Brenda Lee e o Palácio das Princesas resgata a memória da Anjo da Guarda das Travestis na impiedosa São Paulo da década de 80

 Fotografia das personagens da peça. Fundo brilhante feito com fitas de carnaval de cor prateada, que refletem luz azul e amarela. Da esquerda para a direita, está Isabelle, uma mulher negra de cabelo crespo estilo black power, vestindo shorts preto e uma camiseta amarela simples, embaixo de uma camisa rosa com as mangas dobradas até o cotovelo; Blanche, mulher parda de cabelos castanhos longos e lisos, veste uma camisa azul florida; Brenda Lee, mulher branca de cabelo loiro que usa um vestido laranja; Cínthia, mulher branca que veste preto e uma cartola; Raíssa, mulher parda de cabelos cacheados que usa um vestido rosa, e, finalmente, Ariela, mulher branca, de cabelo preto, usa um vestido que mescla as cores vermelho, roxo e rosa.
A peça foi exibida como parte do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto no Teatro Municipal Paulo Moura (Foto: FIT Rio Preto 2023)

Flora Vieira da Silva Amorim

Brenda Lee e o Palácio das Princesas, musical teatral escrito e produzido pela companhia Núcleo Experimental, conta a história de Brenda Lee (Verónica Valenttino), travesti que criou, na São Paulo da década de 1980, a primeira casa de apoio para pessoas trans e travestis portadoras do vírus HIV. Misturando a história real de Lee com cinco outras travestis inspiradas nas clássicas princesas da Disney, a peça de teatro vencedora dos prêmios Bibi Ferreira (Atriz Revelação em Musicais e Melhor Roteiro), APCA (Melhor Espetáculo do Ano) e Shell (Melhor Atriz) explora, de forma sensível e impactante, a realidade dessas mulheres no Brasil, que, desde aquele tempo, pouco mudou.

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