Em A Hora do Pesadelo, nem mesmo as canções infantis são inofensivos frutos da imaginação: tudo aparenta estar no domínio de Freddy Krueger.

Eduardo Rota Hilário
O ano é 1984, e os filmes de terror slasher estão a todo vapor. Eis que surge, brilhantemente, no meio de fórmulas para o sucesso, o então inédito A Hora do Pesadelo (A Nightmare on Elm Street). Dirigido por Wes Craven, mesmo diretor de Pânico, o longa-metragem baseado em histórias reais fortaleceu, por meio da inovação, o subgênero de horror em alta naquele momento. Diferente dos assassinos silenciosos e minuciosamente estrategistas até então conhecidos, como Jason Voorhees e Michael Myers, o público agora é convidado a mergulhar no estranho mundo de Freddy Krueger. Psicopata igualmente imprevisível e poderoso, foi ele quem trouxe um respiro necessário aos filmes da época, fugindo da mesmice.