Em Hit Me Hard and Soft, Billie Eilish tira o fôlego e o devolve como um novo sopro de vida

Imagem quadrada ambientada embaixo da água. Uma porta branca está aberta, próxima à superfície, no canto superior central da imagem. Em um lugar azul escuro, é possível ver caída flutuando a cantora Billie Eilish, uma mulher branca de olhos claros e cabelos longos, lisos e escuros. . Ela veste roupas escuras e largas, e cai em direção ao fundo.
Billie Eilish demonstra que não há espaço para sorte em seu sucesso estrondoso com um novo álbum de tirar o fôlego – em todos os aspectos (Foto: Darkroom)

Aryadne Xavier

Quando surgiu na mídia em 2015, Billie Eilish ainda caminhava a passos tímidos ao lado de seu irmão e parceiro mais íntimo na Música, Finneas O’Connell. Juntos, eles criaram uma das canções mais tocantes do ano, Ocean Eyes, e deixaram como marca registrada esse jeito único de gerar uma composição: sincero, sentimental e com um ar de caseiro, que aproxima o ouvinte do autor com  uma verdade quase universal. Em todos seus trabalhos, essas características ficam marcadas, mas em Hit Me Hard and Soft, Eilish escancara todos os seus sentimentos e se expõe de ponta a ponta em cada uma das canções. Muito mais madura e consciente do que faz, a artista eleva o nível técnico de suas produções e sua poesia emociona ainda mais. Nesse ponto, já nem faz sentido não assumir a estrela musical que ela é. Continue lendo “Em Hit Me Hard and Soft, Billie Eilish tira o fôlego e o devolve como um novo sopro de vida”

Há cinco anos, Taylor Swift achava que tinha encontrado seu amor dourado em Lover

Imagem da capa do álbum Lover de Taylor Swift. Taylor está vestindo uma camiseta branca, com mechas azuis em seu cabelo loiro. Ela tem um desenho de coração em glitter rosa ao redor de um dos olhos. O fundo é um céu com nuvens em tons de rosa, roxo e azul. A palavra Lover está escrita em glitter rosa no topo da imagem.
Taylor Swift dá adeus à escuridão de reputation e ressurge nas cores pasteis de um dia ensolarado (Foto: Valheria Rocha)

Arthur Caires

Ao contrário do que a era reputation (2017) proclamava, a “antiga Taylor” não estava morta, e ela ressurgiria mais forte do que nunca em Lover, de 2019. Deixando para trás a escuridão, as cobras e os dramas públicos, o sétimo álbum de estúdio de Taylor Swift abraça a luz do dia, borboletas coloridas e o amor em suas várias formas. É um retorno à forma da artista, que focou em lembrar ao público geral que a cantora de All Too Well ainda tinha as características que todos amavam: compositora, sonhadora e verdadeira consigo mesma.

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A subversão em camadas de Brat and it’s completely different but also still brat

Capa do álbum de remixes de brat. Imagem quadrada com fundo verde vibrante contendo texto em preto, exibido de forma invertida (espelhada). A frase é: 'Brat and it's completely different but also still Brat', traduzindo-se para 'Brat e é completamente diferente, mas ainda assim Brat'.
Em entrevista à Apple Music, Charli XCX revelou que o motivo da simplicidade da capa de Brat foi para economizar na sessão de fotos (Foto: Atlantic Records)

Henrique Marinhos

Não é novidade que ‘ser brat’ é sobre quebrar regras. Charli XCX não só entende isso como vive essa filosofia há um bom tempo. Brat and it’s completely different but also still brat é paradoxal e só poderia ser assim. A coletânea de remixes – se é que podemos definir assim – não se trata da adição de versos ou uma versão estendida; é uma desconstrução completa do álbum original, completamente diferente e, ainda assim, brat.

