O Poderoso Chefão: ainda uma oferta irrecusável

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Gabriel Leite Ferreira e Nilo Vieira

Segundo Francis Ford Coppola, um termo-chave que defina o tema de suas produções é crucial para seu desenvolvimento – para ele, “sucessão” seria a escolha em relação à sua obra mais celebrada, O Poderoso Chefão (1972). Não há como negar que se trata de uma opção acertada, mas outra palavra parece fazer maior justiça: contradição. Continue lendo “O Poderoso Chefão: ainda uma oferta irrecusável”

We are the music makers: a trilha sonora da era das máquinas

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Nilo Vieira

Não é novidade que o processo de isolamento pode render ótimos trabalhos artísticos; só membros do Pink Floyd, por exemplo, já lançaram ao menos três grandes tratados sobre o assunto. Todavia, na era contemporânea, não há vertente sonora que capture essas experiências solitárias de maneira mais ampla e criativa que a música eletrônica. Valendo do gancho de aniversários, trataremos de algumas das mais impactantes – criadas por personalidades reclusas ou em períodos de isolamento. Continue lendo “We are the music makers: a trilha sonora da era das máquinas”

A depressão na arte, nua e crua: Parte I

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Nilo Vieira

O fim do semestre letivo se aproxima e, junto dele, o início do outono também. O ritmo acelerado e sufocante imposto pelos trabalhos finais, somada à alta tensão política que vivenciamos na modernidade líquida, só acentua o tom melancólico da estação. Neste cenário, não há trilha mais pontual que clássicos de cantautores solitários do folk – muitas vezes armados apenas de um violão e uma voz frágil. Continue lendo “A depressão na arte, nua e crua: Parte I”

Melhores discos de Fevereiro/2017

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E mais um mês incansável para nossa curadoria! Para evitar gafes iguais a do Oscar 2017, passamos o carnaval debulhando discos para trazer só a nata para você. Dentre sons na medida para quem não curte sambar e álbuns certeiros para mandar aquele passinho, nossos favoritos de fevereiro:

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La La Land: o sabor agridoce da nostalgia

La-La-LandJoão Pedro Fávero e Nilo Vieira

Não é incomum ouvirmos expressões como “bom mesmo era antigamente, quando…”, mesmo que de pessoas jovens, sendo disparadas em debates sobre produtos culturais e midiáticos. Damien Chazelle, diretor de La La Land e atualmente com 32 anos, parece sofrer de uma sensação nostálgica do mais alto nível, sentindo saudades de uma era não vivenciada por ele. Continue lendo “La La Land: o sabor agridoce da nostalgia”

Moonlight: gay kid, m.A.A.d city

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Nilo Vieira

Artistas negros sempre estiveram entre os mais importantes e inovadores em todos os segmentos, ainda que o reconhecimento fosse tardio ou quase inexistente. Na década atual, porém, este cenário vem mudando, dado que as lutas sociais da população negra são cada vez mais constantes e visualizadas: mais do que nunca, exigem ser vistos, ouvidos e representados dignamente, especialmente na arte. Continue lendo “Moonlight: gay kid, m.A.A.d city”

Melhores discos de Janeiro/2017

Começamos o ano assim!
Começamos o ano assim!

Adriano Arrigo, Gabriel Leite Ferreira, Matheus Fernandes e Nilo Vieira

Férias? Praia? Que nada! Nossa incansável curadoria passou esses 31 dias escavando a interwerbs, a fim de trazer os destaques mensais da música para você.

O ano ainda não começou a engrenar, mas isso não significa que faltaram bons sons em janeiro – os nossos favoritos você pode conferir abaixo:

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Yu-Gi-Oh!: só o demônio explica

Seto Kaiba e Yami Yugi: o coração das cartas
Seto Kaiba e Yami Yugi: o coração das cartas

Nilo Vieira

No último dia 18, Yu-Gi-Oh! Duel Links foi lançado oficialmente em território nacional. O game está disponível gratuitamente na App Store de dispositivos móveis, e suas únicas exigências são conexão com a Internet e permissão para compras no aplicativo – sem espionagem aqui, crianças, fiquem tranquilas! Continue lendo “Yu-Gi-Oh!: só o demônio explica”

João Gordo: para o bem geral, um traidor

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Nilo Vieira

Não é de hoje que biografias de artistas nacionais causam polêmica no Brasil. Entre grupos de artistas consagrados propondo censura e livros que mais parecem lavação de roupa suja, poucos títulos recentes parecem se importar em cumprir o básico exigido pelo formato. Nem mesmo nas telonas a coisa melhora, com resultados variando entre o pouco aprofundado, desfiles de clichês e retratos romantizados ao extremo. Continue lendo “João Gordo: para o bem geral, um traidor”

O homem que caiu em Berlim

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Nilo Vieira

Em 1976, David Bowie fez sua primeira grande aparição no cinema, no papel do alienígena Thomas Jerome Newton, em O Homem Que Caiu Na Terra. Nenhuma grande novidade, visto que encarnar um extraterrestre já havia lhe rendido o estrelado anos antes e sempre fora, em essência, um artista visual. No entanto, o filme dirigido por Nicolas Roeg adiantaria não apenas a capa do próximo disco do britânico, como também realçou um aspecto peculiar em sua carreira até então: a fragilidade humana. Continue lendo “O homem que caiu em Berlim”