O instinto grita de volta nos 10 anos de The Hunting Party

Capa do álbum The Hunting Party. A imagem tem um fundo cinza superior, semelhante à fumaça, que vai em degradê para o branco na parte inferior. No centro superior, está uma criatura segurando um arco e uma flecha, que parecem ser feitos de ossos. Essa criatura não é identificável, mas tem alguns espinhos semelhantes à estalactites em cor de gelo, e se parece com uma estátua pela coloração cinza de mármore.
A chegada desse álbum é um alívio para os fãs da banda, que voltam a bater cabeça após seu lançamento (Foto: Warner Records)

Maria Vitória Bertotti 

Eles estão em sua forma mais animalesca possível e com fome por Música. Foi com essa premissa que, há 10 anos, a banda norte-americana Linkin Park lançava seu sexto álbum de estúdio, The Hunting Party. A obra pode ser lida como um retorno às origens do rock mais pesado, que beira o visceral mas não esquece dos testes melódicos e eletrônicos de seus outros registros. Com mensagens certeiras e um ritmo perfeitamente equilibrado, o projeto é facilmente um dos melhores álbuns da discografia da banda.

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Para mergulhar em Radical Optimism é preciso segurar o fôlego

Imagem da capa do álbum Radical Optimism. Na foto, a cantora Dua Lipa está dentro do mar, com a parte do peito para cima fora d ́ água. Ela está no canto esquerdo da foto, no lado direito há um tubarão, para fora do mar está sua barbatana principal. Ao fundo, o céu está no fim da tarde, com o azul contrastando com o laranja do sol. Há dois pássaros voando. Dua Lipa e o tubarão estão ao fundo da imagem, na frente em destaque está o mar. Dua Lipa é uma mulher branca, na faixa dos 30 anos de idade. Ela possui cabelos lisos longos na cor vermelha, usa brincos e uma roupa na cor dourada.
A nova promessa de Dua Lipa chegou aos streamings no Brasil em Maio (Foto: Warner Records)

Davi Marcelgo e Guilherme Machado Leal

Na música pop, artistas femininas são colocadas a prova a cada trabalho que realizam. Criam-se rivalidades entre cantoras, de Madonna à Gaga até Taylor Swift e Katy Perry. Seja pela sonoridade, pelos vocais ou pela composição, as mulheres do gênero musical precisam se esforçar duas vezes mais se comparadas aos cantores masculinos. Com Dua Lipa, a situação não foi diferente: desde a sua estreia, com o álbum homônimo, mesmo com números exorbitantes – a exemplo o clipe de New Rules, que possui mais de três bilhões de visualizações no Youtube –, a cantora não ficou ilesa das críticas devido aos seguintes questionamentos: ‘ela vai aprender a dançar?” e ‘ela irá superar o primeiro trabalho?’. Após o lançamento do Future Nostalgia, em 2020, a britânica provou que, daqui 40 anos, vamos sentir saudades do seu dance-pop.

Agora, iniciando a sua terceira era, Radical Optimism, a artista se afasta da sonoridade que abordou durante os três anos do seu segundo disco. No lançamento de Dance The Night para Barbie (2023) e os três singles, o público quis testar a albanesa ao apontar que o novo projeto seria uma coleção de descartes do FN. Porém, desde Houdini, a influência de Kevin Parker (Tame Impala) com os arranjos de sintetizadores e pianos elétricos, deixaram claro a pegada psicodélica do mais recente trabalho, distanciando-se dos laços com as pistas de danças da década de 1990. Mas será que com as diferenças, o mergulho de Dua Lipa entre tubarões é tão profundo e memorável quanto seu antecessor? 

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Unlimited Love: o antigo novo Red Hot Chili Peppers

Capa do álbum Unlimited Love da banda Red Hot Chili Peppers. Na imagem quadrada colorida, vemos uma outdoor com o logo da banda aceso em cor vermelha, no centro está escrito Unlimited Love com luzes em cor vermelha e amarela e abaixo escrito Red Hot Chili Peppers com luzes em cor verde. Ao fundo vemos a cidade de Los Angeles em meio ao crepúsculo do dia, à contraluz.
Lançado no Dia da Mentira, Unlimited Love é o 12º álbum na carreira do Red Hot Chili Peppers, e marca o retorno de John Frusciante (Foto: Warner Records)

Bruno Andrade

Mais de uma década separam a saída de John Frusciante do Red Hot Chili Peppers e o lançamento de Unlimited Love, álbum que marca seu retorno triunfal. Nesse período, muitas coisas aconteceram. O guitarrista Josh Klinghoffer, visto desde sempre como um pupilo de Frusciante, ingressou no grupo, gravou dois álbuns e depois foi retirado do RHCP, como ele próprio revelou em entrevista. Tudo indicava que o retorno de Frusciante – visto há anos como o clássico guitarrista do quarteto, mesmo que outro guitarrista tivesse dominado o instrumento antes dele – seria o esforço genuíno em recuperar a faísca dos anos dourados. Embora essa seja uma característica visível no projeto lançado em 1º de abril, Unlimited Love não soa como ninguém além dos próprios Chili Peppers.

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