Os Melhores Filmes de 2024

Sexualidade, Terror e protagonismo feminino foram os destaques do ano (Texto de Abertura: Davi Marcelgo e Guilherme Leal/Arte de capa: Nicole Tiemi Kussunoki)

Qual imagem te lembra o Cinema em 2024? A Zendaya com os seus twinks do tênis ou da ficção científica? O discurso poderoso da Demi Moore no body horror de Coralie Fargeat? Ou você se lembra da marcante cena de Eunice Paiva e seus cinco filhos na sorveteria? O fato é que as mulheres dominaram as telonas e foram reconhecidas pelo público e crítica com histórias memoráveis. Ao todo, 33 obras foram mencionadas na lista de Melhores Filmes do Ano do Persona. De profissionais do sexo a vampiros sugadores de casadas, os longas-metragens citados possuem uma caractéristica que os une: o êxito em provocar sentimentos que ultrapassam a pupila e acessam outras partes do corpo para te fazer sentir.

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A verdade é que Cruella surpreende os desfiles, impressiona os críticos e conquista os holofotes

Foto retangular de uma cena de Cruella. A atriz Emma Stone está no centro, em pé, com braços e pernas abertas, com o corpo inclinado para a esquerda. Ela é branca e possui os cabelos presos no alto, metade branco (lado esquerdo dela) e metade preto (lado direito dela). Ela usa um vestido comprido metade preto (do lado direito) e metade branco com manchas pretas (lado esquerdo), como um dálmata. Próximo ao peito, tem três fivelas pretas. O vestido possui um capuz preto. Ela usa botas pretas compridas e luvas curtas pretas de renda. Ela segura uma bengala preta na mão direita. Emma está numa passarela. Ao fundo, tem fumaça colorida e fogos de artifício. Em ambos os lados da passarela, estão a plateia, com pessoas aplaudindo e fotógrafos.
“Eu sou mulher, me ouça rugir” (Foto: Disney)

Júlia Paes de Arruda

Pensar na existência de um segundo live action da vilã de 101 Dálmatas não era muito animador. Seria à altura da icônica performance de Glenn Close na adaptação de 1996? Pois é, quando Emma Stone apareceu num look exuberante, já deu pra notar que não seria igual ao outro. De protagonistas, os cachorros passaram a ser meros figurantes. A antagonista invade a Londres da década de 70 carregada pela moda, cheia de frustrações e mágoas de um passado solitário. Original, criminosa, vestida para matar. É assim que Cruella se apresenta para nós. 

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