadores, aliás, pode (e deve) ser avaliado em duas correntezas: em primeiro lugar, o arco final dos mascarados, a finalização da Saga do Infinito; e, num segundo olhar, o filme é um grande manicômio criativo vomitado dos gibis. E nada poderia ser melhor.

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Capitã Marvel é muita areia pro caminhãozinho dos fãs de filmes de herói

(Foto: Marvel Studios)

Lara Ignezli

No último longa lançado pela Marvel Studios antes da chegada do esperado Vingadores: Ultimato, somos apresentados à combate Vers, da raça alienígena  Kree. No enredo, acompanhamos sua transformação em Capitã Marvel, carregando o título do filme e o elo no Universo Cinematográfico do estúdio. A história começa quando a protagonista já adquiriu os super-poderes e durante o desenvolvimento do filme seu passado vai sendo revelado através de flashbacks sobre sua vida humana, como a pilota de avião Carol Danvers. Duas raças da Casa das Ideias estão em guerra, os Kree e os Skrull, e é em uma das missões para o povo Kree que Carol tem o primeiro contato com o planeta Terra e com agentes já conhecidos da S.H.I.E.L.D.

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Venom: um filme perdido no tempo

Num nebuloso narrativo e visual, Venom não enriquece o gênero de heróis e termina se mostrando mais do mesmo (Foto: Reprodução)

Vitor Evangelista

Onze anos já se passaram desde que o mundo assistiu à finalização da trilogia do Homem-Aranha, dirigida por Sam Raimi, e foi apresentado ao alienígena parasita que antagoniza as aventuras do Amigão da Vizinhança. Agora, Venom rouba o holofote para si, protagonizando uma aventura solo cinematograficamente dispensável. Numa sucessão de blocos narrativos sem consistência no roteiro frágil e na direção caduca de Ruben Fleischer, a coprodução Sony e Marvel patina ao tentar contar a história de origem do (anti-herói?) vilão do Homem-Aranha. Herói, inclusive, que nem citado é. Venom funcionaria perfeitamente como um derivado dos filmes de Sam Raimi, quinze anos atrás.

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Cineclube Persona – Junho/2018

Canarinho Pistola: representante oficial do Brasil na Copa, seja dos amantes do futebol ou não. (Foto: Reprodução)

Guilherme Hansen, Raul Galhego

Por conta de imprevistos, o Cineclube do mês de maio não foi ao ar, mas seguimos com a programação normal com um plus do destaque de maio e o remake-sequência mais esperado de junho! Vale a conferida.

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Vingadores – Guerra Infinita: o auge e o começo do fim

Os heróis enfrentam a maior ameaça do universo. (Foto: Reprodução)

Pedro Fonseca

Dez anos após o início de sua jornada nos cinemas, o Marvel Studios entrega em Vingadores: Guerra Infinita sua maior obra e define o ponto de virada  para o que vem a seguir. O filme representa o auge de toda a construção do universo de heróis e proporciona ao  público um reencontro com um vasto panteão repleto de seus astros. Porém, em meio a uma história repleta de heróis, é o vilão que toma a cena nessa saga. Continue lendo “Vingadores – Guerra Infinita: o auge e o começo do fim”

As super-heroínas da Marvel e o desgaste de ter que roubar a cena o tempo todo

(Créditos: Reprodução)

Lara Ignezli

O MCU (Universo Cinematográfico Marvel, do inglês original Marvel Cinematic Universe) completa em 2018 dez anos de existência. Desde que nasceu, 28 (isso mesmo, vinte e oito) filmes foram lançados e 0 (isso mesmo, zero) tiveram como personagem principal uma mulher. A primeira fase se iniciou com Homem de Ferro (2008), a segunda em 2013 com o lançamento de Homem de Ferro 3 e a terceira — e atual — vem em 2016 com Capitão América: Guerra Civil. Continue lendo “As super-heroínas da Marvel e o desgaste de ter que roubar a cena o tempo todo”

Vingadores: a realização do sonho nerd

A primeira aparição da equipe super heróis no cinema completa 6 anos em 2018

O filme foi responsável por reunir um dos maiores grupos de herói da Marvel. (Foto: Wikipedia.com)

Pedro Fonseca

Há 6 anos, os estúdios Marvel concretizaram um dos projetos mais ambiciosos do cinema nos últimos tempos. Com a estreia do filme Vingadores (2012), seu universo compartilhado, que já marcava quatro anos de existência ao longo de cinco filmes, finalmente tomou forma e estabeleceu uma base para as inúmeras produções que o estúdio lançaria nos anos seguintes, assim como para o ápice de toda essa história, que ocorrerá em “Vingadores: Guerra Infinita”.
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