Foo Fighters: há 20 anos, novas cores e uma nova forma

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Vitor Portella

Lançado em 1997, The Colour and the Shape é o segundo álbum do Foo Fighters e também seu o mais vendido até hoje nos EUA, com mais de dois milhões de copias certificadas. No último dia 20, essa obra tão querida pelos fãs e que revolucionou a carreira da banda completa 20 anos de existência. Continue lendo “Foo Fighters: há 20 anos, novas cores e uma nova forma”

For Crying Out Loud: O assomar de Kasabian ao popular

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César Cabral

Sergio Pizzorno, compositor, guitarrista e às vezes vocalista do Kasabian, resolveu retomar um pouco do som característico da banda em seu início de carreira. “eu queria tentar e escrever um bom álbum de guitarra”, disse em entrevista ao jornal britânico ‘The Independent’.
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Daniela Mercury em Bauru: o axé necessário

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Crédito: Evandro Souza

Adriano Arrigo

“Mulher arretada” é a forma como Daniela Mercury se autointitulou entre uma e outra música, dentre as vinte e três tocadas na 13º Virada Cultural Paulista, em Bauru. Mercury se ajeitava no palco, sincronizava os braços e estufava o peito. “Gosto de quando termina a música assim”, comentou em um dos inúmeros apontamentos e discursos de sua apresentação. É a famosa pose que abre espaço para chamar as mulheres com forte presença de palco: diva. Mas, se tratando de uma figura que tanto se identifica com o Brasil, seu título tem que vir à brasileira, e mais especificamente, com gosto baiano. Continue lendo “Daniela Mercury em Bauru: o axé necessário”

Harry Styles e as novas direções

Harry Styles

Lara Ramos Ignezli

Pouco mais de um ano após a pausa da One Direction, Harry Styles volta ao mundo da música com seu primeiro álbum solo autointitulado. O disco foi lançado oficialmente no dia 12 de maio: uma junção das músicas que um Harry Styles pré-adolescente ouvia sozinho no quarto, a experiência pop que teve na boyband e o que pretende fazer daqui pra frente; uma agradável bagunça musical que exalta a indefinição do seu criador. Continue lendo “Harry Styles e as novas direções”

Criolo na espiral do samba

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Rapper lança seu quarto autoral com referências do samba raiz e critica a atual política brasileira

Heloísa Manduca

No dia 28 de abril, o rapper Criolo lançou seu mais recente trabalho. O novo disco leva como título Espiral de Ilusão. Agora, com uma pegada totalmente nova, trouxe todas as faixas em ritmo de samba. Bem, pensando melhor, o ritmo não foi tão inédito assim; o que foi surpreendente é o fato de todas as 10 faixas do álbum se basearem nele.   Continue lendo “Criolo na espiral do samba”

10 anos após Riot!, Paramore se encontrou ou se perdeu em After Laughter?

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Bárbara Alcântara

Quem ouviu de cabo a rabo o álbum Riot!, em 2007, e se apaixonou por Paramore, ficou no mínimo surpreso com o recém-lançado After Laughter. O 5º álbum de estúdio não se distancia só do repertório da banda: também foge completamente das tendências atuais. Em meio a um revival dos anos 90, e de um relativo retorno da popularidade do pop punk e do emo – estilos que fizeram a banda deslanchar – o lançamento traz baladinhas oitentistas, entre o new wave, o synthpop e o pop tropical. Continue lendo “10 anos após Riot!, Paramore se encontrou ou se perdeu em After Laughter?”

Há 35 anos, o The Cure atingia o fundo do poço com Pornography

The Cure ao vivo, em 1982
The Cure ao vivo, em 1982

João Pedro Fávero

Em 1982, o punk era apenas uma memória na Inglaterra, que via Margaret Thatcher  dominar a terra da rainha com seu conservadorismo. A energia do estilo deu lugar às sombras, emanadas por bandas que misturavam  guitarras cruas e o baixo pulsante com batidas de dance music e temáticas obscuras. A mais famosa das bandas oriundas dessa cena, o Joy Division, havia visto seu fim com a morte precoce do seu líder, Ian Curtis, que sofria com problemas pessoais – entregues de maneira palpável em sua arte, principalmente nas letras do seu último álbum, Closer (1980). Continue lendo “Há 35 anos, o The Cure atingia o fundo do poço com Pornography”

Melhores discos de Abril/2017

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Adriano Arrigo, Gabriel Leite, Matheus Fernandes e Nilo Vieira.

De volta do recesso com os dois pés no peito! Esprememos até a última gota, inclusive nos feriados, para trazer a seleção mais top possível. Ainda que a safra do mês anterior tenha sido mais empolgante, abril trouxe alguns dos discos mais aguardados no mainstream, além de pepitas underground. Cá vão nossos favoritos: Continue lendo “Melhores discos de Abril/2017”

Slanted and Enchanted: a estreia energética da banda definitiva do indie rock

O primeiro álbum do Pavement, ainda então um trio, comemora 25 anos. O ponto fora da curva da discografia, Slanted and Enchanted é também o disco mais marcante da banda

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Lucas Marques dos Santos

Neste começo de 2017 relembramos dois importantes lançamentos do Pavement, uma das bandas responsáveis pela identidade do indie rock dos anos 90. Se as composições de Brighten the Corners, de 1997, partilham do ar desleixado e melódico de jam sessions que é a marca registrada da banda, a estreia dos californianos em 1992, Slanted and Enchanted, é um ponto estranho em uma discografia tão uniforme. Além das claras diferenças sonoras – canções com guitarras mais barulhentas e estruturas sólidas –, temos, principalmente, uma diferença em atitude: Slanted and Enchanted é a declaração mais firme e enérgica do Pavement. Continue lendo “Slanted and Enchanted: a estreia energética da banda definitiva do indie rock”

A depressão na arte, parte 2: a morte é real

Phil Elverum
Phil Elverum

(a parte 1 é esta.)

Nilo Vieira

A música foi marcada pela morte em 2016. Além de perdas notáveis (David Bowie, Prince, Leonard Cohen, Phife Dawg e incontáveis outros), alguns dos álbuns mais elogiados do ano tiveram relação direta ou indireta com a mortalidade humana: o camaleão entregou sua última transformação em uma mensagem cifrada, Nick Cave lamentou a perda precoce do filho através de drones e metáforas, Cohen simplesmente aceitou que estava pronto para partir e o A Tribe Called Quest se viu na tarefa de carregar a tocha do membro falecido (bem como do hip hop em geral) adiante. Continue lendo “A depressão na arte, parte 2: a morte é real”