Dentre hypes de horror cinematográfico de 2017 a filmes que são um terror… de se assistir (era melhor ter ido ver o filme do Pelé), a edição de outubro do Cineclube Persona traz três títulos de destaque. Confira: Continue lendo “Cineclube Persona – Outubro/2017”
Categoria: Cinema
Foi preciso mais do que látex para o Príncipe das Sombras se tornar um clássico dos anos 80
Adriano Arrigo
Se há uma memória que me remeta a seção de Terror das extintas locadoras, elas certamente está relacionada a algum filme de John Carpenter. Não que eu tenha assistido, mas a capa de A Cidade dos Amaldiçoados (1995) realmente me apavorava (ok, eu era uma criança medrosa), além do medo me cutucar no pôster da Enigma de Outro Mundo (1987). Como criança, o medo parecia morar nas capas escuras com algum monstro (ou parte dele) em evidência e, no verso dos VHS/DVD’s, o terror era acionado apenas com as melhores direções de arte e maquiagem. Continue lendo “Foi preciso mais do que látex para o Príncipe das Sombras se tornar um clássico dos anos 80”
Mesmo dentro de excessos, Blade Runner 2049 consegue ser real
Em meio a tantas réplicas no cinema, Denis Villeneuve emplaca um sci-fi com alma em um universo que parecia até então intacto
Adriano Arrigo
Se formos parar para pensar, o universo de Blade Runner nunca fora estranho para Denis Villeneuve. A passar por Incêndios (2010), e, mais recentemente, por O Homem Duplicado (2013) e A Chegada (2016), Villeneuve demonstrou extrema interesse em descobrir o propósito do Ser humano, tanto através da sua linguagem cinematográfica quanto nos roteiros em que trabalha. E Blade Runner 2049 não foge às regras que o diretor canadense rege seu universo particular. Continue lendo “Mesmo dentro de excessos, Blade Runner 2049 consegue ser real”
Mãe! é uma polêmica alegoria crítica ao egocentrismo divino
Luigi Rigoni
Polarizando opiniões tanto de crítica como público, o novo filme de Darren Aronofsky, é indiscutivelmente uma obra cinematográfica peculiar. A narrativa, carregada de metáforas e de simbolismos, insere o espectador em uma atmosfera sufocante, despertando um sentimento de impotência diante do cenário surrealista. A falta de nomes dos personagens, monótonas sequências do início do longa e, principalmente, as alusões bíblicas, o confirmam como uma obra pretensiosa, que não almeja, em momento algum, ser facilmente digerida pelo grande público. Continue lendo “Mãe! é uma polêmica alegoria crítica ao egocentrismo divino”
Cineclube Persona – Setembro/2017

Após o sucesso da inauguração em agosto, o Cineclube retorna mais ousado™. Alternando entre os blockbusters comentados e produções polêmicas, selecionamos quatro filmes para tecer breves impressões. Confira: Continue lendo “Cineclube Persona – Setembro/2017”
Feito na América: um episódio de Narcos lançado no cinema
Heloísa Manduca
Na última quinta-feira, dia 14, foi lançado nos cinemas brasileiros o filme Feito na América, longa dirigido por Doug Liman (“No Limite do Amanhã”, 2014). O destaque imediato do filme é ter o galã Tom Cruise no elenco novamente. Desta vez, ele aparece de uma forma mais descontraída e engraçada, que fazem sua atuação ser longe de ser problemática – ao contrário do enredo proposto pelo filme.
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Bingo: o Brasil não é para amadores
Adriano Arrigo
Quem vem acompanhando o cinema brasileiro nos últimos anos, pode ter ficado ansioso com a cinebiografia do Bozo® brasileiro, que, devido a direitos autorais, chamaremos de Bingo. Bingo: O Rei das Manhãs é um destaque no cinema do país que está conseguindo de forma espantosa emplacar longas com alto rigor estético alinhado muito bem a assuntos tipicamente – se não exclusivos – do Brasil.
Cineclube Persona – Agosto/2017
Esta é a primeira postagem do Cineclube Persona! Trata-se de uma seleção mensal dos filmes que foram lançados no Brasil no último mês. Porém, diferente da nossa seleção mensal de discos, o Cineclube Persona busca encontrar produções relevantes, mas que não necessariamente agradaram nossos colaboradores.
Para começar, temosas adaptações de Death Note e Valerian para o cinema, a refilmagem do clássico O Estranho que Nós Amávamos e a presença do cinema brasileiro com João, o Maestro e O Filme da Minha Vida.
Confira abaixo nossa seleção.
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But I’m a Cheerleader já dizia: identidade de gênero não tem a ver com orientação sexual
Bárbara Alcântara
But I’m a Cheerleader (1999) é um filme que, a princípio, parece se tratar do clássico drama da saída do armário. A sinopse: Megan (Natasha Lyonne, a Nicky de Orange is the New Black) é uma adolescente americana padrão. Loira, magra, bonita, líder de torcida, com boas notas, que frequenta a igreja e tem um namorado de dar inveja. Tudo parece caminhar bem em sua vida. Até que ela descobre que a forma que olha para as amigas durante os treinos não é a mesma que olha para seu namorado enquanto o beija; que a atração física que sente é pelas primeiras e, não, pelo segundo – como era o esperado; que os seus gostos e atitudes não são assim tão “padrões”. Megan é lésbica. Continue lendo “But I’m a Cheerleader já dizia: identidade de gênero não tem a ver com orientação sexual”
Dunkirk: a mãe da esperança é a provação
Guilherme Reis Mantovani
Christopher Nolan é um dos cineastas mais aclamados da atualidade. Não apenas por seu talento indiscutível e reincidente, mas por sua versatilidade em abordar temáticas diferentes em filmes que mantêm um nível de excelência considerável. Por uma década e meia, uma legião de fãs fervorosos chegou a duvidar de sua capacidade de falhar, sobretudo após obras-primas como Amnésia (2000), A Origem (2010) e Interestelar (2014). Continue lendo “Dunkirk: a mãe da esperança é a provação”