Revolver: 50 anos do início da fase psicodélica dos Beatles

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Capa feita com desenhos e colagens pelo artista alemão Klaus Voorman

Mariana Faria

Experimentação: essa é a palavra-chave que define o que o sétimo álbum dos Beatles representou no repertório da banda. Lançado em agosto de 1966, Revolver trouxe inovações não só para a banda inglesa, mas também para todo o cenário musical dos últimos anos da década de 60.    Continue lendo “Revolver: 50 anos do início da fase psicodélica dos Beatles”

Os quinze anos de Is This It e a nostalgia no rock

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Nilo Vieira

Em 2001, o estouro causado pelo segundo disco do Nirvana, o clássico Nevermind, estava prestes a completar uma década. Claro que existiu vida inteligente no rock (e fora dele também, obviamente) nesses quase dez anos, mas não era algo satisfatório para a indústria musical, que ainda clamava por um novo álbum que causasse fenômeno comercial parecido – e que trouxesse junto de si uma outra figura messiânica, para poder vendê-la como “a voz da nova geração”.

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Os melhores discos de Julho/2016

Matheus Fernandes e Nilo Vieira

O mês de julho realmente foi um período de férias: mesmo com discos esperados e álbuns acima da média, o saldo foi de vacas magras. Mesmo assim, não foram 31 dias perdidos – cá estão oito lançamentos que merecem o seu tempo e atenção.

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Blink 182 – California: A saída de Tom DeLonge e o início de uma nova fase

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Rhaida Bavia

Lançado oficialmente no dia 1 de julho, o mais recente trabalho da banda Blink-182, California, nos convida a uma viagem nostálgica a praticamente todos os  álbuns anteriores do trio punk que, ao longo de mais de 20 anos, conquistou milhares de fãs falando de conspirações alienígenas e decepções amorosas em suas músicas. Continue lendo “Blink 182 – California: A saída de Tom DeLonge e o início de uma nova fase”

Os melhores discos de Junho/2016

Matheus Fernandes e Nilo Vieira

Apesar de alguns aguardados lançamentos mainstream terem sido, no mínimo, decepcionantes, junho ainda teve sua cota de bons álbuns. Artistas underground dos mais diversos gêneros movimentaram o mundo da música com seus discos, que fazem parte de nossa lista.

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Novo álbum dos Peppers é um conflito entre fantasmas do passado, presente e futuro

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Victor Pinheiro

Desde a saída de John Frusciante em 2009, os Red Hot Chilli Peppers enfrentam a desconfiança de seus fãs. Sobretudo depois da crítica apontar a falta de familiarização do substituto Josh Klinghoffer como um dos fatores responsáveis pela falta de tempero do último álbum, I’m With You (2011). No entanto, qualquer curioso que pesquisar o passado da banda deve perceber que a trajetória dos Peppers está recheada de mudanças, inclusive na formação e nas propostas musicais.

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The Smiths: a luz que nunca se foi

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Da direita para a esquerda: Andy Rourke, Morrissey, Johnny Marr e Mike Joyce

Nilo Vieira

Em 1984, quando questionado sobre o porquê da escolha do nome The Smiths, o vocalista Morrissey respondeu que queria o nome mais ordinário possível para sua banda. Mal sabia ele que, em pouco tempo, o quarteto provaria estar muito acima de um grupo comum: com seus dois primeiros álbuns de estúdio (e a compilação Hatful Of Hollow, também essencial), os Smiths se destacaram por sua combinação de sonoridade orgânica – em contraponto ao uso exagerado de sintetizadores, comum naquela década – com o lirismo poético de Morrissey, que abordava tanto temas cotidianos como tabus com uma dosagem certeira de dramaticidade, referências literárias e ainda assim permanecia acessível ao grande público.

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Prince: a chuva que virou tempestade

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Nilo Vieira

No último feriado de Tiradentes, a fatídica notícia: o cantor, multi-instrumentista e ator Prince havia sido encontrado morto em seu próprio estúdio. Não tardaram a surgir milhares de homenagens ao redor do mundo – em forma de textos, fotos, covers ou simplesmente por troca de cores em logotipos -, a maioria em referência ao maior sucesso de Prince, “Purple Rain”.

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