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143: o crime de Katy Perry é amar demais

Capa do disco 143 da cantora Katy Perry. Na arte, Katy Perry, uma mulher branca de olhos claros e cabelos escuros, está se projetando para fora de um portal. Ela está vestindo panos translúcidos que censuram o suficiente de seu corpo. Perry olha para cima sendo levada por esse porta, que se trata de uma névoa em formato de coração, que a encobre com cores quentes e frias, como vermelho e azul.
143 estreou em sexto lugar na parada musical estadunidense Billboard Hot 200 (Foto: Capitol Records)

Nathalia Tetzner

Receber de volta todo o amor que já foi perdido pode ser uma experiência avassaladora. Depois de ser rejeitada pela mídia com Witness (2017) e tentar recuperar seu sorriso com Smile (2020), Katy Perry retornou com a proposta mais promissora dos últimos anos de sua carreira. O antecipado 143 surgiu em meio a um rebrand, no mínimo, polêmico. Perry, no sexto álbum de estúdio, arrisca tudo novamente. Dessa vez, em nome de batimentos cardíacos aflorados, o que a induz para um portal que acaba a levando para o lugar comum.

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BRAT não reinventa a roda, ele queima pneu

Capa do álbum brat, da cantora Charli xcx. A capa é totalmente verde neon com o escrito “brat” em letras minúsculas, em preto e pixeladas.
Uma jogada de marketing e tanto: qualquer um pode fazer o que quiser com o conceito de BRAT em bratgenerator.com (Foto: Atlantic Records)

Henrique Marinhos

Provando por ‘A+B’ que opera nas margens do mainstream, não por falta de talento ou oportunidade, mas porque simplesmente quis assim, Charli XCX tornou-se uma força motriz na Arte contemporânea. Um álbum. Um movimento. Um estilo de vida. BRAT é quase inadjetivável e não tem espaço para introspecções ou profundidades poéticas excessivas. É o agora.

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Sex and the City, o poder do streaming e a cultura dos revivals

Na imagem, da esquerda para a direita, estão as personagens Miranda, Samantha, Charlotte e Carrie. Elas estão em uma festa, rindo juntas enquanto seguram copos de coquetel. Miranda está vestida com um vestido vermelho sem mangas, Samantha usa um vestido vermelho com detalhes de acessórios brilhantes, Charlotte está com um vestido preto e uma expressão alegre, e Carrie veste um vestido preto com detalhes brancos, com o cabelo preso em um rabo de cavalo. Ao fundo, outras pessoas participam da festa.
Sex and the City é um dos pilares da cultura da década de 2000 (Foto: HBO)

Arthur Caires

Em Abril de 2024, Sex and the City entrou no catálogo da Netflix e foi novamente popularizada. Originalmente, a série esteve no ar de 1998 a 2004, mas foi com o poder da maior plataforma de streaming do mercado que se tornou, mais uma vez, o assunto do momento. E assim, de uma hora para outra, as redes sociais foram dominadas pelas frases de efeito de Carrie, discussões sobre como a protagonista é uma péssima amiga e vários tutoriais de como fazer o famoso drink Cosmopolitan.

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Íntimo e poderoso: cinco anos de thank u, next

Capa do álbum "thank u, next" da cantora Ariana Grande. Ela está deitada de costas, parcialmente de cabeça para baixo na imagem. Ariana está com os olhos fechados e um sorriso suave nos lábios. Ela usa um batom escuro, um delineado preto e seu cabelo comprido está solto, caindo para baixo. No pescoço e no peito de Ariana, há escritas em preto, formando o nome do álbum. O fundo da imagem é de uma cor pastel suave, um tom de rosa claro.
Após um ano conturbado, Ariana Grande apresentou ao mundo o grandioso thank u, next (Foto: Alfredo Flores)

Guilherme Barbosa

Dois anos após o lançamento de um de seus álbuns mais majestosos, o Dangerous Woman, Ariana Grande lançou o doce Sweetener. Mas foi apenas seis meses depois, em Fevereiro de 2019, que ela apresentou ao público um de seus trabalhos mais poderosos, íntimos e bem sucedidos de toda sua carreira. thank u, next, seu quinto disco de estúdio, nasceu após um ano conturbado e movimentado na vida da cantora.

