CHROMAKOPIA: entre caos sonoro e lírica introspectiva, Tyler, The Creator revela sua essência mais autêntica

A capa de CHROMAKOPIA, de Tyler, The Creator, traz uma foto marcante do artista vestido com um uniforme militar e usando uma máscara que imita o formato de seu próprio rosto. Tyler, um homem negro de 33 anos, com cabelo crespo e escuro, aparece com a mão direita levantada, em um gesto que sugere que está se expressando. O fundo é predominantemente escuro, com uma faixa de luz que destaca sua silhueta, adicionando profundidade e dramaticidade à imagem.
CHROMAKOPIA estreou na parada musical americana Billboard Hot 200 e permaneceu no ranking por mais de três semanas (Foto: Columbia Records)

Talita Mutti

Em uma mistura de confusão e autoconhecimento, Tyler, The Creator revela seu verdadeiro ‘eu’ em CHROMAKOPIA, lançado em Outubro de 2024. Com faixas marcadas por sua produção criativa e autêntica, repletas de composições que constroem uma experiência completa e imersiva, a obra consolida a relevância do cantor na cena musical. Tyler Gregory Okonma explora um outro lado do rap atual, com oito álbuns de estúdio na discografia, ele constroi narrativas através dos alter egos que marcam cada trabalho, junto de uma produção carregada de elementos que o difere de outros artistas da cena. Okonma externa pensamentos e temas que o assombram, refletindo cada fase da própria vida, mas sempre por trás de um personagem.

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143: o crime de Katy Perry é amar demais

Capa do disco 143 da cantora Katy Perry. Na arte, Katy Perry, uma mulher branca de olhos claros e cabelos escuros, está se projetando para fora de um portal. Ela está vestindo panos translúcidos que censuram o suficiente de seu corpo. Perry olha para cima sendo levada por esse porta, que se trata de uma névoa em formato de coração, que a encobre com cores quentes e frias, como vermelho e azul.
143 estreou em sexto lugar na parada musical estadunidense Billboard Hot 200 (Foto: Capitol Records)

Nathalia Tetzner

Receber de volta todo o amor que já foi perdido pode ser uma experiência avassaladora. Depois de ser rejeitada pela mídia com Witness (2017) e tentar recuperar seu sorriso com Smile (2020), Katy Perry retornou com a proposta mais promissora dos últimos anos de sua carreira. O antecipado 143 surgiu em meio a um rebrand, no mínimo, polêmico. Perry, no sexto álbum de estúdio, arrisca tudo novamente. Dessa vez, em nome de batimentos cardíacos aflorados, o que a induz para um portal que acaba a levando para o lugar comum.

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