Raquel Dutra
“Era uma vez, um grupo de mulheres dotadas de poderes sobrenaturais…” poderia sussurar o âmago de As Bruxas do Oriente (Les Sorcières De L’Orient, no original), apenas no caso de o filme em questão não se dedicar à uma história real que em nada se assemelha com os contos de fadas que conhecemos. A atmosfera que o documentário cria na seleção da 45ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, no entanto, é quase a mesma de um conto fantástico, criada na tela do diretor Julien Faraut à medida em que ele nos apresenta a narrativa de uma equipe de voleibol do Japão da década de 60 considerada uma das melhores do mundo todo.