Nilo Vieira
Apenas colocar Nevermind como o disco mais importante da década de noventa não apenas é redundante, como se revela um reducionismo. É justamente pelo fato do álbum ter se tornado “vaca sagrada” em tão pouco tempo que reside o grande conflito de ser mais discutido do que, propriamente, ouvido. Os embates nem sempre são prolíficos: existem os detratores sórdidos, que opinam que uma banda citada como influência por um segmento de qualidade questionável no rock (o “pós-grunge”, cujos maiores representantes são os odiados Nickelback e Creed) não pode ter credibilidade, ao mesmo passo em que tem-se os admiradores ferrenhos ou até os pouco críticos (do tipo que opina “eu detesto esse disco, mas ele é sensacional, porque é importante”). Continue lendo “Nirvana: 25 anos depois, o espírito adolescente permanece mais forte que nunca”