8 mortes e 1 narrativa: Gato de Botas 2 traça as nuances de entender sobre a vida e a morte

Cena do filme Gato de Botas 2. Na imagem vemos dois personagens, um sendo um lobo branco cartunizado com olhos vermelhos e um capuz preto, a qual é a Morte. Enquanto, ao seu lado, encontramos um gato com chapéu preto de pena amarela, uma capa preta, pelos ruivos e olhos verdes. O Gato segura um copo de leite nas mãos e ambos estão conversando de forma próxima.
Como qualquer boa história, tudo começa em um taverna (Foto: DreamWorks)

Dante Zapparoli

Uma narrativa a qual ouvimos desde os filmes de velho oeste é a de que lutar contra a Morte é algo impossível. Em Gato de Botas 2: O Último Pedido vemos mais uma faceta de um herói, que era considerado imortal e invencível, cair ao inevitável fim: o medo de sua história acabar.

Após 12 anos desde sua primeira produção, o Gato de Botas volta a ativa com mais uma aventura solo para as telas de cinema. A nova obra abre com uma estrela cadente que caiu na Terra e, segundo lendas, realizaria o desejo de quem a encontrasse. A narrativa se torna importante ao decorrer da história, pois é a motivação de sete personagens diferentes: o próprio Gato de Botas, Kitty Pata Mansa, Cachinhos Dourados e os Três Ursos, e João Trombeta.

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Animação não é coisa de criança, mas para a Academia…

Homenagem tendenciosa? Woody e Buzz apresentam o Oscar de Melhor Animação em 2016 para Divertida Mente, do mesmo estúdio que lhes deu vida (Capa: Ana Clara Abatte)

Nathan Nunes

Na manhã do dia 15 de Janeiro de 2015, Hollywood ficou em polvorosa com a falta do então favorito Uma Aventura Lego entre os indicados ao Oscar de Melhor Animação. Lembrado, ainda assim, na disputa de Canção Original com Everything is Awesome, o longa de Phil Lord e Christopher Miller (que seriam premiados anos depois por Homem-Aranha no Aranhaverso) foi preterido em razão de dois candidatos menos conhecidos: O Conto da Princesa Kaguya, do cultuado Studio Ghibli, e A Canção do Oceano, da pequena produtora irlandesa Cartoon Saloon. Completavam a lista Como Treinar o Seu Dragão 2, da DreamWorks, Os Boxtrolls, da LAIKA Studios, e o eventual vencedor Operação Big Hero da Disney. Apesar do esnobe, é notável que havia um equilíbrio na disposição dos estúdios por trás dos concorrentes naquele ano, abraçando tanto os gigantes quanto os independentes e estrangeiros

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Shrek: 20 anos de risadas e nostalgia

Cena do primeiro filme da franquia de Shrek. A imagem mostra dois personagens principais da trama: Shrek e Burro. Eles estão em uma vila com casas medievais com ornamentos azuis. Ambos estão ao centro da imagem e estão boquiabertos (surpresos). Shrek é um ogro careca, barrigudo e verde. Ele está vestindo camisa de manga longa branca, calça marrom e sapatos pretos. Ao lado esquerdo de Shrek, Burro é um animal quadrúpide cinza que não veste nenhum acessório.
Shrek quebrou recordes e padrões: o filme ficou de 2004 a 2010 como a animação com maior número de bilheteria do planeta – lucrando cerca de 484 milhões de dólares de bilheteria bruta (Foto: DreamWorks)

Gabriel Gomes Santana

Há duas décadas, o mundo foi contemplado com o lançamento de uma das animações que mais revolucionaram o Cinema: Shrek. Essa prestigiada obra-prima reuniu o que há de melhor sobre piadas de duplo sentido, referências icônicas, paródias e lições de vida sobre autoaceitação e felicidade. Dentre todas essas qualidades, que tal relembrarmos com detalhes a grandeza desse gigante cinematográfico?

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De fã para Mestre: 5 anos dos aprendizados de Kung Fu Panda 3

Cartaz de divulgação do filme Kung Fu Panda 3. Na imagem, o personagem Po está ao meio segurando um bambu. Ao lado direito de Po temos os personagens Mestre Shifu, a Garça e Li, pai de Po. Ao lado esquerdo temos as personagens Tigresa e a panda Mei Mei. Ao fundo, cenário de natureza puxando para tons de cinza e azul com árvores, montanhas e cachoeiras no estilo chinês.
Kung Fu Panda 3 estreou em janeiro de 2016 com orçamento de US$ 145 milhões (Foto: Reprodução)

Geovana Arruda

Sabe aquele sonho de todo fã: conhecer seu ídolo, se tornar amigo dele, ficar horas e horas imaginando os momentos que viveriam juntos? O panda mais cativante do cinema fecha a trilogia de filmes sendo a demonstração fiel de um verdadeiro fã. Mesmo após 5 anos, Kung Fu Panda 3 consegue representar tão bem o sentimento que temos quando algo bom acontece, e nos sabotamos pensando “eu? um mero mortal?”.

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Como Treinar o Seu Dragão 3 traz um final emocionante e catártico para a aclamada franquia

A aguardada conclusão da franquia que iniciou em 2010 (Foto: Reprodução)

Gabriel Oliveira F. Arruda

Seria difícil imaginar, em 2010, o que a franquia aptamente denominada Como Treinar o Seu Dragão se tornaria. Baseado vagamente na série de livros homônima de Cressida Cowell, o primeiro filme conta a história da amizade improvável entre um viking e um dragão, capaz de dar fim a gerações de violência. Mas mais do que isso, o filme contou uma história de amadurecimento pautada em subversões de conceitos de masculinidade e de heroísmo prevalentes na grande maioria de histórias de fantasia, oferecendo uma nova perspectiva para a jornada do herói e dos passos que a acompanham.

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