Os Últimos Dias de Laura Palmer: uma outra Twin Peaks

O filme foi mal recebido em 1992, mas hoje recebe uma nova apreciação. Diferente o bastante da série para incomodar alguns fãs, David Lynch apresenta uma outra perspectiva do universo Twin Peaks. Lucas Marques O longa-metragem Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer, de 1992, era, até este ano, o último vislumbre do universo da … Continue lendo “Os Últimos Dias de Laura Palmer: uma outra Twin Peaks”

Eraserhead: a grotesca história de um pesadelo real

Elisa Dias Quarenta anos atrás, David Lynch lançava ao mundo seu primeiro longa-metragem: Eraserhead. Com roteiro de 21 páginas e cinco anos de filmagens, devido a problemas de financiamento, o filme já começa a revelar, mesmo que de maneira não intencional, uma onda de contrastes – que vão desde a oposição entre claro e escuro … Continue lendo “Eraserhead: a grotesca história de um pesadelo real”

Ghost in the Shell: Bonito, mas sem alma

Matheus Fernandes As canônicas adaptações do teatro e da literatura ao cinema já foram consideradas, injustamente, uma afronta à pureza do cinema como forma de arte, situação explanada no artigo “Por um cinema impuro – Defesa da adaptação”, de André Bazin, onde o teórico aborda essa relação entre linguagens como essencial para o progresso do … Continue lendo “Ghost in the Shell: Bonito, mas sem alma”

We are the music makers: a trilha sonora da era das máquinas

Nilo Vieira Não é novidade que o processo de isolamento pode render ótimos trabalhos artísticos; só membros do Pink Floyd, por exemplo, já lançaram ao menos três grandes tratados sobre o assunto. Todavia, na era contemporânea, não há vertente sonora que capture essas experiências solitárias de maneira mais ampla e criativa que a música eletrônica. … Continue lendo “We are the music makers: a trilha sonora da era das máquinas”

Old Man Logan: o quadrinho inspirou o filme?

Eli Vagner Rodrigues Se você é daqueles que acham que os quadrinhos e os filmes de heróis infantilizam o público, tem alguma razão; mas, diante da atual indiferença em relação à própria crítica, sobretudo aquela que se coloca como resistência a sistemas culturais hegemônicos, este parece ser um problema menor. 

Kubo e as Cordas Mágicas: inovador, mas fiel ao stop motion

Nádia Saori Kubo e as Cordas Mágicas é um longa de animação indicado à categoria de melhor animação, concorrendo com Moana, Zootopia, A Tartaruga Vermelha e Minha Vida de Abobrinha, e a de melhores efeitos visuais, concorrendo com Doutor Estranho, Mogli: O Menino Lobo, Horizonte Profundo e Rogue One. Dirigido por Travis Knight e produzido … Continue lendo “Kubo e as Cordas Mágicas: inovador, mas fiel ao stop motion”

Moonlight: gay kid, m.A.A.d city

Nilo Vieira Artistas negros sempre estiveram entre os mais importantes e inovadores em todos os segmentos, ainda que o reconhecimento fosse tardio ou quase inexistente. Na década atual, porém, este cenário vem mudando, dado que as lutas sociais da população negra são cada vez mais constantes e visualizadas: mais do que nunca, exigem ser vistos, … Continue lendo “Moonlight: gay kid, m.A.A.d city”

O Rapaz e o Monstro: uma aventura sobre o amadurecimento

Patrick de Souza Na nossa cultura tão ocidentalizada, é normal que estejamos sempre voltados aos materiais produzidos pelas indústrias de massa norte-americanas. Nossas comidas, roupas e costumes sofrem enorme influência do Tio Sam, e acabamos por adotar seu mesmo estilo de entretenimento em séries e, principalmente, filmes. Acostumados com as grandes produções hollywoodianas, nomes como … Continue lendo “O Rapaz e o Monstro: uma aventura sobre o amadurecimento”

O atual Admirável Mundo Novo de Huxley

João Pedro Pinheiro Completaram-se, em 2016, os 75 anos da primeira edição brasileira (1941) de Admirável Mundo Novo, principal obra do escritor e visionário britânico Aldous Huxley, publicada inicialmente na Inglaterra, em 1931. E, embora escrito há mais de oito décadas, o livro continua surpreendendo com sua atualidade.

Andrei Tarkovsky: 30 anos sem o escultor do tempo

Nilo Vieira Filho de pai poeta e mãe atriz, o russo Andrei Arsenyevich Tarkovsky conviveu com a arte desde sua infância: ia a recitais, ouvia Bach, admirava quadros de Leonardo Da Vinci. Desse modo, não é surpresa que seu modo de fazer cinema tenha sido de um refinamento artístico raro e, mesmo com apenas sete … Continue lendo “Andrei Tarkovsky: 30 anos sem o escultor do tempo”