Adoráveis Mulheres foge do tédio das adaptações e reaquece o clássico

(Foto: Reprodução)

Laryssa Gonçalves de Lima

“Se eu fosse uma menina em um livro, isso tudo seria mais fácil.’’ A reflexão de Jo March (Saoirse Ronan), diante de suas angústias e a idealização de vida construída sob os livros durante sua formação, molda as percepções de vida da personagem e, também, do espectador. É realmente fácil sonhar com uma vida que pode não agradar as expectativas impostas socialmente sobre uma mulher? Apesar de ser uma obra historicamente um tanto quanto defensiva aos valores morais e civismo, na direção de Greta Gerwig, a mais nova adaptação de ‘Adoráveis Mulheres’, leva as personagens de Louisa May Alcott traçarem os caminhos que sempre sonharam e deixam questionamentos pontuais, contrariando a posição das mulheres da época.

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