Em ‘Gigantes’, BK com novos ritmos e a mesma essência

“Falando alto para sermos gigantes”: a capa, assinada pelo artista plástico Maxwell Alexandre, dá conta da versatilidade e variedade do segundo disco de BK’ (Foto: Reprodução)

Elder John

Após mais de dois anos do lançamento de Castelos & Ruínas (2016), BK lançou no dia 31 de outubro seu segundo disco, intitulado Gigantes, com 13 faixas. Anteriormente, o rapper carioca havia lançado dois EPs nomeados Antes dos Gigantes Chegarem Vol. 1 & 2 (2017), criando expectativa para o tão esperado álbum.

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“Nunca nos separamos, sempre fomos os Tribalistas!”

A tribo em uma só voz (Foto: Heloísa Manduca)

Heloísa Manduca

Tríade, trinômio, trindade, trímero, triângulo, trio, trinca, três, terno, triplo, tríplice, tripé, tribo. Os Tribalistas – Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte – se apresentaram no último sábado, 18 de agosto, no Allianz Parque em São Paulo. A turnê Juntos Somos Um Só faz parte do segundo álbum homônimo do grupo lançado no ano passado (2017).

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João Rock 2018: A procura de uma reação

“Mas as pessoas na sala de jantar / Estão ocupadas em nascer e morrer”: o Tropicalismo completa 50 anos em 2018 (Foto: Reprodução)

Camila Araujo

A edição do João Rock 2018 homenageou o movimento tropicalista, que surgiu no final dos anos 60 representado, na música, por nomes como Tom Zé, Os Mutantes, Gilberto Gil, Caetano Veloso, entre outros. O movimento surgiu no auge da ditadura, em que a censura era uma frequência social. A turma da Tropicália clamava por sensibilidade, resistência e luta. Utilizavam-se de metáforas, performances, e diversos mecanismos para burlar o sistema. Não é por menos que Caetano e Gil foram exilados para a Inglaterra, além de muitos outros nomes a época.

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Milton Nascimento e Lô Borges: para muito além da esquina

Nilo Vieira

Já faz duas horas e ainda não achei um parágrafo inicial impactante o suficiente. Os dois maiores mitos sobre o fazer crítico surgem a cada nova tentativa: um texto sobre um disco tão canonizado precisa ser definitivo, ainda mais em data simbólica. E imparcial, não se esqueça. Continue lendo “Milton Nascimento e Lô Borges: para muito além da esquina”

Tribalistas e a minha velha infância

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Elisa Dias

A possibilidade de escrever crítica musical foi anulada automaticamente do meu plano de ideias no momento em que a cogitei. Simplesmente porque, em segundos, um pequeno fluxo de pensamentos a respeito me mostrou quão complexa é a minha relação com a música. Complexa porque, a meu ver, a minha visão a respeito é a mais baudelairiana possível, sem indícios de qualquer análise técnica que comprove de alguma forma o que eu quero dizer. Um texto crítico sem embasamento é mais um achismo pro mundo – e o mundo já está bem cheio disso, convenhamos. Continue lendo “Tribalistas e a minha velha infância”

Criolo na espiral do samba

criolo espiral de ilusão samba

Rapper lança seu quarto autoral com referências do samba raiz e critica a atual política brasileira

Heloísa Manduca

No dia 28 de abril, o rapper Criolo lançou seu mais recente trabalho. O novo disco leva como título Espiral de Ilusão. Agora, com uma pegada totalmente nova, trouxe todas as faixas em ritmo de samba. Bem, pensando melhor, o ritmo não foi tão inédito assim; o que foi surpreendente é o fato de todas as 10 faixas do álbum se basearem nele.   Continue lendo “Criolo na espiral do samba”

Belchior: quarenta anos de um delírio com coisas reais

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Nilo Vieira

A ditadura militar, imposta no ano de 1964 e acabando só mais de duas décadas depois, foi um dos períodos mais sinistros da história brasileira: direitos humanos violados, inflação quebrando recordes e censura geral sobre imprensa e manifestações artísticas são alguns exemplos dos males da época – e apenas para ficar nos mais conhecidos. Entretanto, é curioso reparar que grande parte dos discos tidos como os mais representativos da cultura brasileira foram produzidos e lançados justamente nesses anos de chumbo. Continue lendo “Belchior: quarenta anos de um delírio com coisas reais”

O Soul e o Sou de Liniker

O cantor agitou a cidade de Bauru com seu ritmo, sua voz e seu estilo

linikerO cantor durante apresentação no SESC Bauru (Foto: Vinicíus Gálico)

Vinícius Gálico

A black music de Liniker invadiu a cidade de Bauru e levou uma multidão para o show do cantor e seu grupo, os Caramelows, no ginásio do SESC na última quarta-feira (20). O show faz parte da turnê de seu novo EP “Cru”, lançada pelo selo independente Vulkania.  Com apenas três músicas – “Zero”, “Caeu” e “Louise du Brésil”, Liniker agitou as redes sociais alcançando mais de 1 milhão de visualizações no YouTube em apenas uma semana. Sem divulgação ou assessoria de comunicação para anunciar o lançamento, o cantor pegou muita gente de surpresa, e desde então continua surpreendendo a todos por onde passa com sua voz, estilo e atitude – e em Bauru não foi diferente.

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Trupe Chá de Boldo em São Paulo: Temperatura Inconstante

Banda empolgou o público com seu maior hit, mas decepcionou no desfecho do espetáculo

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A Trupe já conta com 10 anos de estrada (Foto: Divulgação)

Victor Pinheiro

O grupo musical Trupe Chá de Boldo trouxe seu repertório experimental para duas apresentações no Sesc Santana, em São Paulo, no sábado (16) e domingo (17). O setlist foi repleto de faixas do novo álbum da banda, Presente (2015), mas  também contou com sucessos da obra anterior, Nave Manhã (2012).

 Usando toda sua potência instrumental, a Trupe mostrou seus arranjos característicos para começar o espetáculo com força total e  arrancar aplausos, gritos e dança. O marcante trio feminino formado por Ciça Goés, Julia Valiengo e Leila Pereira, nos vocais, o rodízio de instrumentos entre os integrantes e as simpáticas performances no palco foram essenciais para levantar a apresentação.

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Los Hermanos: Amor e Ódio

loshermanos2A banda no show de São Paulo (foto: Vinícius Gálico)

Vinícius Gálico

O cenário musical brasileiro de 2015 foi marcado pelo inesperado reencontro da banda Los Hermanos. A princípio seria apenas uma apresentação no aniversário de 450 anos da cidade do Rio de Janeiro, mas não demorou muito para que anunciassem mais dois shows na capital carioca, a fim de atender a demanda dos fãs. O anúncio se tornou viral nas redes sociais e fãs do país inteiro mobilizaram pedidos de shows em suas cidades. A partir disso, o que era pra ser um único show se transformou numa turnê nacional.

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