Bruno Andrade
De um lado, Truman Capote; um dos maiores expoentes do chamado novo jornalismo, autor de A sangue frio (1965) — livro que, como ele próprio anunciou, inventou o “romance de não-ficção”. Do outro, Tennessee Williams, nome de peso entre os dramaturgos do século XX, conhecido por criar obras transcendentes e tendo recebido duas vezes o prêmio Pulitzer. O que ambos tinham em comum? Além do fato de terem sido escritores consagrados, possuírem nomes iniciados pela letra T e terem sido homossexuais em um Estados Unidos repressivo, os dois foram amigos. No documentário Truman & Tennessee: Uma Conversa Pessoal, que compõe a seção Perspectiva Internacional da 45ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, a diretora Lisa Immordino Vreeland estabelece um diálogo possível entre esses dois gigantes.
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