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Las Mujeres Ya No Lloran: quem nunca sofreu por uma traição que atire a primeira pedra

Capa do álbum Las Mujeres Ya No Lloran de Shakira. Na imagem vemos Shakira, mulher branca de cabelos castanhos claros, com um olhar reflexivo. Em suas bochechas escorrem lágrimas de diamante. Na parte superior direita lê-se o nome “Shakira” em branco. Já na parte inferior direita é possível ler “Las Mujeres Ya No Lloran”, título do álbum, também escrito na cor branca.
Las Mujeres Ya No Lloran obteve mais de 13,4 milhões de streams no Spotify em seu lançamento (Foto: Sony Music Latin)

Vitória Borges

Carinhosamente conhecida como a ‘primeira latina do mundo’ pelo público do X, antigo Twitter, a colombiana Shakira finalmente lançou seu tão aguardado 12º álbum. No intitulado Las Mujeres Ya No Lloran, a artista traz, em suas composições, dores e vivências após o divórcio do ex-marido Gerard Piqué, que ganhou grande repercussão nas redes. A obra possui uma profundidade emocional que ressoa fortemente em cada uma das faixas.

Lançado pela gravadora Sony Music Latin, o sucessor do hipnótico El Dorado – ganhador do Grammy de Melhor Álbum Pop Latino em 2018 – compartilha o recomeço em meio ao caos, combinando sentimentos com a clássica assinatura sonora de Shakira. A produção não foge muito do estilo da cantora, que consegue ‘dar sua cara a tapa’ nas faixas da obra e fazer uma saborosa limonada com os limões que foram jogados em seu colo.

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Em Something To Give Each Other, Troye Sivan celebra a liberdade

A fotografia retrata Troye Sivan sorrindo, de olhos fechados e entre as pernas de um homem branco, com uma expressão de êxtase. Troye é um homem branco e loiro, com traços finos e nariz angulado.
Em um ritmo dançante, o australiano vive os altos e baixos da vida com intensidade (Foto: Universal Music)

Fábio Gabriel Souza

A Arte precisa sempre ser inovadora? Essa pergunta guiou a discussão de muitos fãs, especialistas e entusiastas de cultura pop ao escutarem Something To Give Each Other. Troye Sivan, em seu terceiro álbum de estúdio lançado em Outubro de 2023, nos leva a uma viagem dançante, eletrizante e intimista, que celebra a liberdade de expressão queer. Longe de ser inovador e revolucionário, o álbum é o que se propõe a ser: pop

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Há cinco anos, Billie Eilish mostrava seus pesadelos com WHEN WE ALL FALL ASLEEP, WHERE DO WE GO?

Capa do álbum When We All Fall Asleep, Where Do We Go?, no centro há uma cama branca com edredom, lençol e travesseiro branco. Na beira da cama está a cantora Billie Eilish, uma mulher branca de cabelos escuros. Ela está usando meias, calça e camiseta branca. Seus olhos estão completamente brancos e ela sorri.
Há cinco anos, a cantora lançou seu primeiro álbum que a tornou a pessoa mais jovem a ganhar o prêmio de Álbum do Ano no Grammy (Foto: Kenneth Cappello)

Guilherme Barbosa

Billie Eilish entrou para a história em 2020, na 62ª edição do Grammy Awards, quando seu álbum de estreia aclamado, WHEN WE ALL FALL ASLEEP, WHERE DO WE GO?, ganhou o prêmio de Álbum do Ano, o que a tornou a garota mais jovem a conquistar essa categoria. Ao longo das 14 faixas que compõem o disco, a artista navegou por diferentes sentimentos, desde os melancólicos até os mais obscuros.

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