Junho marca o início do verão americano e também celebra o orgulho LGBTQ. Artisticamente, o mês seis costuma ser um dos mais frutíferos do ano. Amém! E acaba que é muita música boa para míseros 30 dias. Os nossos momentos preferidos estão elencados abaixo.
Após a separação dos Jonas Brothers no ano de 2013, ninguém imaginaria que voltaríamos a falar dos irmãos Jonas em 2019. O retorno veio de surpresa (pra alguns), mas a verdade é que a separação dos Jonas Brothers nunca colocou um ponto final na história desses irmãos – eles apenas apertaram o pause.
De acordo com a crítica do site Pitchfork, “Os Jonas Brothers não precisavam de uma completa reinvenção para retornar. Eles só precisavam de um começo limpo.” E é com esse espírito que a banda lançou os singles ‘Sucker’ e ‘Cool’, marcando o início de uma nova era para os irmãos Jonas. Continue lendo “O retorno dos Jonas Brothers e a busca pela felicidade”
No primeiro dia de junho, o terceiro álbum do Blink-182, Enema of the State, completou 20 anos. O disco foi responsável por impulsionar a banda formada, até então, por Mark Hoppus, Tom DeLonge e Travis Barker e é, sem dúvidas, seu maior e o melhor trabalho. Mais do que um divisor de águas do pop-punk, Enema of the State é considerado uma bíblia para os adolescentes intrincados do final dos anos 90 e começo dos anos 2000.
Adriano Arrigo, Egberto Santana, Gabriel Leite e Leonardo Santana
A sua mãe gosta dele. A comunidade LGBT+ ama dele. Assim como a família real britânica e a cantora Lady Gaga. Elton John é um monstro da cultura pop, com três dezenas de discos lançados e uma elogiada cinebiografia saindo do forno. Rocketman (Dexter Fletcher, 2019) já é considerado o primeiro filme de um grande estúdio a retratar o sexo entre dois homens de forma natural e explícita, exigência feita por Elton pessoalmente. Fica a dica de uma discografia que, apesar dos altos e baixos, é brilhante.
Os registros que deixamos abaixo são também recomendações pessoais do Persona. Maio foi um mês de trabalhos muito grandes para seus respectivos públicos e tem música para muitos gostos e tribos. Aproveitem!
A tristeza é contagiosa, talvez até mais que a felicidade, e em uma geração que valoriza tanto estar na bad, certos álbuns são indispensáveis para madrugadas em que o fundo do poço é o único local possível da terra para se estar. Em maio, o arrebatador I Never Learn, terceiro álbum de Lykke Li, completou cinco anos. A cantora do hit I Follow Rivers se mudou da Suécia para Los Angeles após um término, onde passou dois anos escrevendo o disco. O resultado foram nove músicas poderosas, cruas e destruidoras.
O ciclo de vida de um one hit wonder é curto e traiçoeiro. Depois do sucesso, tentativas de replicá-lo e o ostracismo costumam fazer parte do roteiro. Mas Carly Rae Jepsen, dona de uma das músicas mais vendidas da história, não é vítima do passado. Ela uniu a aura dionísica das pistas dos anos 80 com amor sem vergonha de ser e conquistou a todo mundo que deu atenção ao impecável E•MO•TION (2015). Quatro anos depois, mais um sucessor difícil é posto em seu caminho: conseguimos nos apaixonar por ela uma terceira vez?
Banda do interior paulista mescla o rock progressivo com a riqueza da música brasileira
Vinícius Gálico
As vivências em uma universidade vão muito além das experimentadas nas salas de aulas, nós sabemos. Entre a rotina de estudo e perrengues inerentes à esta fase, também se encontram boas descobertas, aprendizados e possibilidades. Para cinco estudantes do interior de São Paulo, por exemplo, a graduação resultou em uma banda e novos rumos. Faz poucos dias, aliás, que esta mesma banda, a Zandare, está em uma nova etapa: com diplomas e instrumentos em mãos, acabam de lançar o seu primeiro trabalho autoral. O EP, Batizado de Pétalas Solares, é fruto de muito trabalho e experimentação. Nos próximos parágrafos, você irá conhecer um pouco sobre a trajetória da banda até aqui.
Tudo bem, eu sei que houve outros shows tão bons quanto o deles. Alguns podem até ter sido melhor. E eu também sei que sou suspeita a falar, já que essa é uma das minhas bandas favoritas. Mas como acredito que festival não está passando por uma de suas melhores épocas, vou tentar convencê-los através de fatos, fotos e relatos de que aquela noite foi memorável e um dos maiores responsáveis foram o Twenty One Pilots.
A segunda metade dos anos 70 e o início dos anos 80 trouxeram, em um curto período de tempo, uma cena musical que daria à luz vários outros gêneros – além de grande influência aos já consolidados. Contemporânea aos altos e baixos do punk, New Wave fez parte da revolução do pós-punk, que trouxe novas experimentações e influências ao gênero. Por mais que seja um termo ainda nebuloso (como muitas das subdivisões do rock), foi um dos fatores mais importantes para os estilos musicais e estéticos que viriam nas décadas seguintes. Continue lendo “A cena New Wave: tão competente que se contradisse”
Carlos Botelho, Gabriel Leite Ferreira e Leonardo Santana
Morreu ontem (30) a sambista Beth Carvalho, no Rio de Janeiro, devido a complicações de um problema na coluna. Eterna voz da Estação Primeira de Mangueira, nasceu em 1946 no bairro carioca da Gamboa, berço do samba, e chegou em Marte: sua versão de Coisinha do Pai foi escolhida pela NASA para uma de suas operações no planeta vermelho.
A Madrinha do Samba presenteou a cultura brasileira com outros clássicos, como Andança e Vou Festejar. Beth é, sem dúvida alguma, uma das maiores vozes do samba. É patrimônio brasileiro.
Em luto, o Persona apresenta nossa seleção mensal de melhores lançamentos musicais. Abril foi bastante frutífero, mas perdeu muito no final. Boa leitura!