
Ana Júlia Trevisan
Como continuar a carreira após um hit? Como produzir o segundo álbum quando o primeiro conta com a música que estourou nas rádios e marcou toda a trajetória da discografia? Era nesse embate que os Los Hermanos se encontravam após seu disco de estreia ter emplacado Anna Júlia, a famigerada fim de festa que tirou o Grammy de Chico Buarque e, até hoje, é responsável por registros em cartório (vide a pessoa que vos escreve).
É em meio às brigas da banda, confusão com a gravadora e uma aliança fiel com fãs que, em 2001, nasce Bloco do Eu Sozinho, reforçando ainda mais a parceria musical entre Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante, e marcando toda a escola de MPB unida ao rock alternativo construída pelos cariocas. Quebrando os próprios padrões, um dos discos mais importantes da música nacional alternativa foi criado e dita até hoje o rumo do gênero, servindo como fonte, direta ou indiretamente, dos trabalhos nacionais que o sucedem.
Continue lendo “Sem Carnaval, Bloco do Eu Sozinho completa 20 anos”