Parasita e os monstros que alimentamos

A Coreia do Sul escolheu Parasita como seu representante ao Oscar 2020 (Foto: Neon)

Vitor Evangelista 

O Cinema sul-coreano fez barulho ao ganhar o prêmio máximo de Cannes alguns meses atrás. Parasita, obra prima do diretor Bong Joon-Ho, quebra a barreira da língua e orquestra um espetáculo de tirar o fôlego. As nuances violentas de uma família pobre e sua simbiose à classe rica são idealizadas num longa que não se cansa de passar a perna em seu espectador.

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Bacurau – um conto distópico da resistência nordestina

Se for assistir, assista na paz. (Foto: Reprodução)

Egberto Santana Nunes

Depois de meses trilhando festivais e colecionando prêmios pelo mundo, Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles desembarcam no Brasil, país onde nasceu, cresceu e se inspira Bacurau, o mais novo longa-metragem dos recifenses, em parceria com Sônia Braga (Aquarius, 2016) e Emilie Lesclaux na produção. O Persona esteve na cabine e coletiva de imprensa em São Paulo, nessa última terça, 20, e atesta sucesso e expectativa do maior nome do cinema nacional contemporâneo.

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Tarantino encontra em Hollywood um refúgio para segundas chances

Tarantino coroa seu trio dourado: Brad Pitt, Leonardo DiCaprio e Margot Robbie (Foto: Reprodução)

Vitor Evangelista

Era uma vez um diretor consagrado e com promessa de aposentadoria. Em seu nono filme, esse mesmo diretor decide voltar ao fim da década de 60. O auge do movimento hippie e o declínio da Era de Ouro do cinema norte-americano. Quentin Tarantino não brinca em serviço e chega aqui em seu trabalho mais otimista, quase um sonho distante, de alguém que é apaixonado pela arte que produz.

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Cineclube Persona – Junho/2019

A reunião mais comentada do mês: Mônica no Mônicaverso. (Foto: Reprodução)

O clichê é inevitável: junho é o mês da entrada de grandes blockbusters e os filmes para crianças. Tá chegando as férias, o capitalismo fala mais alto. Tivemos desde as animações que a gente só descobre nos trailers antes das sessões até live-actions e sequências mais esperadas do ano. No entanto, a nossa seleção cinéfila cavou mais a fundo e trouxe os grandes eventos do streaming e da TV, inclusive produções que não tiveram tanto alarde, mas foram os destaques de junho desse mês no cineclube do Persona. Confira!

Egberto Santana, Gabriel Oliveira F. Arruda, Mariana Godoy

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Rocketman: Um musical baseado em pura fantasia

(Foto: Reprodução)

Ana Laura Ferreira

Algumas bandas, músicas e cantores são atemporais. Esse é o caso de Elton John que, com mais de cinco décadas de carreira, continua sendo um dos maiores nomes do meio. Com canções que contemplam todas as idades, estreou no último dia 28 o longa do homem foguete: Rocketman. Dirigido por Dexter Fletcher, o filme é tudo que Bohemian Rhapsody tentou ser.

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Fênix Negra: a mutante mais poderosa do universo X-Men e nem precisa de manopla

Sophie Turner comanda o fechamento de uma das franquias mais populares do cinema (Divulgação)

Mariana Godoy

A nova estreia da Marvel Entertainment, Fênix Negra, traz o desfecho de quase 20 anos de história dos mutantes, desde a estreia de X-Men em 2000. É o último filme de super-heróis distribuído pela 20th Century Fox e é perceptível a influência negativa da Disney nas mudanças. Este é o primeiro filme dirigido por Simon Kinberg, que está envolvido com a franquia como produtor e roteirista desde o início.

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O discurso feminista por trás dos 15 anos de Meninas Malvadas

(Foto: Reprodução)

Ana Laura Ferreira

“Às quartas-feiras, nós usamos rosa”, “no dia 3 de outubro, ele me perguntou que dia era”, “Regina George trai o Aaron Samuels toda quinta na sala de projeção em cima do auditório”. Se você reconhece essas frases, com certeza faz parte da geração Mean Girls. Geração essa marcada pela tentativa de fazer o barro acontecer. Mas, por quais motivos, mesmo depois de 15 anos, o filme Meninas Malvadas ainda é um ícone da cultura POP?

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As noites continuam doces na Arábia

Quem não compra o peixe de Aladdin nos vinte primeiros minutos muito provavelmente sairá amargurado da sala de cinema (Foto: Reprodução)

Jho Brunhara e Vitor Evangelista 

Produzir um live action não é uma tarefa simples, como muitos casos que não terminaram tão bem. Embora aconchegante, Cinderela (2015) é imemorável, Dumbo (2019) é um fracasso e Christopher Robin (2018) não atinge seu verdadeiro potencial. Mesmo que imperfeito, Aladdin (2019) reinventa a animação original e mostra um mundo ideal a ser seguido.

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Vingadores: Ultimato acena para o futuro mas prioriza o passado

Vai existir um mundo pré e pós-Ultimato (Foto: Reprodução)

Vitor Evangelista 

Ultimato é o apogeu do cinema de heróis. Saúda o americanismo e reverencia tudo que a Marvel lançou as telonas nos últimos onze anos. O quarto capítulo dos Vingadores, aliás, pode (e deve) ser avaliado em duas correntezas: em primeiro lugar, o arco final dos mascarados, a finalização da Saga do Infinito; e, num segundo olhar, o filme é um grande manicômio criativo vomitado dos gibis. E nada poderia ser melhor.

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Jump In! e o questionamento da masculinidade tóxica

(Foto: Reprodução)

Júlia Paes de Arruda

Muitos filmes abordam a figura do herói como corajoso por enfrentar seu inimigo. Harry Potter superou sete livros para enfim derrotar Voldemort. Daniel San mostrou sua força vencendo Johnny no torneio. Mas em  Jump In!, o protagonista Izzy é corajoso porque ele prefere pular corda ao invés de lutar boxe.

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