
Caroline Campos e Vitor Evangelista
Luana Muniz viveu uma vida coletiva. Isso não é apenas dito, mas também mostrado pelo filme que carrega, além de seu nome, uma alcunha muito singular: Filha da Lua. Travesti, ativista, atriz, prostituta e Rainha da Lapa. Bocuda, intensa, carismática e protetora. Sob as lentes de Rian Córdova e Leonardo Menezes, o mundo conhece e se despede daquela que já deveria estar marcada na memória de um país ensinado a odiar minorias.
No mês em que é celebrado o Dia do Documentário Brasileiro, Luana Muniz – Filha da Lua busca o sóbrio no lugar do quimérico. Unidos na direção, os cineastas revisitam momentos da vida da artista, partindo do hoje para retomar as cicatrizes que formaram a armadura dessa guardiã da comunidade LGBTQIA+. Mas se engana quem pensa que os 78 minutos de rodagem pintam Luana como uma santa padroeira.
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